Efeitos do resfriamento e aquecimento articular no desempenho funcional do ombro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Estevam,Dayane de Oliveira
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Oliveira,Marcelo Lima de, Silva,Marcelo Lourenço da, Carvalho,Leonardo César, Lobato,Daniel Ferreira Moreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922015000300168
Resumo: INTRODUÇÃO: Um dos recursos mais utilizados na reabilitação de lesões musculoesqueléticas é a termoterapia por subtração de calor (crioterapia), enquanto a termoterapia por adição de calor é considerada o procedimento mais antigo de reabilitação física. Entretanto, há poucas evidências que tenham investigado os efeitos desses recursos sobre o desempenho de membros superiores. OBJETIVO: Comparar o efeito do resfriamento e do aquecimento articular sobre o desempenho funcional do membro superior. MÉTODOS: Trinta e quatro voluntários (22,23 ± 2,17 anos; 22,39 ± 2,53 kg/m2), de ambos os sexos, foram divididos aleatoriamente em um dos três grupos: 1) grupo crioterapia GCR (n=10): submetidos ao resfriamento articular por compressas frias; 2) grupo termoterapia - GTE (n=10): submetidos ao aquecimento articular por ondas curtas e 3) grupo controle - GCO (n=14), não submetidos a qualquer intervenção. Os voluntários foram avaliados, pré e pós-intervenção, quanto ao desempenho funcional de membros superiores por meio dos testes de estabilidade da extremidade superior em cadeia cinética fechada (TEESCCF) e das condições de equilíbrio em apoio bimanual sobre o baropodômetro. Ainda, os voluntários foram avaliados quanto ao desempenho funcional virtual por meio do jogo Mario Kart (Nintendo Wii (r) ). RESULTADOS: Houve melhora significativa nos valores pós-intervenção no TEESCCF para o GCR (p<0,001), GTE (p=0,002) e GCO (p=0,01). Não houve alteração significativa na área de deslocamento do centro de pressão na condição de olhos abertos, nos três grupos (p>0,05). Entretanto, na condição de olhos fechados, houve piora de desempenho para GTE (p=0,04) e melhora de desempenho para o GCO (p=0,02). Não houve alteração significativa no desempenho funcional virtual para os três grupos (p>0,05). CONCLUSÃO: Embora não tenha favorecido o desempenho funcional em todos os testes reais e virtuais utilizados, o resfriamento articular foi mais efetivo que o aquecimento articular para manter o desempenho muscular do membro superior, especialmente nas condições de equilíbrio sobre membros superiores na condição de olhos fechados.
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