Efeitos de dois parâmetros antropométricos no comportamento do sinal mecanomiográfico em testes de força muscular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Polato,Danielle
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Carvalho,Maílson Correa de, Garcia,Marco Antonio Cavalcanti
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922008000300012
Resumo: Apesar da mecanomiografia (MMG) ser uma técnica com crescente destaque em investigações relativas ao fenômeno da contração muscular, poucos trabalhos se dedicaram a entender os possíveis efeitos de variáveis antropométricas no sinal de MMG. Portanto, o objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da dobra cutânea e do perímetro do braço no comportamento do sinal de MMG nos domínios do tempo e da freqüência em diferentes níveis de contração isométrica. Participaram do estudo 21 indivíduos do sexo masculino (24,9 ± 7,8 anos) e 21 do feminino (20,7 ± 2,5 anos), todos destros. O protocolo experimental constou de um teste de contração voluntária máxima (CVM) que permitiu determinar cinco cargas percentuais administradas durante os testes de força (20%, 40%, 60%, 80% e 100% da CVM). Um acelerômetro biaxial foi colocado sobre o ventre muscular do bíceps braquial direito. O sinal de MMG foi analisado nos domínios do tempo, mediante o comportamento da amplitude do sinal, por meio do cálculo da raiz média quadrática (valor RMS), e da freqüência, através da freqüência mediana (FM) calculada a partir do seu espectro de potência. Estes parâmetros foram extraídos a partir dos sinais gerados na direção X, perpendicular às fibras musculares. Foram também medidos os parâmetros antropométricos dobra cutânea biciptal (BD_DC_B) e perímetros de braço relaxado (BD_PR) e contraído (BD_PC) no terço médio do braço direito. Ambos os grupos apresentaram um comportamento decrescente da FM com o nível de contração. O valor RMS apresentou comportamento crescente com a carga para ambos os grupos. Houve diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) entre as variáveis antropométricas quando comparados os grupos. Sugere-se que o valor RMS, ao contrário da FM, que poderá sofrer atenuações por parte dos tecidos presentes na interface entre o músculo e o transdutor, seja mais consistente na discriminação da força muscular.
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