Efeito do treinamento físico sobre o perfil metabólico e ósseo de ratos recém-desmamados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Arantes,Luciana Mendonça
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Bertolini,Natalia Oliveira, Leme,José Alexandre, Vale,Bruno Augusto Ribeiro do, Luciano,Eliete
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922013000300013
Resumo: INTRODUÇÃO: A prática de exercícios de intensidade moderada pode reduzir o risco de infecções e melhorar os aspectos metabólicos do indivíduo. OBJETIVO: Investigar os efeitos do treinamento físico aeróbio sobre os aspectos metabólicos, ósseo e sistema imunológico. MÉTODOS: Vinte ratos machos, recém-desmamados, foram distribuídos em dois grupos experimentais: grupo sedentário (GS) e grupo treinado (GT). O GT foi submetido a um protocolo de natação, durante seis semanas consecutivas. Ao final do período experimental, foi realizada a contagem total e diferencial de leucócitos e hematócrito. Após o sacrifício, foram analisados: glicose, proteínas totais, triglicérides, colesterol; amostras do fígado e músculo para a determinação dos teores de glicogênio; e tíbia para determinação do comprimento e área óssea. Os dados foram analisados pela análise de variância ANOVA one-way e o nível de significância estabelecido foi p<0,05. RESULTADOS: O hematócrito (%) analisado apresentou diferença significativa, com maior valor para o GT (54,63 ± 1,41) que para o GS (49,5 ± 1,65). A contagem total de leucócitos não apresentou diferença significativa, assim como também não houve diferença na contagem diferencial. O colesterol total apresentou relevante diminuição no GT (GT = 68,27 ± 13,71 mg/dL; GS = 94,44 ± 28,09); os níveis de proteínas totais também apresentaram importante redução (GT = 7,3 ± 0,40 g/dL; GS = 7,74 ± 0,36 g/dL); os níveis de glicose e triglicérides não apresentaram diferenças significativas. Já o comprimento ósseo apresentou diferença significativa, com o comprimento do tibial do GT (40 ± 0,14* mm) sendo menor que o GC (42,10 ± 0,12 mm). A área tibial demonstrou menor valor para o GT (1,53 ± 0,12 cm²) que para o GS (1,67 ± 0,18 cm²), entretanto, a diferença não foi estatisticamente significante. CONCLUSÃO: O treinamento físico aeróbio é capaz de produzir algumas modificações fisiológicas peculiares em ratos jovens.
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