Existe déficit bilateral na realização de 10RM em exercícios de braços e pernas?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monteiro,Walace David
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Simão,Roberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922006000300001
Resumo: Os exercícios resistidos (ER) podem ser realizados de forma uni e bilateral. Dependendo da forma pela qual o movimento é conduzido, verifica-se a presença do déficit bilateral. Os estudos de déficit bilateral concentraram seus esforços na investigação do fenômeno em exercícios realizados com uma repetição máxima e pouco se sabe sobre o seu comportamento em exercícios com várias repetições. O presente estudo teve como objetivos: a) comparar a carga obtida em 10 repetições máximas (10RM) nos diferentes dimídios corporais em exercícios de braços e pernas; b) comparar a soma das ações unilaterais com os resultados obtidos bilateralmente nos mesmos exercícios. Foram avaliadas 20 mulheres treinadas com idade entre 18 e 30 anos (24 ± 6 anos) no teste de 10RM de forma uni e bilateral nos exercícios selecionados. A análise estatística foi realizada pelo teste t de Student pareado, para verificar a existência de diferença entre os membros, bem como no somatório dos dois membros separadamente em relação ao trabalho realizado bilateralmente. Para todos os procedimentos considerou-se um nível de significância de p < 0,05. Não foram verificadas diferenças para as cargas manipuladas nos dois seguimentos em ambos os exercícios, o mesmo não ocorrendo com a soma das cargas nos trabalhos unilaterais com as obtidas bilateralmente. Isso demonstra que a realização do trabalho bilateral em situações habituais de treinamento envolvendo 10RM promove maior manipulação de carga em relação ao trabalho unilateral, diferentemente do que é evidenciado em relação ao déficit bilateral para 1RM. Em conclusão, ao menos nos exercícios selecionados, não se evidenciou ocorrência de déficit bilateral. Futuros estudos devem ser conduzidos para melhor entender o fenômeno do déficit bilateral nas situações habituais de treinamento.
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