EFEITO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE RECUPERAÇÃO SOBRE A FUNÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia,Giliard Lago
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Porto,Luiz Guilherme Grossi, Fontana,Keila Elizabeth, Gomes,Carlos Janssen, Junqueira Jr,Luiz Fernando, Molina,Guilherme Eckhardt
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922017000100016
Resumo: RESUMO Introdução: A avaliação da função autonômica cardíaca (FAC) após o teste de esforço (TE) é considerada um preditor poderoso e independente de risco cardiovascular. É escasso o conhecimento da influência de diferentes protocolos de recuperação sobre a FAC após TE em esteira rolante com os voluntários na posição ortostática. Objetivo: Comparar a reativação vagal e o grau de modulação global da FAC em dois diferentes protocolos de recuperação, passiva (RP) e ativa (RA), imediatamente após TE submáximo em esteira rolante. Métodos: Foram avaliados 24 homens fisicamente ativos com idade (média ± DP) de 27,2 ± 4,4 anos e IMC 24,8 ± 1,8 kg/m2. A ordem dos protocolos de recuperação foi definida de forma aleatória. Os testes foram realizados com intervalo de sete dias. Ambas as recuperações foram realizadas na posição ortostática durante cinco minutos, imediatamente após TE. Os índices temporais da variabilidade da frequência cardíaca foram utilizados para avaliar a reativação vagal e o grau de modulação global de FAC, rMSSD e SDNN, respectivamente, na RP e RA. Após análise da distribuição dos dados, utilizaram-se os testes de Mann-Whitney e de Friedman com post-hoc de Dum, no nível de significância de p ≤ 0,05. Resultados: Verificou-se maior reativação vagal no primeiro minuto de recuperação na RP comparativamente a RA [4,1 (4,9-3,4) ms vs. 3,4 (4,0-2,9) ms, p = 0,03] e maior grau de modulação global da FAC do terceiro ao quinto minuto e tendência a diferença significativa no segundo minuto de RP comparativamente a RA (p = 0,09-0,005). Conclusão: Os achados demonstram que o mínimo esforço físico, como caminhar lentamente sobre a esteira rolante, diminuiu a reativação vagal e o grau de modulação global da FAC após o TE submáximo em homens fisicamente ativos.
id SBMEE-1_b9becc33789da185c144ea087755cb9c
oai_identifier_str oai:scielo:S1517-86922017000100016
network_acronym_str SBMEE-1
network_name_str Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
repository_id_str
spelling EFEITO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE RECUPERAÇÃO SOBRE A FUNÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACAsistema nervoso parassimpáticofrequência cardíacaexercícioesforço físico.RESUMO Introdução: A avaliação da função autonômica cardíaca (FAC) após o teste de esforço (TE) é considerada um preditor poderoso e independente de risco cardiovascular. É escasso o conhecimento da influência de diferentes protocolos de recuperação sobre a FAC após TE em esteira rolante com os voluntários na posição ortostática. Objetivo: Comparar a reativação vagal e o grau de modulação global da FAC em dois diferentes protocolos de recuperação, passiva (RP) e ativa (RA), imediatamente após TE submáximo em esteira rolante. Métodos: Foram avaliados 24 homens fisicamente ativos com idade (média ± DP) de 27,2 ± 4,4 anos e IMC 24,8 ± 1,8 kg/m2. A ordem dos protocolos de recuperação foi definida de forma aleatória. Os testes foram realizados com intervalo de sete dias. Ambas as recuperações foram realizadas na posição ortostática durante cinco minutos, imediatamente após TE. Os índices temporais da variabilidade da frequência cardíaca foram utilizados para avaliar a reativação vagal e o grau de modulação global de FAC, rMSSD e SDNN, respectivamente, na RP e RA. Após análise da distribuição dos dados, utilizaram-se os testes de Mann-Whitney e de Friedman com post-hoc de Dum, no nível de significância de p ≤ 0,05. Resultados: Verificou-se maior reativação vagal no primeiro minuto de recuperação na RP comparativamente a RA [4,1 (4,9-3,4) ms vs. 3,4 (4,0-2,9) ms, p = 0,03] e maior grau de modulação global da FAC do terceiro ao quinto minuto e tendência a diferença significativa no segundo minuto de RP comparativamente a RA (p = 0,09-0,005). Conclusão: Os achados demonstram que o mínimo esforço físico, como caminhar lentamente sobre a esteira rolante, diminuiu a reativação vagal e o grau de modulação global da FAC após o TE submáximo em homens fisicamente ativos.Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2017-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922017000100016Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.23 n.1 2017reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)instacron:SBMEE10.1590/1517-869220172301161201info:eu-repo/semantics/openAccessGarcia,Giliard LagoPorto,Luiz Guilherme GrossiFontana,Keila ElizabethGomes,Carlos JanssenJunqueira Jr,Luiz FernandoMolina,Guilherme Eckhardtpor2017-02-20T00:00:00Zoai:scielo:S1517-86922017000100016Revistahttp://www.scielo.br/rbmeONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@medicinadoesporte.org.br1806-99401517-8692opendoar:2017-02-20T00:00Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)false
dc.title.none.fl_str_mv EFEITO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE RECUPERAÇÃO SOBRE A FUNÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA
title EFEITO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE RECUPERAÇÃO SOBRE A FUNÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA
spellingShingle EFEITO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE RECUPERAÇÃO SOBRE A FUNÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA
Garcia,Giliard Lago
sistema nervoso parassimpático
frequência cardíaca
exercício
esforço físico.
title_short EFEITO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE RECUPERAÇÃO SOBRE A FUNÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA
title_full EFEITO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE RECUPERAÇÃO SOBRE A FUNÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA
title_fullStr EFEITO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE RECUPERAÇÃO SOBRE A FUNÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA
title_full_unstemmed EFEITO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE RECUPERAÇÃO SOBRE A FUNÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA
title_sort EFEITO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE RECUPERAÇÃO SOBRE A FUNÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA
author Garcia,Giliard Lago
author_facet Garcia,Giliard Lago
Porto,Luiz Guilherme Grossi
Fontana,Keila Elizabeth
Gomes,Carlos Janssen
Junqueira Jr,Luiz Fernando
Molina,Guilherme Eckhardt
author_role author
author2 Porto,Luiz Guilherme Grossi
Fontana,Keila Elizabeth
Gomes,Carlos Janssen
Junqueira Jr,Luiz Fernando
Molina,Guilherme Eckhardt
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Garcia,Giliard Lago
Porto,Luiz Guilherme Grossi
Fontana,Keila Elizabeth
Gomes,Carlos Janssen
Junqueira Jr,Luiz Fernando
Molina,Guilherme Eckhardt
dc.subject.por.fl_str_mv sistema nervoso parassimpático
frequência cardíaca
exercício
esforço físico.
topic sistema nervoso parassimpático
frequência cardíaca
exercício
esforço físico.
description RESUMO Introdução: A avaliação da função autonômica cardíaca (FAC) após o teste de esforço (TE) é considerada um preditor poderoso e independente de risco cardiovascular. É escasso o conhecimento da influência de diferentes protocolos de recuperação sobre a FAC após TE em esteira rolante com os voluntários na posição ortostática. Objetivo: Comparar a reativação vagal e o grau de modulação global da FAC em dois diferentes protocolos de recuperação, passiva (RP) e ativa (RA), imediatamente após TE submáximo em esteira rolante. Métodos: Foram avaliados 24 homens fisicamente ativos com idade (média ± DP) de 27,2 ± 4,4 anos e IMC 24,8 ± 1,8 kg/m2. A ordem dos protocolos de recuperação foi definida de forma aleatória. Os testes foram realizados com intervalo de sete dias. Ambas as recuperações foram realizadas na posição ortostática durante cinco minutos, imediatamente após TE. Os índices temporais da variabilidade da frequência cardíaca foram utilizados para avaliar a reativação vagal e o grau de modulação global de FAC, rMSSD e SDNN, respectivamente, na RP e RA. Após análise da distribuição dos dados, utilizaram-se os testes de Mann-Whitney e de Friedman com post-hoc de Dum, no nível de significância de p ≤ 0,05. Resultados: Verificou-se maior reativação vagal no primeiro minuto de recuperação na RP comparativamente a RA [4,1 (4,9-3,4) ms vs. 3,4 (4,0-2,9) ms, p = 0,03] e maior grau de modulação global da FAC do terceiro ao quinto minuto e tendência a diferença significativa no segundo minuto de RP comparativamente a RA (p = 0,09-0,005). Conclusão: Os achados demonstram que o mínimo esforço físico, como caminhar lentamente sobre a esteira rolante, diminuiu a reativação vagal e o grau de modulação global da FAC após o TE submáximo em homens fisicamente ativos.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-02-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922017000100016
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922017000100016
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1517-869220172301161201
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.23 n.1 2017
reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
instacron:SBMEE
instname_str Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
instacron_str SBMEE
institution SBMEE
reponame_str Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
collection Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
repository.mail.fl_str_mv ||revista@medicinadoesporte.org.br
_version_ 1752122235779284992