FREQUÊNCIA DE USO DE PARQUES E PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS EM ADULTOS DE CURITIBA, BRASIL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fermino,Rogério César
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Hallal,Pedro Curi, Reis,Rodrigo Siqueira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922017000400264
Resumo: RESUMO Introdução: A visitação de parques está associada com maiores níveis de atividades físicas, no entanto as evidências são limitadas a países de renda elevada. Objetivo: Verificar a associação entre a frequência de uso de parques e a prática de diferentes tipos, volumes e intensidades de atividades físicas de lazer em adultos de Curitiba-PR. Métodos: Em 2009 foi realizado um estudo transversal, com inquérito domiciliar, em uma amostra representativa de 1.461 adultos que residiam no entorno de oito parques da cidade. A frequência de uso dos parques foi avaliada em uma escala ordinal de quatro níveis e os diferentes volumes de caminhada, atividade física moderada, vigorosa e total foram avaliados com o International Physical Activity Questionnaire. A associação foi testada com a regressão de Poisson. Resultados: Foi verificado tendência de associação positiva entre o uso de parques e a prática de caminhada, atividade física moderada e total para homens (p<0,05). Para as mulheres esta tendência ocorreu na caminhada e na atividade física total (p<0,05). O uso dos parques em uma frequência ≥4 vezes/sem pode aumentar em aproximadamente três vezes (RP: 2,96; IC95%: 1,92-3,66) a probabilidade dos indivíduos a atingirem as recomendações de atividade física total (≥150 min/sem). Conclusão: O uso dos parques está associado com a atividade física, com efeitos mais consistentes entre os homens. Estes resultados podem auxiliar os gestores a direcionarem ações específicas para promover o uso e a prática de atividade físicas nos locais.
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