Validação da equação de Brzycki para a estimativa de 1-RM no exercício supino em banco horizontal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento,Matheus Amarante do
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Cyrino,Edilson Serpeloni, Nakamura,Fábio Yuzo, Romanzini,Marcelo, Pianca,Humberto José Cardoso, Queiróga,Marcos Roberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922007000100011
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar a validade da equação proposta por Brzycki para a predição de uma repetição máxima (1-RM) no exercício supino em banco horizontal. Para tanto, 50 homens (22,2 ± 3,5 anos; 64,7 ± 8,6kg), sedentários ou moderadamente ativos, foram inicialmente submetidos a seis sessões de testes de 1-RM no exercício supino em banco horizontal, com 48 horas de intervalo entre cada sessão, para a determinação da carga máxima. Posteriormente, um protocolo de resistência de força foi executado para a determinação de 7 a 10-RM. Os critérios utilizados para a validação incluíram: teste t de Student para amostras dependentes, para comparação entre os valores médios obtidos pela equação preditiva e pelo teste de 1-RM; coeficiente de correlação de Pearson, para análise do grau de associação entre as medidas; erro padrão de estimativa (EPE), para avaliação do grau de desvio dos dados individuais ao longo da reta produzida; erro total (ET), para a verificação do desvio médio dos valores individuais da reta de identidade; erro constante (EC), para análise da diferença entre os valores médios obtidos no teste de 1-RM e preditos pela equação proposta. Nenhuma diferença estatisticamente significante foi verificada entre os valores produzidos pelo teste de 1-RM e a equação de Brzycki (P > 0,05). Tanto o EPE quanto o ET foram relativamente baixos (2,42kg ou 3,4% e 1,55kg ou 2,2%, respectivamente), bem como o EC (0,22kg ou 0,3%). Além disso, o valor do coeficiente de correlação encontrado foi extremamente elevado (r = 0,99; P < 0,05), demonstrando, assim, forte associação entre os valores encontrados pelo teste de 1-RM e a equação de Brzycki. Portanto, a equação analisada por este estudo atendeu satisfatoriamente aos critérios de validação estabelecidos pela literatura. Os resultados sugerem que a equação de Brzycki parece ser uma alternativa bastante atraente para a estimativa dos valores de 1-RM no exercício supino em banco horizontal, a partir da execução de testes submáximos de 7 a 10-RM, em homens adultos sedentários ou moderadamente ativos.
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