RESPOSTA AGUDA DO LACTATO SANGUÍNEO A DIFERENTES PROTOCOLOS DE TREINAMENTO COM PESOS
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922018000100026 |
Resumo: | RESUMO Introdução: O treinamento em circuito é um modelo de treinamento resistido que permite uma variada combinação de sobrecarga e, por isso, requer mais informações para que se compreenda a demanda glicolítica anaeróbia durante sua execução. Objetivo: O objetivo foi comparar dois protocolos de treinamento com pesos, com (Tconv) e sem (Tcirc) pausa entre as execuções, quanto à resposta do lactato sanguíneo ([la]). Métodos: Onze homens (21,0 ± 2,3 anos; 76,7 ± 5,4 kg, 179,5 ± 7,0 cm) foram submetidos ao teste de repetição máxima. O Tcirc e o Tconv foram prescritos a 60%1RM, 12 repetições, sendo três passagens com pausa de 300 s para Tcirc e três séries de cada exercício com 180 s de pausa para o Tconv. Os exercícios que compuseram ambos os protocolos de treinamento foram: supino reto, cadeira extensora unilateral, peck-deck, mesa flexora, pulley alto, leg press 45º, remada horizontal e panturrilha no hack. O teste de ANOVA (Bonferroni post hoc) comparou o [la] no 1º, 3º e 5º minuto após as passagens no Tcirc e após cada série no Tconv. O teste t independente comparou as médias do pico de lactato entre Tcirc e Tconv. Em todas as análises adotou-se p ≤ 0,05. Resultados: Foram observadas diferenças para o [la] entre a 1ª (10,6 ± 1,0 mmol/l) e a 2ª passagem (13,5 ± 1,8 mmol/l, P = 0,01) e entre a 1ª e a 3ª passagem (15,0 ± 2,5 mmol/l, P < 0,01) no Tcirc. Durante Tconv, os maiores valores médios de [la] foram observadas nos exercícios pulley alto (11,2 ± 2,2 mmol/l) e leg press 45º (11,9 ± 2,6 mmol/l). Houve diferença (P < 0,01) ao comparar o pico de [la] após Tconv (12,8 ± 2,2 mmol/l) e Tcirc (15,9 ± 2,0 mmol/l). Conclusão: O Tcirc demanda maior resposta glicolítica, enfatizando sua efetividade no aumento da capacidade anaeróbia muscular. Além disso, a execução não intermitente do Tcirc pode explicar sua maior demanda glicolítica, uma vez que Tconv e Tcirc foram proporcionalmente delineados, quanto ao volume e carga do protocolo. Nível de Evidência I; Estudos diagnósticos-Investigação de um exame para diagnóstico. |
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RESPOSTA AGUDA DO LACTATO SANGUÍNEO A DIFERENTES PROTOCOLOS DE TREINAMENTO COM PESOSExercícios em circuitosÁcido lácticoTreinamento de resistência.RESUMO Introdução: O treinamento em circuito é um modelo de treinamento resistido que permite uma variada combinação de sobrecarga e, por isso, requer mais informações para que se compreenda a demanda glicolítica anaeróbia durante sua execução. Objetivo: O objetivo foi comparar dois protocolos de treinamento com pesos, com (Tconv) e sem (Tcirc) pausa entre as execuções, quanto à resposta do lactato sanguíneo ([la]). Métodos: Onze homens (21,0 ± 2,3 anos; 76,7 ± 5,4 kg, 179,5 ± 7,0 cm) foram submetidos ao teste de repetição máxima. O Tcirc e o Tconv foram prescritos a 60%1RM, 12 repetições, sendo três passagens com pausa de 300 s para Tcirc e três séries de cada exercício com 180 s de pausa para o Tconv. Os exercícios que compuseram ambos os protocolos de treinamento foram: supino reto, cadeira extensora unilateral, peck-deck, mesa flexora, pulley alto, leg press 45º, remada horizontal e panturrilha no hack. O teste de ANOVA (Bonferroni post hoc) comparou o [la] no 1º, 3º e 5º minuto após as passagens no Tcirc e após cada série no Tconv. O teste t independente comparou as médias do pico de lactato entre Tcirc e Tconv. Em todas as análises adotou-se p ≤ 0,05. Resultados: Foram observadas diferenças para o [la] entre a 1ª (10,6 ± 1,0 mmol/l) e a 2ª passagem (13,5 ± 1,8 mmol/l, P = 0,01) e entre a 1ª e a 3ª passagem (15,0 ± 2,5 mmol/l, P < 0,01) no Tcirc. Durante Tconv, os maiores valores médios de [la] foram observadas nos exercícios pulley alto (11,2 ± 2,2 mmol/l) e leg press 45º (11,9 ± 2,6 mmol/l). Houve diferença (P < 0,01) ao comparar o pico de [la] após Tconv (12,8 ± 2,2 mmol/l) e Tcirc (15,9 ± 2,0 mmol/l). Conclusão: O Tcirc demanda maior resposta glicolítica, enfatizando sua efetividade no aumento da capacidade anaeróbia muscular. Além disso, a execução não intermitente do Tcirc pode explicar sua maior demanda glicolítica, uma vez que Tconv e Tcirc foram proporcionalmente delineados, quanto ao volume e carga do protocolo. Nível de Evidência I; Estudos diagnósticos-Investigação de um exame para diagnóstico.Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2018-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922018000100026Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.24 n.1 2018reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)instacron:SBMEE10.1590/1517-869220182401173550info:eu-repo/semantics/openAccessSiqueira,Leandro Oliveira da CruzPrado,Marcelo MirandaSimionato,Astor ReisSancassani,AndreiPessôa Filho,Dalton Müllerpor2018-06-21T00:00:00Zoai:scielo:S1517-86922018000100026Revistahttp://www.scielo.br/rbmeONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@medicinadoesporte.org.br1806-99401517-8692opendoar:2018-06-21T00:00Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)false |
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