Efeito da massagem clássica na percepção subjetiva de dor, edema, amplitude articular e força máxima após dor muscular tardia induzida pelo exercício
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922010000100007 |
Resumo: | O treino de força com cargas elevadas tem induzido indivíduos a apresentarem sintomas de dano muscular que incluem a dor muscular tardia. Na tentativa de diminuir sintomas e desconforto da DOMS, estratégias têm sido utilizadas, entre elas, a massagem. O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos da massagem clássica na percepção subjetiva de dor (DOMS), circunferência do braço (CIR), amplitude de movimento (ADM) e força máxima (1RM) após protocolo para indução de DOMS. Para isso, 18 adultos jovens saudáveis do gênero masculino foram divididos em três grupos (G1 = massagem; G2 = protocolo; G3 = protocolo + massagem) equalizados pelo teste de uma força máxima de flexão de cotovelo no banco Scott. O protocolo de indução de DOMS consistiu de 30 ações excêntricas musculares supramáximas (seis séries de cinco repetições a 110% de 1RM). A massagem foi realizada no grupo G3 imediatamente após o protocolo durante seis minutos. As variáveis dependentes (DOMS, CIR, ADM) foram avaliadas 24, 48, 72 e 96 horas após o protocolo, enquanto a força máxima, apenas após 48 e 96 horas. Os resultados indicaram aumento na DOMS e diminuição na ADM e 1RM, similar aos de outros estudos que utilizaram protocolos semelhantes. No entanto, não houve diferenças entre os grupos G2 e G3 em nenhuma das variáveis analisadas. Pode-se concluir que com esse design experimental o protocolo utilizado foi eficaz para provocar as alterações nas variáveis analisadas e a massagem não causou nenhum benefício na recuperação das funções musculares nem na percepção subjetiva de dor. |
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