Ausência de variação da flexibilidade durante o ciclo menstrual em universitárias
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922002000600002 |
Resumo: | FUNDAMENTAÇÃO: Algumas variáveis da aptidão física são marcadamente influenciadas pelas fases do ciclo menstrual (CM); contudo, há pouca informação sobre eventuais modificações na flexibilidade. OBJETIVO: Analisar o comportamento da flexibilidade corporal - global, por articulação e por movimento - em mulheres adultas jovens nas diferentes fases do CM. MÉTODOS: Estudou-se uma amostra de 15 mulheres. O grupo experimental (GE) foi constituído de alunas eumenorréicas, enquanto o grupo controle (GC) incluía alunas em uso regular havia pelo menos um mês de anticoncepcional oral (AO). Dados referentes ao período menstrual e ao uso de AO foram obtidos através da aplicação de um questionário. A flexibilidade foi avaliada pelo Flexiteste, permitindo uma análise da flexibilidade global (Flexíndice), por articulação, por movimento e em sua variabilidade. Os Flexíndices foram ainda comparados com os correspondentes percentis para gênero e idade. Para a análise estatística das três medidas do GE - fases folicular, ovulatória e lútea - e das duas do GC entre dias cinco e 26 do ciclo, utilizou-se ANOVA ou teste t conforme apropriado. RESULTADOS: Não houve diferenças na flexibilidade, movimento a movimento ou Flexíndice nas diferentes fases do CM no GE e nas duas medidas do GC (p > 0,05). O percentil do Flexíndice para o GC variou de 14 a 35 e no GE, de 14 a 80. Analisando as articulações e os índices de variabilidade, não foram encontradas diferenças significativas com as fases do CM (p > 0,05), com a exceção do índice de variabilidade distal-proximal entre as fases ovulatória e folicular no GE. CONCLUSÃO: Os dados obtidos não corroboram a impressão empírica de que a flexibilidade varia durante as fases do CM. Não se pode, contudo, afastar a hipótese de que a ausência de variações tenha ocorrido devido a alguma característica da amostra ou por limitações do Flexiteste em identificar mínimas variações, sendo necessária a realização de outros estudos. |
id |
SBMEE-1_e21b1cf4a011846becb5f95a87348a66 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1517-86922002000600002 |
network_acronym_str |
SBMEE-1 |
network_name_str |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Ausência de variação da flexibilidade durante o ciclo menstrual em universitáriasFlexibilidadeCiclo menstrualAnovulatório oralFUNDAMENTAÇÃO: Algumas variáveis da aptidão física são marcadamente influenciadas pelas fases do ciclo menstrual (CM); contudo, há pouca informação sobre eventuais modificações na flexibilidade. OBJETIVO: Analisar o comportamento da flexibilidade corporal - global, por articulação e por movimento - em mulheres adultas jovens nas diferentes fases do CM. MÉTODOS: Estudou-se uma amostra de 15 mulheres. O grupo experimental (GE) foi constituído de alunas eumenorréicas, enquanto o grupo controle (GC) incluía alunas em uso regular havia pelo menos um mês de anticoncepcional oral (AO). Dados referentes ao período menstrual e ao uso de AO foram obtidos através da aplicação de um questionário. A flexibilidade foi avaliada pelo Flexiteste, permitindo uma análise da flexibilidade global (Flexíndice), por articulação, por movimento e em sua variabilidade. Os Flexíndices foram ainda comparados com os correspondentes percentis para gênero e idade. Para a análise estatística das três medidas do GE - fases folicular, ovulatória e lútea - e das duas do GC entre dias cinco e 26 do ciclo, utilizou-se ANOVA ou teste t conforme apropriado. RESULTADOS: Não houve diferenças na flexibilidade, movimento a movimento ou Flexíndice nas diferentes fases do CM no GE e nas duas medidas do GC (p > 0,05). O percentil do Flexíndice para o GC variou de 14 a 35 e no GE, de 14 a 80. Analisando as articulações e os índices de variabilidade, não foram encontradas diferenças significativas com as fases do CM (p > 0,05), com a exceção do índice de variabilidade distal-proximal entre as fases ovulatória e folicular no GE. CONCLUSÃO: Os dados obtidos não corroboram a impressão empírica de que a flexibilidade varia durante as fases do CM. Não se pode, contudo, afastar a hipótese de que a ausência de variações tenha ocorrido devido a alguma característica da amostra ou por limitações do Flexiteste em identificar mínimas variações, sendo necessária a realização de outros estudos.Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2002-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922002000600002Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.8 n.6 2002reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)instacron:SBMEE10.1590/S1517-86922002000600002info:eu-repo/semantics/openAccessChaves,Christianne Pereira GiesbrechtSimão,RobertoAraújo,Claudio Gil Soares depor2003-08-19T00:00:00Zoai:scielo:S1517-86922002000600002Revistahttp://www.scielo.br/rbmeONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@medicinadoesporte.org.br1806-99401517-8692opendoar:2003-08-19T00:00Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Ausência de variação da flexibilidade durante o ciclo menstrual em universitárias |
title |
Ausência de variação da flexibilidade durante o ciclo menstrual em universitárias |
spellingShingle |
Ausência de variação da flexibilidade durante o ciclo menstrual em universitárias Chaves,Christianne Pereira Giesbrecht Flexibilidade Ciclo menstrual Anovulatório oral |
title_short |
Ausência de variação da flexibilidade durante o ciclo menstrual em universitárias |
title_full |
Ausência de variação da flexibilidade durante o ciclo menstrual em universitárias |
title_fullStr |
Ausência de variação da flexibilidade durante o ciclo menstrual em universitárias |
title_full_unstemmed |
Ausência de variação da flexibilidade durante o ciclo menstrual em universitárias |
title_sort |
Ausência de variação da flexibilidade durante o ciclo menstrual em universitárias |
author |
Chaves,Christianne Pereira Giesbrecht |
author_facet |
Chaves,Christianne Pereira Giesbrecht Simão,Roberto Araújo,Claudio Gil Soares de |
author_role |
author |
author2 |
Simão,Roberto Araújo,Claudio Gil Soares de |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Chaves,Christianne Pereira Giesbrecht Simão,Roberto Araújo,Claudio Gil Soares de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Flexibilidade Ciclo menstrual Anovulatório oral |
topic |
Flexibilidade Ciclo menstrual Anovulatório oral |
description |
FUNDAMENTAÇÃO: Algumas variáveis da aptidão física são marcadamente influenciadas pelas fases do ciclo menstrual (CM); contudo, há pouca informação sobre eventuais modificações na flexibilidade. OBJETIVO: Analisar o comportamento da flexibilidade corporal - global, por articulação e por movimento - em mulheres adultas jovens nas diferentes fases do CM. MÉTODOS: Estudou-se uma amostra de 15 mulheres. O grupo experimental (GE) foi constituído de alunas eumenorréicas, enquanto o grupo controle (GC) incluía alunas em uso regular havia pelo menos um mês de anticoncepcional oral (AO). Dados referentes ao período menstrual e ao uso de AO foram obtidos através da aplicação de um questionário. A flexibilidade foi avaliada pelo Flexiteste, permitindo uma análise da flexibilidade global (Flexíndice), por articulação, por movimento e em sua variabilidade. Os Flexíndices foram ainda comparados com os correspondentes percentis para gênero e idade. Para a análise estatística das três medidas do GE - fases folicular, ovulatória e lútea - e das duas do GC entre dias cinco e 26 do ciclo, utilizou-se ANOVA ou teste t conforme apropriado. RESULTADOS: Não houve diferenças na flexibilidade, movimento a movimento ou Flexíndice nas diferentes fases do CM no GE e nas duas medidas do GC (p > 0,05). O percentil do Flexíndice para o GC variou de 14 a 35 e no GE, de 14 a 80. Analisando as articulações e os índices de variabilidade, não foram encontradas diferenças significativas com as fases do CM (p > 0,05), com a exceção do índice de variabilidade distal-proximal entre as fases ovulatória e folicular no GE. CONCLUSÃO: Os dados obtidos não corroboram a impressão empírica de que a flexibilidade varia durante as fases do CM. Não se pode, contudo, afastar a hipótese de que a ausência de variações tenha ocorrido devido a alguma característica da amostra ou por limitações do Flexiteste em identificar mínimas variações, sendo necessária a realização de outros estudos. |
publishDate |
2002 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2002-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922002000600002 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922002000600002 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1517-86922002000600002 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.8 n.6 2002 reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online) instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) instacron:SBMEE |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) |
instacron_str |
SBMEE |
institution |
SBMEE |
reponame_str |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
collection |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista@medicinadoesporte.org.br |
_version_ |
1752122230701031424 |