A utilização dos jogos cooperativos no tratamento de dependentes de crack internados em uma unidade de desintoxicação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922012000200002 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade dos jogos cooperativos no manejo do craving (fissura) e da ansiedade, bem como na motivação para a mudança do comportamento aditivo em dependentes de crack/cocaína internados em uma unidade de desintoxicação. Trata-se de um ensaio clínico do tipo quase-experimental, em que foram pesquisados 30 sujeitos, do sexo masculino, entre 18 e 50 anos, dependentes de crack/cocaína, distribuídos em oito grupos. Os instrumentos utilizados foram: ficha com dados sociodemográficos, mini-mental state examination, University of Rhode Island Change Assessment scale (URICA), Beck anxiety inventory (BAI) e escala analógica visual (EAV). Foram apresentadas imagens e vídeos da cocaína sob a forma de crack com o objetivo de induzir o craving nos participantes e, em seguida, foram aplicados a EAV, a URICA e o BAI. Após, foi realizada uma oficina de jogos cooperativos, sendo reaplicados os instrumentos. Foi encontrada diferença significativa no craving e sintomas de ansiedade a partir dos jogos cooperativos (p < 0,001), porém não houve alteração na motivação para mudança do comportamento aditivo. Conclui-se que os jogos cooperativos podem ser um importante instrumento no tratamento de dependentes de crack/cocaína. |
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O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade dos jogos cooperativos no manejo do craving (fissura) e da ansiedade, bem como na motivação para a mudança do comportamento aditivo em dependentes de crack/cocaína internados em uma unidade de desintoxicação. Trata-se de um ensaio clínico do tipo quase-experimental, em que foram pesquisados 30 sujeitos, do sexo masculino, entre 18 e 50 anos, dependentes de crack/cocaína, distribuídos em oito grupos. Os instrumentos utilizados foram: ficha com dados sociodemográficos, mini-mental state examination, University of Rhode Island Change Assessment scale (URICA), Beck anxiety inventory (BAI) e escala analógica visual (EAV). Foram apresentadas imagens e vídeos da cocaína sob a forma de crack com o objetivo de induzir o craving nos participantes e, em seguida, foram aplicados a EAV, a URICA e o BAI. Após, foi realizada uma oficina de jogos cooperativos, sendo reaplicados os instrumentos. Foi encontrada diferença significativa no craving e sintomas de ansiedade a partir dos jogos cooperativos (p < 0,001), porém não houve alteração na motivação para mudança do comportamento aditivo. Conclui-se que os jogos cooperativos podem ser um importante instrumento no tratamento de dependentes de crack/cocaína. |
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