Desempenho e indicadores cardiorrespiratórios em crianças no teste progressivo máximo
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922017000300189 |
Resumo: | RESUMO Introdução: As crianças estão sempre envolvidas em atividades físicas e em esportes coletivos. Assim, os estudos que mesclam o desempenho físico e a capacidade cardiorrespiratória são necessários para incentivar e aplicar ações promotoras de saúde. Objetivo: Avaliar a resposta do desempenho físico e dos indicadores cardiorrespiratórios na interrupção espontânea do teste progressivo máximo em crianças. Método: Estudo prospectivo, analítico, observacional e transversal. Participaram 106 crianças com média de idade de 10,2 ± 1,1. O peso e altura foram obtidos para determinar o índice de massa corporal, e a capacidade cardiorrespiratória foi avaliada por meio do teste progressivo máximo de Léger. As variáveis observadas foram: frequência cardíaca, frequência respiratória, pico de fluxo expiratório forçado, volume de oxigênio máximo e força da musculatura abdominal. As crianças foram divididas conforme o desempenho no teste progressivo máximo, grupo de até 280 metros e grupo acima de 280 metros. Resultado: O valor médio do índice de massa corporal foi de 17,8 kg/m2 e o volume de oxigênio máximo de 40,5 mlO2/kg-1.min-1. O grupo que atingiu maior distância no teste progressivo máximo obteve menor índice de massa corporal (p = 0,002), maior velocidade (p = 0,000), maior tempo no esforço físico (p = 0,000), maior volume de oxigênio máximo (p = 0,000), maior força muscular abdominal (p = 0,007). As variáveis frequência cardíaca, respiratória e o peak flow tinham valores esperados para a idade, sem diferença entre os grupos. O grupo que atingiu maior distância teve correlação com a velocidade (r = 0,950, p < 0,000) e com volume de oxigênio (r = 0,740, p < 0,000). Já o grupo de menor distância apresentou maior correlação com o índice de massa corporal (r = -0,475, p = 0,000) e frequência respiratória (r = 0,585, p < 0,674). Conclusão: As crianças com menor massa corporal apresentaram melhor desempenho no teste progressivo máximo, e as meninas destacaram-se pelo maior tempo de esforço físico sem aumento do consumo de oxigênio máximo. |
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