COMPARAÇÃO DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE ESFORÇO DE FUMANTES E NÃO FUMANTES
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922015000600462 |
Resumo: | Introdução O tabagismo é uma das principais causas de morbimortalidade em todo o mundo. Indivíduos fumantes têm risco aumentado de desenvolver disfunção autonômica, a qual pode ser avaliada tanto pela variabilidade da frequência cardíaca (VFC) como pela frequência cardíaca de recuperação (FCRec). A maioria dos estudos envolvendo esta análise é realizada em adultos de idade avançada e na condição de repouso. Objetivos Comparar a atividade autonômica cardíaca em repouso e esforço, em homens jovens, fumantes e não fumantes. Métodos Trinta e dois jovens voluntários, (idade 22,0 ± 2,8 anos) foram distribuídos em dois grupos: o grupo fumante (GF; n=15) e o não fumante (GNF; n=17). Realizou-se o teste de Cooper, com análise da VFC pelo cardiofrequencímetro Polar(r)s810i, em repouso e durante o esforço e FCRec. Resultados No GF, 73% foram classificados com nível de dependência nicotínica "muito baixa" segundo questionário de Fargeström. A classificação de ativos e muito ativos pelo questionário IPAQ correspondeu a mais de 50% da amostra em ambos os grupos. Não se observou diferenças significativas entre os grupos na VFC, tanto no repouso quanto no esforço. Entretanto, em cada grupo, notou-se diferença na maioria dos índices de VFC do repouso para o esforço. No teste de Cooper não foram observadas diferenças significativas na FCmédia, FCpico e de FCRec entre os grupos, mas notou-se uma melhor capacidade funcional no GNF pela distância caminhada (2050,2 ± 300,0 vs. 1780,3 ± 390,4 m, p=0,036). Conclusão O GF apresentou menor capacidade funcional e ativação parassimpática durante o esforço, além de menores índices de VFC durante repouso, o que pode sugerir um comprometimento precoce na modulação autonômica cardíaca. |
id |
SBMEE-1_e8eef662e2993027648f0b3263bbfc69 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1517-86922015000600462 |
network_acronym_str |
SBMEE-1 |
network_name_str |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
COMPARAÇÃO DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE ESFORÇO DE FUMANTES E NÃO FUMANTESexercíciohábito de fumardisautonomias primárias Introdução O tabagismo é uma das principais causas de morbimortalidade em todo o mundo. Indivíduos fumantes têm risco aumentado de desenvolver disfunção autonômica, a qual pode ser avaliada tanto pela variabilidade da frequência cardíaca (VFC) como pela frequência cardíaca de recuperação (FCRec). A maioria dos estudos envolvendo esta análise é realizada em adultos de idade avançada e na condição de repouso. Objetivos Comparar a atividade autonômica cardíaca em repouso e esforço, em homens jovens, fumantes e não fumantes. Métodos Trinta e dois jovens voluntários, (idade 22,0 ± 2,8 anos) foram distribuídos em dois grupos: o grupo fumante (GF; n=15) e o não fumante (GNF; n=17). Realizou-se o teste de Cooper, com análise da VFC pelo cardiofrequencímetro Polar(r)s810i, em repouso e durante o esforço e FCRec. Resultados No GF, 73% foram classificados com nível de dependência nicotínica "muito baixa" segundo questionário de Fargeström. A classificação de ativos e muito ativos pelo questionário IPAQ correspondeu a mais de 50% da amostra em ambos os grupos. Não se observou diferenças significativas entre os grupos na VFC, tanto no repouso quanto no esforço. Entretanto, em cada grupo, notou-se diferença na maioria dos índices de VFC do repouso para o esforço. No teste de Cooper não foram observadas diferenças significativas na FCmédia, FCpico e de FCRec entre os grupos, mas notou-se uma melhor capacidade funcional no GNF pela distância caminhada (2050,2 ± 300,0 vs. 1780,3 ± 390,4 m, p=0,036). Conclusão O GF apresentou menor capacidade funcional e ativação parassimpática durante o esforço, além de menores índices de VFC durante repouso, o que pode sugerir um comprometimento precoce na modulação autonômica cardíaca.Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2015-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922015000600462Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.21 n.6 2015reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)instacron:SBMEE10.1590/1517-869220152106105501info:eu-repo/semantics/openAccessAlves,Larissa Aimeê AssunçãoOliveira,Juliana Braga deAlves,Rafael LeiteFigueiredo,Pedro Henrique ScheidtPeixoto,Marco Fabrício DiasLima,Márcia Maria Oliveirapor2015-12-09T00:00:00Zoai:scielo:S1517-86922015000600462Revistahttp://www.scielo.br/rbmeONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@medicinadoesporte.org.br1806-99401517-8692opendoar:2015-12-09T00:00Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
COMPARAÇÃO DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE ESFORÇO DE FUMANTES E NÃO FUMANTES |
title |
COMPARAÇÃO DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE ESFORÇO DE FUMANTES E NÃO FUMANTES |
spellingShingle |
COMPARAÇÃO DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE ESFORÇO DE FUMANTES E NÃO FUMANTES Alves,Larissa Aimeê Assunção exercício hábito de fumar disautonomias primárias |
title_short |
COMPARAÇÃO DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE ESFORÇO DE FUMANTES E NÃO FUMANTES |
title_full |
COMPARAÇÃO DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE ESFORÇO DE FUMANTES E NÃO FUMANTES |
title_fullStr |
COMPARAÇÃO DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE ESFORÇO DE FUMANTES E NÃO FUMANTES |
title_full_unstemmed |
COMPARAÇÃO DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE ESFORÇO DE FUMANTES E NÃO FUMANTES |
title_sort |
COMPARAÇÃO DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE ESFORÇO DE FUMANTES E NÃO FUMANTES |
author |
Alves,Larissa Aimeê Assunção |
author_facet |
Alves,Larissa Aimeê Assunção Oliveira,Juliana Braga de Alves,Rafael Leite Figueiredo,Pedro Henrique Scheidt Peixoto,Marco Fabrício Dias Lima,Márcia Maria Oliveira |
author_role |
author |
author2 |
Oliveira,Juliana Braga de Alves,Rafael Leite Figueiredo,Pedro Henrique Scheidt Peixoto,Marco Fabrício Dias Lima,Márcia Maria Oliveira |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Alves,Larissa Aimeê Assunção Oliveira,Juliana Braga de Alves,Rafael Leite Figueiredo,Pedro Henrique Scheidt Peixoto,Marco Fabrício Dias Lima,Márcia Maria Oliveira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
exercício hábito de fumar disautonomias primárias |
topic |
exercício hábito de fumar disautonomias primárias |
description |
Introdução O tabagismo é uma das principais causas de morbimortalidade em todo o mundo. Indivíduos fumantes têm risco aumentado de desenvolver disfunção autonômica, a qual pode ser avaliada tanto pela variabilidade da frequência cardíaca (VFC) como pela frequência cardíaca de recuperação (FCRec). A maioria dos estudos envolvendo esta análise é realizada em adultos de idade avançada e na condição de repouso. Objetivos Comparar a atividade autonômica cardíaca em repouso e esforço, em homens jovens, fumantes e não fumantes. Métodos Trinta e dois jovens voluntários, (idade 22,0 ± 2,8 anos) foram distribuídos em dois grupos: o grupo fumante (GF; n=15) e o não fumante (GNF; n=17). Realizou-se o teste de Cooper, com análise da VFC pelo cardiofrequencímetro Polar(r)s810i, em repouso e durante o esforço e FCRec. Resultados No GF, 73% foram classificados com nível de dependência nicotínica "muito baixa" segundo questionário de Fargeström. A classificação de ativos e muito ativos pelo questionário IPAQ correspondeu a mais de 50% da amostra em ambos os grupos. Não se observou diferenças significativas entre os grupos na VFC, tanto no repouso quanto no esforço. Entretanto, em cada grupo, notou-se diferença na maioria dos índices de VFC do repouso para o esforço. No teste de Cooper não foram observadas diferenças significativas na FCmédia, FCpico e de FCRec entre os grupos, mas notou-se uma melhor capacidade funcional no GNF pela distância caminhada (2050,2 ± 300,0 vs. 1780,3 ± 390,4 m, p=0,036). Conclusão O GF apresentou menor capacidade funcional e ativação parassimpática durante o esforço, além de menores índices de VFC durante repouso, o que pode sugerir um comprometimento precoce na modulação autonômica cardíaca. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922015000600462 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922015000600462 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1517-869220152106105501 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Medicina do Esporte v.21 n.6 2015 reponame:Revista brasileira de medicina do esporte (Online) instname:Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) instacron:SBMEE |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) |
instacron_str |
SBMEE |
institution |
SBMEE |
reponame_str |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
collection |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista brasileira de medicina do esporte (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista@medicinadoesporte.org.br |
_version_ |
1752122235318960128 |