Análise da relação entre flexibilidade e rigidez passiva dos isquiotibiais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aquino,Cecília Ferreira de
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Gonçalves,Gabriela Gomes Pavan, Fonseca,Sérgio Teixeira da, Mancini,Marisa Cotta
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922006000400006
Resumo: INTRODUÇÃO: Rigidez e flexibilidade são propriedades musculares freqüentemente consideradas como sinônimas na literatura, apesar de apresentarem diferenças com relação as suas definições. OBJETIVO: Investigar a contribuição da medida de flexibilidade dos isquiotibiais para a rigidez passiva deste grupo muscular. MÉTODOS: A rigidez e a flexibilidade foram avaliadas em 33 indivíduos saudáveis. Um dinamômetro isocinético registrava o torque passivo oferecido pelos isquiotibiais durante a extensão passiva do joelho, à velocidade de 5º/s. Durante os testes, foi feita a monitoração da atividade muscular para garantir silêncio eletromiográfico. A inclinação da reta torque x ângulo foi utilizada para determinar a rigidez total dos isquiotibiais. A amplitude de teste foi dividida em três porções para calcular a rigidez do 1º, 2º e 3º terços do movimento angular. A flexibilidade foi avaliada através do ângulo articular do joelho em que o movimento da alavanca foi interrompido pelo examinador ao perceber resistência à movimentação adicional e o participante relatar sensação de desconforto pelo alongamento dos isquiotibiais. Como tratamento estatístico, foram utilizadas análises de regressão simples. RESULTADOS: Análises de regressão demonstraram valores de correlação r = -0,48 (R² = 0,23; p = 0,005), r = -0,54 (R² = 0,29; p = 0,001), r = -0,46 (R² = 0,21; p = 0,007) e r = -0,45 (R² = 0,20; p = 0,008) entre flexibilidade e rigidez passiva total, 1º, 2º e 3º terços, respectivamente. CONCLUSÃO: Apesar de as associações entre as variáveis terem sido significativas, uma percentagem pequena da variabilidade da medida de rigidez passiva pode ser explicada pela flexibilidade. Conclui-se que essas propriedades não são sinônimas e devem ser analisadas de forma independente.
id SBMEE-1_6d9d89a2f8779dc86e5857faaed70065
oai_identifier_str oai:scielo:S1517-86922006000400006
network_acronym_str SBMEE-1
network_name_str Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
repository_id_str
spelling Análise da relação entre flexibilidade e rigidez passiva dos isquiotibiaisMúsculoEnergiaLesãoINTRODUÇÃO: Rigidez e flexibilidade são propriedades musculares freqüentemente consideradas como sinônimas na literatura, apesar de apresentarem diferenças com relação as suas definições. OBJETIVO: Investigar a contribuição da medida de flexibilidade dos isquiotibiais para a rigidez passiva deste grupo muscular. MÉTODOS: A rigidez e a flexibilidade foram avaliadas em 33 indivíduos saudáveis. Um dinamômetro isocinético registrava o torque passivo oferecido pelos isquiotibiais durante a extensão passiva do joelho, à velocidade de 5º/s. Durante os testes, foi feita a monitoração da atividade muscular para garantir silêncio eletromiográfico. A inclinação da reta torque x ângulo foi utilizada para determinar a rigidez total dos isquiotibiais. A amplitude de teste foi dividida em três porções para calcular a rigidez do 1º, 2º e 3º terços do movimento angular. A flexibilidade foi avaliada através do ângulo articular do joelho em que o movimento da alavanca foi interrompido pelo examinador ao perceber resistência à movimentação adicional e o participante relatar sensação de desconforto pelo alongamento dos isquiotibiais. Como tratamento estatístico, foram utilizadas análises de regressão simples. RESULTADOS: Análises de regressão demonstraram valores de correlação r = -0,48 (R² = 0,23; p = 0,005), r = -0,54 (R² = 0,29; p = 0,001), r = -0,46 (R² = 0,21; p = 0,007) e r = -0,45 (R² = 0,20; p = 0,008) entre flexibilidade e rigidez passiva total, 1º, 2º e 3º terços, respectivamente. CONCLUSÃO: Apesar de as associações entre as variáveis terem sido significativas, uma percentagem pequena da variabilidade da medida de rigidez passiva pode ser explicada pela flexibilidade. Conclui-se que essas propriedades não são sinônimas e devem ser analisadas de forma independente.Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2006-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922006000400006Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.12 n.4 2006reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)instacron:SBMEE10.1590/S1517-86922006000400006info:eu-repo/semantics/openAccessAquino,Cecília Ferreira deGonçalves,Gabriela Gomes PavanFonseca,Sérgio Teixeira daMancini,Marisa Cottapor2007-06-12T00:00:00Zoai:scielo:S1517-86922006000400006Revistahttp://www.scielo.br/rbmeONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@medicinadoesporte.org.br1806-99401517-8692opendoar:2007-06-12T00:00Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)false
dc.title.none.fl_str_mv Análise da relação entre flexibilidade e rigidez passiva dos isquiotibiais
title Análise da relação entre flexibilidade e rigidez passiva dos isquiotibiais
spellingShingle Análise da relação entre flexibilidade e rigidez passiva dos isquiotibiais
Aquino,Cecília Ferreira de
Músculo
Energia
Lesão
title_short Análise da relação entre flexibilidade e rigidez passiva dos isquiotibiais
title_full Análise da relação entre flexibilidade e rigidez passiva dos isquiotibiais
title_fullStr Análise da relação entre flexibilidade e rigidez passiva dos isquiotibiais
title_full_unstemmed Análise da relação entre flexibilidade e rigidez passiva dos isquiotibiais
title_sort Análise da relação entre flexibilidade e rigidez passiva dos isquiotibiais
author Aquino,Cecília Ferreira de
author_facet Aquino,Cecília Ferreira de
Gonçalves,Gabriela Gomes Pavan
Fonseca,Sérgio Teixeira da
Mancini,Marisa Cotta
author_role author
author2 Gonçalves,Gabriela Gomes Pavan
Fonseca,Sérgio Teixeira da
Mancini,Marisa Cotta
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Aquino,Cecília Ferreira de
Gonçalves,Gabriela Gomes Pavan
Fonseca,Sérgio Teixeira da
Mancini,Marisa Cotta
dc.subject.por.fl_str_mv Músculo
Energia
Lesão
topic Músculo
Energia
Lesão
description INTRODUÇÃO: Rigidez e flexibilidade são propriedades musculares freqüentemente consideradas como sinônimas na literatura, apesar de apresentarem diferenças com relação as suas definições. OBJETIVO: Investigar a contribuição da medida de flexibilidade dos isquiotibiais para a rigidez passiva deste grupo muscular. MÉTODOS: A rigidez e a flexibilidade foram avaliadas em 33 indivíduos saudáveis. Um dinamômetro isocinético registrava o torque passivo oferecido pelos isquiotibiais durante a extensão passiva do joelho, à velocidade de 5º/s. Durante os testes, foi feita a monitoração da atividade muscular para garantir silêncio eletromiográfico. A inclinação da reta torque x ângulo foi utilizada para determinar a rigidez total dos isquiotibiais. A amplitude de teste foi dividida em três porções para calcular a rigidez do 1º, 2º e 3º terços do movimento angular. A flexibilidade foi avaliada através do ângulo articular do joelho em que o movimento da alavanca foi interrompido pelo examinador ao perceber resistência à movimentação adicional e o participante relatar sensação de desconforto pelo alongamento dos isquiotibiais. Como tratamento estatístico, foram utilizadas análises de regressão simples. RESULTADOS: Análises de regressão demonstraram valores de correlação r = -0,48 (R² = 0,23; p = 0,005), r = -0,54 (R² = 0,29; p = 0,001), r = -0,46 (R² = 0,21; p = 0,007) e r = -0,45 (R² = 0,20; p = 0,008) entre flexibilidade e rigidez passiva total, 1º, 2º e 3º terços, respectivamente. CONCLUSÃO: Apesar de as associações entre as variáveis terem sido significativas, uma percentagem pequena da variabilidade da medida de rigidez passiva pode ser explicada pela flexibilidade. Conclui-se que essas propriedades não são sinônimas e devem ser analisadas de forma independente.
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-08-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922006000400006
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922006000400006
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1517-86922006000400006
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.12 n.4 2006
reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
instacron:SBMEE
instname_str Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
instacron_str SBMEE
institution SBMEE
reponame_str Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
collection Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
repository.mail.fl_str_mv ||revista@medicinadoesporte.org.br
_version_ 1752122231612243968