Taxa de desenvolvimento de força em diferentes velocidades de contrações musculares
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922009000700005 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi comparar a taxa de desenvolvimento de força (TDF) nas contrações isométrica e isocinética concêntrica a 60°.s-1 e 180°.s-1. Quatorze indivíduos do gênero masculino (idade = 23,1 ± 2,8 anos; estatura = 174 ± 31,3cm; massa corporal = 81 ± 12kg) realizaram inicialmente uma familiarização ao equipamento isocinético. Posteriormente, os indivíduos realizaram em ordem randômica cinco contrações isocinéticas máximas para os extensores do joelho a 60°.s-1 e 180°.s-1 para determinar o torque máximo concêntrico (TMC) e duas contrações isométricas máximas de 3s para determinar o torque máximo isométrico (TMI). O TMI (301,4 ± 56,0N.m) foi maior do que o TMC a 60°.s-1 (239,8 ± 42,2N.m) e 180°.s-1 (175,0 ± 32,5 N.m). O TMC a 60°.s-1 foi maior do que o TMC a 180°.s-1. Para os intervalos de 0-30ms e 0-50ms, a TDF na condição isométrica (1.196,6 ± 464,6 e 1.326,5 ± 514,2N.m.s-1, respectivamente) foi similar à TDF a 60°.s-1 (1.035,4 ± 446,2 e 1.134,3 ± 448,4N.m.s-1) e maior do que a 180°.s-1 (656,7 ± 246,6 e 475,2 ± 197,9N.m.s-1), sendo ainda que a TDF na contração concêntrica a 180°.s-1 foi menor do que a 60°.s-1. No intervalo de 0-100ms, a TDF da contração isométrica (1.248,8 ± 417,4N.m.s-1) foi maior que a obtida na contração isocinética rápida (909,2 ± 283,4N.m.s-1). A TDF obtida na contração isocinética lenta (1.005,4 ± 247,7N.m.s-1) foi similar à obtida na contração isométrica e na concêntrica isocinética rápida. No intervalo 0-150ms, a TDF isométrica (1.084,2 ± 332,1N.m.s-1) foi maior do que as concêntricas (60°.s-1 e 180°.s-1) (834,8 ± 184,2 e 767,6 ± 201,8N.m.s-1, respectivamente), não existindo diferenças entre estas duas últimas. Conclui-se que a TDF é dependente do tipo e da velocidade de contração, suportando a hipótese de que maiores velocidades de contração acarretam maior inibição do drive neural no início do movimento. |
id |
SBMEE-1_4bb07a5094b9e7f2f1294649b37bc8f9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1517-86922009000700005 |
network_acronym_str |
SBMEE-1 |
network_name_str |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Taxa de desenvolvimento de força em diferentes velocidades de contrações muscularescontração concêntricavelocidade angularisocinéticaO objetivo deste estudo foi comparar a taxa de desenvolvimento de força (TDF) nas contrações isométrica e isocinética concêntrica a 60°.s-1 e 180°.s-1. Quatorze indivíduos do gênero masculino (idade = 23,1 ± 2,8 anos; estatura = 174 ± 31,3cm; massa corporal = 81 ± 12kg) realizaram inicialmente uma familiarização ao equipamento isocinético. Posteriormente, os indivíduos realizaram em ordem randômica cinco contrações isocinéticas máximas para os extensores do joelho a 60°.s-1 e 180°.s-1 para determinar o torque máximo concêntrico (TMC) e duas contrações isométricas máximas de 3s para determinar o torque máximo isométrico (TMI). O TMI (301,4 ± 56,0N.m) foi maior do que o TMC a 60°.s-1 (239,8 ± 42,2N.m) e 180°.s-1 (175,0 ± 32,5 N.m). O TMC a 60°.s-1 foi maior do que o TMC a 180°.s-1. Para os intervalos de 0-30ms e 0-50ms, a TDF na condição isométrica (1.196,6 ± 464,6 e 1.326,5 ± 514,2N.m.s-1, respectivamente) foi similar à TDF a 60°.s-1 (1.035,4 ± 446,2 e 1.134,3 ± 448,4N.m.s-1) e maior do que a 180°.s-1 (656,7 ± 246,6 e 475,2 ± 197,9N.m.s-1), sendo ainda que a TDF na contração concêntrica a 180°.s-1 foi menor do que a 60°.s-1. No intervalo de 0-100ms, a TDF da contração isométrica (1.248,8 ± 417,4N.m.s-1) foi maior que a obtida na contração isocinética rápida (909,2 ± 283,4N.m.s-1). A TDF obtida na contração isocinética lenta (1.005,4 ± 247,7N.m.s-1) foi similar à obtida na contração isométrica e na concêntrica isocinética rápida. No intervalo 0-150ms, a TDF isométrica (1.084,2 ± 332,1N.m.s-1) foi maior do que as concêntricas (60°.s-1 e 180°.s-1) (834,8 ± 184,2 e 767,6 ± 201,8N.m.s-1, respectivamente), não existindo diferenças entre estas duas últimas. Conclui-se que a TDF é dependente do tipo e da velocidade de contração, suportando a hipótese de que maiores velocidades de contração acarretam maior inibição do drive neural no início do movimento.Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2009-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922009000700005Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.15 n.6 2009reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)instacron:SBMEE10.1590/S1517-86922009000700005info:eu-repo/semantics/openAccessCorvino,Rogério BulhõesCaputo,FabrizioOliveira,Anderson Castelo deGreco,Camila CoelhoDenadai,Benedito Sérgiopor2009-12-02T00:00:00Zoai:scielo:S1517-86922009000700005Revistahttp://www.scielo.br/rbmeONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@medicinadoesporte.org.br1806-99401517-8692opendoar:2009-12-02T00:00Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Taxa de desenvolvimento de força em diferentes velocidades de contrações musculares |
title |
Taxa de desenvolvimento de força em diferentes velocidades de contrações musculares |
spellingShingle |
Taxa de desenvolvimento de força em diferentes velocidades de contrações musculares Corvino,Rogério Bulhões contração concêntrica velocidade angular isocinética |
title_short |
Taxa de desenvolvimento de força em diferentes velocidades de contrações musculares |
title_full |
Taxa de desenvolvimento de força em diferentes velocidades de contrações musculares |
title_fullStr |
Taxa de desenvolvimento de força em diferentes velocidades de contrações musculares |
title_full_unstemmed |
Taxa de desenvolvimento de força em diferentes velocidades de contrações musculares |
title_sort |
Taxa de desenvolvimento de força em diferentes velocidades de contrações musculares |
author |
Corvino,Rogério Bulhões |
author_facet |
Corvino,Rogério Bulhões Caputo,Fabrizio Oliveira,Anderson Castelo de Greco,Camila Coelho Denadai,Benedito Sérgio |
author_role |
author |
author2 |
Caputo,Fabrizio Oliveira,Anderson Castelo de Greco,Camila Coelho Denadai,Benedito Sérgio |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Corvino,Rogério Bulhões Caputo,Fabrizio Oliveira,Anderson Castelo de Greco,Camila Coelho Denadai,Benedito Sérgio |
dc.subject.por.fl_str_mv |
contração concêntrica velocidade angular isocinética |
topic |
contração concêntrica velocidade angular isocinética |
description |
O objetivo deste estudo foi comparar a taxa de desenvolvimento de força (TDF) nas contrações isométrica e isocinética concêntrica a 60°.s-1 e 180°.s-1. Quatorze indivíduos do gênero masculino (idade = 23,1 ± 2,8 anos; estatura = 174 ± 31,3cm; massa corporal = 81 ± 12kg) realizaram inicialmente uma familiarização ao equipamento isocinético. Posteriormente, os indivíduos realizaram em ordem randômica cinco contrações isocinéticas máximas para os extensores do joelho a 60°.s-1 e 180°.s-1 para determinar o torque máximo concêntrico (TMC) e duas contrações isométricas máximas de 3s para determinar o torque máximo isométrico (TMI). O TMI (301,4 ± 56,0N.m) foi maior do que o TMC a 60°.s-1 (239,8 ± 42,2N.m) e 180°.s-1 (175,0 ± 32,5 N.m). O TMC a 60°.s-1 foi maior do que o TMC a 180°.s-1. Para os intervalos de 0-30ms e 0-50ms, a TDF na condição isométrica (1.196,6 ± 464,6 e 1.326,5 ± 514,2N.m.s-1, respectivamente) foi similar à TDF a 60°.s-1 (1.035,4 ± 446,2 e 1.134,3 ± 448,4N.m.s-1) e maior do que a 180°.s-1 (656,7 ± 246,6 e 475,2 ± 197,9N.m.s-1), sendo ainda que a TDF na contração concêntrica a 180°.s-1 foi menor do que a 60°.s-1. No intervalo de 0-100ms, a TDF da contração isométrica (1.248,8 ± 417,4N.m.s-1) foi maior que a obtida na contração isocinética rápida (909,2 ± 283,4N.m.s-1). A TDF obtida na contração isocinética lenta (1.005,4 ± 247,7N.m.s-1) foi similar à obtida na contração isométrica e na concêntrica isocinética rápida. No intervalo 0-150ms, a TDF isométrica (1.084,2 ± 332,1N.m.s-1) foi maior do que as concêntricas (60°.s-1 e 180°.s-1) (834,8 ± 184,2 e 767,6 ± 201,8N.m.s-1, respectivamente), não existindo diferenças entre estas duas últimas. Conclui-se que a TDF é dependente do tipo e da velocidade de contração, suportando a hipótese de que maiores velocidades de contração acarretam maior inibição do drive neural no início do movimento. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922009000700005 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922009000700005 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1517-86922009000700005 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.15 n.6 2009 reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online) instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) instacron:SBMEE |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) |
instacron_str |
SBMEE |
institution |
SBMEE |
reponame_str |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
collection |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista@medicinadoesporte.org.br |
_version_ |
1752122232932401152 |