Mudanças no padrão temporal da EMG de músculos do tornozelo e pé pré e pós-aterrissagem em jogadores de voleibol com instabilidade funcional
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922008000400004 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A instabilidade funcional (IF) é a complicação mais comum após o entorse de tornozelo; acomete até 52% dos atletas com história de entorse. O entorse de tornozelo é uma das lesões esportivas mais comuns, inclusive no voleibol, em que 90% dos entorses de tornozelo ocorrem durante a aterrissagem, após o movimento de bloqueio. A IF é definida por queixas de falseios e entorses recorrentes, sem que haja evidências clínicas de lesão ligamentar, sendo extremamente prejudicial para a prática do voleibol, pois interfere na realização dos fundamentos envolvidos na modalidade. OBJETIVOS: Comparar os padrões temporais e de magnitude da atividade eletromiográfica dos músculos tibial anterior (TA), fibular longo (FL) e gastrocnêmio lateral (GL) durante a aterrissagem do salto vertical após a execução da habilidade do bloqueio do voleibol entre jogadores com e sem IF de tornozelo. MÉTODOS: Foi adquirida a atividade EMG do tibial anterior, do fibular longo e do gastrocnêmio lateral em 21 atletas com IF (GI) e em 19 atletas controle (GC) - idade média de 20 ± 4 anos. Os envoltórios lineares foram calculados para cada um dos grupos no período de tempo entre 200ms antes e 200ms após o instante do impacto, determinados por meio da componente vertical da FRS. A magnitude e o instante do pico máximo de cada um dos músculos também foram determinados matematicamente. Os grupos foram comparados por meio do teste t (α = 0,05). RESULTADOS: O grupo com instabilidade apresentou instante de pico do TA mais tardio ± (GC = -107,4 ± 29,6ms; GI = -134,0 ± 26,0ms) e FL (GC = -11,0 ± 55,9ms; GI = -41,7 ± 49,8ms) e menor pico de TA (GC = 68,5 ± 17,2%; GI = 81,2 ± 28,8%) e FL (GC = 72,9 ± 27,3%; GI = 59,1 ± 16,0%), CONCLUSÕES: Os resultados mostram um padrão de alteração mais tardio e com menor magnitude nos músculos de atletas com IF que podem predispô-los à condição de instabilidade, mesmo na ausência de lesão anatômica. |
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