Comparação da fadiga eletromiográfica dos músculos paraespinhais e da cinemática angular da coluna entre indivíduos com e sem dor lombar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kawano,Marcio Massao
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Souza,Roger Burgo de, Oliveira,Beatriz Ito Ramos de, Menacho,Maryela Oliveira, Cardoso,Ana Paula Rossetto Garcia, Nakamura,Fabio Yuzo, Cardoso,Jefferson Rosa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922008000300010
Resumo: Indivíduos com dor lombar têm redução na força e na resistência dos músculos paraespinhais. A avaliação da fadiga e da resistência dos músculos paraespinhais é importante, uma vez que tem sido reportado que indivíduos com lombalgia desenvolvem um déficit no condicionamento físico que influencia na força e na função do tronco. Além disso, ainda é incerto a relação da fadiga dos paraespinhais e o ângulo de flexão anterior de tronco. Os objetivos deste estudo foram comparar a fadiga em indivíduos com e sem dor lombar e correlacionar a fadiga com o ângulo de flexão anterior de tronco. O grupo lombalgia foi composto por dez indivíduos com diagnóstico médico exclusivo de lombalgia. O grupo controle foi composto por dez indivíduos que possuíam características físicas semelhantes. Inicialmente avaliou-se a flexão anterior de tronco dos indivíduos pelo método angular de Whistance. A fadiga dos músculos paraespinhais foi avaliada nas alturas de L1 e L5 por meio da eletromiografia de superfície em duas cargas: 50 e 75% da contração isométrica voluntária máxima. Os resultados do estudo indicaram que o grupo lombalgia apresentou menor força durante os testes de contração isométrica voluntária máxima (P < 0,004). Embora o grupo lombalgia tenha apresentado maior valor de fadiga, não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos para as alturas de L1 e L5 nas duas cargas. As correlações entre a fadiga e o ângulo de flexão anterior de tronco mostraram-se de fracas a moderadas (valores entre r = -0,58 a 0,51). Estes achados indicam que ambos os grupos fadigam, entretanto o grupo lombalgia apresentou maior fadiga. Além disso, não se pode predizer a fadiga por meio do ângulo de flexão anterior de tronco.
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