Estimativa da gordura corporal através de equipamentos de bioimpedância, dobras cutâneas e pesagem hidrostática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues,Maurício Nunes
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Silva,Sidney Cavalcante da, Monteiro,Walace David, Farinatti,Paulo de Tarso Veras
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922001000400003
Resumo: A estimativa do percentual de gordura (%G) pela bioimpedância (BIA) tem como vantagem a simplicidade da medida. Contudo, a confiabilidade da BIA tem sofrido críticas. O objetivo deste estudo foi comparar a estimativa do %G através das técnicas de bioimpedância (RJL-101; Byodinamics A-310, Maltron BF-900 e BF-906), de dobras cutâneas (DC) e da pesagem hidrostática (PH). Observaram-se 25 indivíduos, homogeneizados segundo raça (branca), gênero (masculino) e idade (18 a 36 anos). Para a medida de BIA foi utilizada a padronização proposta por Lukaski et al. (1985, 1986). Para as DC foram utilizadas as equações de <FONT FACE=Symbol>å</FONT> 3 DC e <FONT FACE=Symbol>å</FONT> 7 DC (Jackson, Pollock, 1978). Os valores de %G e de volume residual para PH foram preditos, respectivamente, pelas equações de Siri (1961) e Goldman e Becklake (1959). A análise estatística compreendeu: a) comparação entre os métodos através da ANOVA com medidas repetidas seguida de testes post-hoc de Tukey; b) correlação de Pearson (r); e c) cálculo do erro padrão de estimativa (SEE) das técnicas em relação à PH. Os resultados indicaram que: a) as medidas de BIA não diferiram significativamente, entre si, para o %G estimado; b) As medidas dos aparelhos A-310 e BF-906 não coincidiram com a PH (p < 0,01); c) Em geral, os valores de SEE apresentados pela BIA foram altos; d) Os valores de r oscilaram entre 0,35 (RJL-101) e 0,70 (BF-906); e) As técnicas de DC apresentaram correlações maiores e SEE menores com a PH, quando comparados com os da BIA. Apesar dos resultados, não há dados que permitam indicar um aparelho em detrimento de outros. Os resultados da BIA equivaleram-se quanto à estimativa do %G, mas a técnica de DC mostra-se tão ou mais confiável para tanto. Contudo, os resultados devem ser ratificados pela ampliação da amostra e controle de maior número de variáveis intervenientes.
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