EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO NO ENDOTÉLIO APÓS CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aikawa,Priscila
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Signori,Luis Ulisses, Hauck,Melina, Pereira,Ana Paula Cardoso, Paulitsch,Renata Gomes, Silva,Claudio Tafarel Mackmillan da, Peres,William, Paulitsch,Felipe da Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922015000600467
Resumo: Introdução A cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) é uma das mais frequentes cirurgias realizadas em todo o mundo, muitos estudos vêm relatando os benefícios do treinamento físico para a melhora da capacidade funcional, porém há poucos estudos sobre os efeitos na função endotelial vascular. Objetivo Analisar os efeitos do treinamento físico sobre a função endotelial vascular em pacientes submetidos à CRM, isoladamente na fase tardia da reabilitação após seis meses de programa de reabilitação cardíaca (PCR). Métodos Foram incluídos pacientes que haviam sido submetidos à CRM no período máximo de um ano após a cirurgia. O PRC foi empregado durante seis meses consecutivos, com três sessões semanais. Todos os pacientes realizaram exames laboratoriais, teste de força muscular de uma repetição máxima (1-RM) para os membros superiores e inferiores, teste de caminhada de 6 min (TC6M) e avaliação da função endotelial através da técnica de vasodilatação mediada pelo fluxo. Resultados Onze pacientes iniciaram o PRC, porém nove pacientes o completaram. A média de idade foi de 66 anos (50 a 82 anos) e o sexo masculino foi predominante (55,6%). Houve mudanças significativas nos exames laboratoriais bioquímicos: aumento do colesterol total (Basal: 162 ± 31mg/dL vs. 195 ± 39mg/dL; P=0,012) e diminuição da hemoglobina glicada (Basal: 6,74 ± 1,64% vs. 6,26 ± 1,62%; P=0,028). A força muscular aumentou significativamente nos membros superiores e inferiores (P=0,030 e P=0,038, respectivamente); no TC6M observou-se um aumento significativo de 20% na distância percorrida (P=0,020) após seis meses consecutivos de treinamento e houve uma melhora na vasodilatação mediada pelo fluxo (Basal: 6,35 ± 3,92% vs. 6 meses: 9,90 ± 4,19%; P=0,026). Conclusão O treinamento combinado realizado em seis meses ajudou a melhorar a função endotelial e a capacidade funcional de pacientes sedentários que foram submetidos à CRM na fase tardia da reabilitação.
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