Concordância entre as medidas de peso e estatura mensuradas e auto-referidas para o diagnóstico do estado nutricional de idosos residentes no sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rech,Cassiano Ricardo
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Petroski,Edio Luiz, Böing,Othmar, Babel Júnior,Rubens José, Soares,Manoela Regina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista brasileira de medicina do esporte (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922008000200009
Resumo: Este estudo teve como objetivos verificar a concordância entre as medidas mensuradas e auto-referidas de peso, estatura e índice de massa corporal (IMC) e analisar a influência do estado nutricional e das variáveis sociodemográficas na diferença da medida auto-referida em idosos. Foram avaliados 368 idosos (284 mulheres e 84 homens), entre 60 e 85 anos de idade. As medidas mensuradas e auto-referidas de peso e estatura foram coletadas, sendo que as informações auto-referidas e sociodemograficas foram obtidas por meio de um questionário auto-aplicado. Utilizou-se estatística descritiva e o teste t student para comparar a médias, análise de variância (ANOVA) para comparar as diferenças em relação ao estado nutricional e o teste de Kruskal-Wallis foi utilizado para comparar as diferenças em relação aos grupos de idade, nível educacional e nível socioeconômico. Utilizou-se o programa SPSS versão 11.0 com um nível de significância de p<0,05. Os homens tenderam a superestimar os valores de peso auto-referido. Nas mulheres, foram observadas diferenças significativas para todas as variáveis analisadas, sendo que a estatura auto-referida foi superestimada, enquanto que o peso e o IMC foram subestimados sistematicamente. As prevalências de sobrepeso para homens e mulheres diferiram significativamente, sendo influenciada nas mulheres pela idade e pelo nível educacional, já homens, apenas pela idade. Uma diferença inferior a -2kg-/-m² no IMC auto-referido foi observado em 89,3% dos homens e 80,9% das mulheres. Com isso, concluiu-se que o IMC auto-referido apresentou elevada concordância para avaliação nutricional em homens idosos; contudo, entre as mulheres idosas a utilização das medidas auto-referidas subestimaram a prevalência de sobrepeso e obesidade.
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