Comparação das reservas glicogênicas em ratos jovens e envelhecidos tratados com picolinato de cromo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922014000500366 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Entre os suplementos utilizados no meio esportivo, o mineral cromo tem se destacado, principalmente por potencializar a ação da via insulínica, ação extremamente importante na manutenção da homeostasia metabólica. A ação do cromo parece ter ação importante como coadjuvante nas dinâmicas da ação insulínica.OBJETIVO: Avaliar o perfil glicogênico, bem como a sensibilidade tecidual à insulina e a pancreática à glicose em ratos jovens e envelhecidos tratados com picolinato de cromo.MÉTODO: Foram utilizados ratos Wistar, com idade de 3 e 24 meses, distribuídos em quatro grupos experimentais (n = 6), assim denominados: jovens (J), jovens suplementados com picolinato de cromo (JP, 80 µg/Kg), envelhecidos (E) e envelhecidos suplementados com picolinato de cromo (EP, 80 µg/Kg). A sensibilidade à insulina foi avaliada através do teste de tolerância à insulina (ITT, 2 U/Kg) e a sensibilidade pancreática, através do teste de tolerância à glicose (GTT, 2 g/Kg). Na análise estatística foi utilizado teste de normalidade de dados de Kolmogorov-Smirnov, seguido de ANOVA e o teste post-hoc de Tukey, p < 0,05.RESULTADOS: O grupo envelhecido apresentou menores reservas glicogênicas se comparado ao grupo jovem; por sua vez, o tratamento com picolinato promoveu elevação das reservas hepáticas de ratos jovens sem efeito nos envelhecidos. No mesmo perfil de análise, foi demonstrado que o tratamento com picolinato promoveu elevação das reservas glicogênicas musculares, efeito observado tanto nos jovens quanto nos envelhecidos. No grupo jovem, não foi observada diferença no ITT, porém houve redução da área sob a curva descrita no GTT. No grupo envelhecido, houve elevação da responsividade à insulina no ITT e redução da área sob a curva.CONCLUSÃO: O picolinato expressou ação de secretagogo e sensibilizador da ação insulínica, com expressão mais significativa nos músculos envelhecidos. |
id |
SBMEE-1_8016926dd4e202d5df642f1913edcd8b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1517-86922014000500366 |
network_acronym_str |
SBMEE-1 |
network_name_str |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Comparação das reservas glicogênicas em ratos jovens e envelhecidos tratados com picolinato de cromometabolismoenvelhecimentoglicogênioINTRODUÇÃO: Entre os suplementos utilizados no meio esportivo, o mineral cromo tem se destacado, principalmente por potencializar a ação da via insulínica, ação extremamente importante na manutenção da homeostasia metabólica. A ação do cromo parece ter ação importante como coadjuvante nas dinâmicas da ação insulínica.OBJETIVO: Avaliar o perfil glicogênico, bem como a sensibilidade tecidual à insulina e a pancreática à glicose em ratos jovens e envelhecidos tratados com picolinato de cromo.MÉTODO: Foram utilizados ratos Wistar, com idade de 3 e 24 meses, distribuídos em quatro grupos experimentais (n = 6), assim denominados: jovens (J), jovens suplementados com picolinato de cromo (JP, 80 µg/Kg), envelhecidos (E) e envelhecidos suplementados com picolinato de cromo (EP, 80 µg/Kg). A sensibilidade à insulina foi avaliada através do teste de tolerância à insulina (ITT, 2 U/Kg) e a sensibilidade pancreática, através do teste de tolerância à glicose (GTT, 2 g/Kg). Na análise estatística foi utilizado teste de normalidade de dados de Kolmogorov-Smirnov, seguido de ANOVA e o teste post-hoc de Tukey, p < 0,05.RESULTADOS: O grupo envelhecido apresentou menores reservas glicogênicas se comparado ao grupo jovem; por sua vez, o tratamento com picolinato promoveu elevação das reservas hepáticas de ratos jovens sem efeito nos envelhecidos. No mesmo perfil de análise, foi demonstrado que o tratamento com picolinato promoveu elevação das reservas glicogênicas musculares, efeito observado tanto nos jovens quanto nos envelhecidos. No grupo jovem, não foi observada diferença no ITT, porém houve redução da área sob a curva descrita no GTT. No grupo envelhecido, houve elevação da responsividade à insulina no ITT e redução da área sob a curva.CONCLUSÃO: O picolinato expressou ação de secretagogo e sensibilizador da ação insulínica, com expressão mais significativa nos músculos envelhecidos.Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2014-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922014000500366Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.20 n.5 2014reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)instacron:SBMEE10.1590/1517-86922014200501374info:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues,Marcella DamasBorin,Sérgio HenriquePaulino,Patrícia CarlaArruda,Eder JoãoSilva,Carlos Alberto dapor2015-09-22T00:00:00Zoai:scielo:S1517-86922014000500366Revistahttp://www.scielo.br/rbmeONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@medicinadoesporte.org.br1806-99401517-8692opendoar:2015-09-22T00:00Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Comparação das reservas glicogênicas em ratos jovens e envelhecidos tratados com picolinato de cromo |
title |
Comparação das reservas glicogênicas em ratos jovens e envelhecidos tratados com picolinato de cromo |
spellingShingle |
Comparação das reservas glicogênicas em ratos jovens e envelhecidos tratados com picolinato de cromo Rodrigues,Marcella Damas metabolismo envelhecimento glicogênio |
title_short |
Comparação das reservas glicogênicas em ratos jovens e envelhecidos tratados com picolinato de cromo |
title_full |
Comparação das reservas glicogênicas em ratos jovens e envelhecidos tratados com picolinato de cromo |
title_fullStr |
Comparação das reservas glicogênicas em ratos jovens e envelhecidos tratados com picolinato de cromo |
title_full_unstemmed |
Comparação das reservas glicogênicas em ratos jovens e envelhecidos tratados com picolinato de cromo |
title_sort |
Comparação das reservas glicogênicas em ratos jovens e envelhecidos tratados com picolinato de cromo |
author |
Rodrigues,Marcella Damas |
author_facet |
Rodrigues,Marcella Damas Borin,Sérgio Henrique Paulino,Patrícia Carla Arruda,Eder João Silva,Carlos Alberto da |
author_role |
author |
author2 |
Borin,Sérgio Henrique Paulino,Patrícia Carla Arruda,Eder João Silva,Carlos Alberto da |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rodrigues,Marcella Damas Borin,Sérgio Henrique Paulino,Patrícia Carla Arruda,Eder João Silva,Carlos Alberto da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
metabolismo envelhecimento glicogênio |
topic |
metabolismo envelhecimento glicogênio |
description |
INTRODUÇÃO: Entre os suplementos utilizados no meio esportivo, o mineral cromo tem se destacado, principalmente por potencializar a ação da via insulínica, ação extremamente importante na manutenção da homeostasia metabólica. A ação do cromo parece ter ação importante como coadjuvante nas dinâmicas da ação insulínica.OBJETIVO: Avaliar o perfil glicogênico, bem como a sensibilidade tecidual à insulina e a pancreática à glicose em ratos jovens e envelhecidos tratados com picolinato de cromo.MÉTODO: Foram utilizados ratos Wistar, com idade de 3 e 24 meses, distribuídos em quatro grupos experimentais (n = 6), assim denominados: jovens (J), jovens suplementados com picolinato de cromo (JP, 80 µg/Kg), envelhecidos (E) e envelhecidos suplementados com picolinato de cromo (EP, 80 µg/Kg). A sensibilidade à insulina foi avaliada através do teste de tolerância à insulina (ITT, 2 U/Kg) e a sensibilidade pancreática, através do teste de tolerância à glicose (GTT, 2 g/Kg). Na análise estatística foi utilizado teste de normalidade de dados de Kolmogorov-Smirnov, seguido de ANOVA e o teste post-hoc de Tukey, p < 0,05.RESULTADOS: O grupo envelhecido apresentou menores reservas glicogênicas se comparado ao grupo jovem; por sua vez, o tratamento com picolinato promoveu elevação das reservas hepáticas de ratos jovens sem efeito nos envelhecidos. No mesmo perfil de análise, foi demonstrado que o tratamento com picolinato promoveu elevação das reservas glicogênicas musculares, efeito observado tanto nos jovens quanto nos envelhecidos. No grupo jovem, não foi observada diferença no ITT, porém houve redução da área sob a curva descrita no GTT. No grupo envelhecido, houve elevação da responsividade à insulina no ITT e redução da área sob a curva.CONCLUSÃO: O picolinato expressou ação de secretagogo e sensibilizador da ação insulínica, com expressão mais significativa nos músculos envelhecidos. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-10-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922014000500366 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922014000500366 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1517-86922014200501374 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.20 n.5 2014 reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online) instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) instacron:SBMEE |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) |
instacron_str |
SBMEE |
institution |
SBMEE |
reponame_str |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
collection |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista@medicinadoesporte.org.br |
_version_ |
1752122234848149504 |