Validade preditiva da medida e estimativas do VO2máx no desempenho de Mountain Bikers

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mainardi,Fernanda
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Inoue,Allan, Pompeu,Fernando Augusto de Saboia, Santos,Tony Meireles
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922015000100044
Resumo: INTRODUÇÃO: considerando o racional para a utilização das equações preditivas na estimativa do VO2máxem atletas, nenhum estudo estabeleceu sua validade para o desempenho no mountain bike cross-country(XCO).OBJETIVO: comparar diferentes estratégias de determinação do VO2máx, de forma direta ou indireta, para a predição do desempenho em uma prova real e outra simulada.MÉTODOS: 20 atletas de XCO do sexo masculino (31,6 ± 6,8 anos; 68,1 ± 6,5 kg; 175,5 ± 5,7cm; 64,9 ± 4,4 mL. kg-1.min-1), foram submetidos a três sessões experimentais. A primeira visita consistiu na estratificação de risco, avaliação antropométrica e teste progressivo máximo. Na segunda, foi realizada a prova simulada e, na terceira, foi realizada a competição de XCO.RESULTADOS: a correlação entre a prova simulada e as equações preditivas do VO2máx de forma absoluta alcançaram relação quase perfeita (r ≥ 0,9). As correlações entre a competição real e as estimativas de VO2máx relativizadas à massa corporal alcançaram resultados classificados como muito altos (r = 0,7-0,89). As associações entre a medida direta do VO2máx e a simulação apresentaram uma classificação baixa para valores relativos à massa corporal (r = 0,10, IC95%-0,35 a 0,51). Para o desempenho real, a classificação foi moderada (r = 0,48, IC95% 0,009 a 0,78).CONCLUSÃO: o presente estudo foi o primeiro a demonstrar a validade preditiva das estimativas do VO2máx para o desempenho simulado e real de MTB. Em complemento, confirmou a baixa validade preditiva da medida direta do VO2máx para o mesmo propósito.
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