Número máximo de repetições em exercícios isotônicos: influência da carga, velocidade e intervalo de recuperação entre séries
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922007000500002 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Pouco se sabe sobre o efeito da velocidade de execução e do intervalo entre séries sobre o desempenho no exercício contra-resistência. OBJETIVO: Comparar o número máximo de repetições até a fadiga voluntária (REPS) na cadeira extensora com o joelho dominante para diferentes cargas, velocidades e intervalos entre séries. MÉTODOS: Nove voluntários (35,8 ± 10,8 anos; 74,2 ± 16,7kg; 171,0 ± 10,0cm) reportaram ao laboratório para determinação de 1RM e REPS em seis situações, determinadas aleatoriamente e separadas por no mínimo 48h: uma série com 60% 1RM a 80°s¹ e 25°s-1; uma série com 80% 1RM a 25°s¹; três séries com 80% 1RM a 80°s-1 e intervalos de 3 min, 1 min e naquele que permitisse a estabilização da oxigenação muscular (RMox), medida por espectroscopia no infravermelho próximo. RESULTADOS: O teste t dependente mostrou que REPS foi significativamente (p < 0,05) maior na carga leve que na pesada, nas velocidades lenta (leve = 8,8 ± 1,3; pesada = 5,9 ± 0,9) e rápida (leve = 16,3 ± 3,9; pesada = 9,4 ± 1,9), e significativamente maior na velocidade rápida que na lenta, para ambas as cargas. A ANOVA 3x3 não mostrou diferença entre os intervalos na série 1 (3 min = 9,4 ± 1,9; 1 min = 10,8 ± 3,2; RMox = 10,1 ± 3,0), porém, houve diferenças significativas nas séries 2 e 3 entre 3 min (série 2 = 7,0 ± 1,7; série 3 = 6,4 ± 1,3) e 1 min (série 2 = 5,6 ± 1,1; série 3 = 4,8 ± 1,2), mas não entre RMox (série 2 = 6,4 ± 1,7; série 3 = 6,1 ± 1,5) e os demais intervalos. Nos três intervalos, REPS na série 1 foi significativamente maior que nas demais. CONCLUSÕES: O desempenho no exercício contra-resistência é afetado pela carga, velocidade e intervalo entre séries e é independente da recuperação em oxigenação muscular. A prescrição do exercício e a avaliação do desempenho devem levar essas variáveis em consideração frente aos objetivos propostos. |
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Número máximo de repetições em exercícios isotônicos: influência da carga, velocidade e intervalo de recuperação entre sériesIntensidadeExtensão de joelhoFadigaOxigenação muscularINTRODUÇÃO: Pouco se sabe sobre o efeito da velocidade de execução e do intervalo entre séries sobre o desempenho no exercício contra-resistência. OBJETIVO: Comparar o número máximo de repetições até a fadiga voluntária (REPS) na cadeira extensora com o joelho dominante para diferentes cargas, velocidades e intervalos entre séries. MÉTODOS: Nove voluntários (35,8 ± 10,8 anos; 74,2 ± 16,7kg; 171,0 ± 10,0cm) reportaram ao laboratório para determinação de 1RM e REPS em seis situações, determinadas aleatoriamente e separadas por no mínimo 48h: uma série com 60% 1RM a 80°s¹ e 25°s-1; uma série com 80% 1RM a 25°s¹; três séries com 80% 1RM a 80°s-1 e intervalos de 3 min, 1 min e naquele que permitisse a estabilização da oxigenação muscular (RMox), medida por espectroscopia no infravermelho próximo. RESULTADOS: O teste t dependente mostrou que REPS foi significativamente (p < 0,05) maior na carga leve que na pesada, nas velocidades lenta (leve = 8,8 ± 1,3; pesada = 5,9 ± 0,9) e rápida (leve = 16,3 ± 3,9; pesada = 9,4 ± 1,9), e significativamente maior na velocidade rápida que na lenta, para ambas as cargas. A ANOVA 3x3 não mostrou diferença entre os intervalos na série 1 (3 min = 9,4 ± 1,9; 1 min = 10,8 ± 3,2; RMox = 10,1 ± 3,0), porém, houve diferenças significativas nas séries 2 e 3 entre 3 min (série 2 = 7,0 ± 1,7; série 3 = 6,4 ± 1,3) e 1 min (série 2 = 5,6 ± 1,1; série 3 = 4,8 ± 1,2), mas não entre RMox (série 2 = 6,4 ± 1,7; série 3 = 6,1 ± 1,5) e os demais intervalos. Nos três intervalos, REPS na série 1 foi significativamente maior que nas demais. CONCLUSÕES: O desempenho no exercício contra-resistência é afetado pela carga, velocidade e intervalo entre séries e é independente da recuperação em oxigenação muscular. A prescrição do exercício e a avaliação do desempenho devem levar essas variáveis em consideração frente aos objetivos propostos.Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2007-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922007000500002Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.13 n.5 2007reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)instacron:SBMEE10.1590/S1517-86922007000500002info:eu-repo/semantics/openAccessPereira,Marta Inez RodriguesGomes,Paulo Sergio ChagasBhambhani,Yageshpor2008-05-08T00:00:00Zoai:scielo:S1517-86922007000500002Revistahttp://www.scielo.br/rbmeONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@medicinadoesporte.org.br1806-99401517-8692opendoar:2008-05-08T00:00Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)false |
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