Respostas pressóricas pós-exercícios com pesos executados em diferentes sobrecargas por mulheres normotensas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gurjão,André Luiz Demantova
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Salvador,Emanuel Péricles, Cyrino,Edilson Serpeloni, Gerage,Aline Mendes, Schiavoni,Durcelina, Gobbi,Sebastião
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922009000100003
Resumo: O treinamento com pesos (TP) vem sendo amplamente recomendado para a melhoria de alguns componentes da aptidão física relacionada à saúde. Mais recentemente, vem-se discutindo o impacto do TP em indivíduos com disfunções crônico-degenerativas como a hipertensão arterial. Assim, o objetivo deste estudo foi comparar o efeito de um programa de TP executado com diferentes sobrecargas sobre o comportamento da pressão arterial (PA) pós-exercício. Para tanto, 16 mulheres jovens (20,5 ± 1,5 anos) e aparentemente saudáveis, após ser submetidas a oito semanas de TP para equiparação dos níveis de condicionamento muscular, foram separadas, aleatoriamente, em dois grupos. A partir daí, cada grupo realizou 12 semanas de TP sob diferentes intensidades (GI = 3 X 6-8 RM e GII = 3 X 10-12 RM, respectivamente), com a freqüência de três sessões semanais em dias alternados. Medidas de PA foram obtidas em repouso, por meio do método auscultatório, e nos minutos 1, 5, 10 e 30 após o término de uma sessão de TP. ANOVA two way para medidas repetidas foi utilizada nas comparações entre grupos nos diferentes períodos de tempo, ao passo que o teste post hoc de Scheffé foi empregado para a identificação das diferenças específicas, sendo adotado nível de significância de 5%. Nenhuma diferença estatisticamente significante foi encontrada, tanto para a PA sistólica (PAS) quanto diastólica (PAD), na comparação entre os grupos. Todavia, o efeito hipotensivo do TP foi identificado somente no GI, a PAS apresentando redução significante, quando comparada com os valores de repouso, a partir do 10º minuto de recuperação pós-exercício (P < 0,05). Os resultados sugerem que a resposta hipotensiva pós-exercício acarretada pelo TP parece ser melhorada discretamente por protocolos de maior intensidade.
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