Avaliação Numérica da Influência da Urbanização no Regime de Convecção e nos Padrões de Precipitação da Região Metropolitana de São Paulo
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Meteorologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862017000400495 |
Resumo: | Resumo Estudos indicam que regiões urbanizadas podem se tornar Ilhas de Calor Urbanas (ICU) principalmente por conta da escassez de áreas verdes, altas emissões de poluentes atmosféricos e presença de materiais civis, que absorvem e conservam mais calor por um tempo maior do que os naturais, o que faz as temperaturas desses locais serem superiores às das áreas circunvizinhas. A influência das ICU nos processos convectivos de formação da chuva de forma a modificar o regime de chuvas da região é discutida no mundo científico, já que tais processos dependem também da temperatura local. Nesse contexto, a influência da urbanização no regime de chuvas da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) foi avaliada por meio de métodos estatísticos e simulações numéricas. O modelo WRF foi usado no estudo com diferentes configurações de tipo e uso do solo: 1 - mancha urbana padrão do modelo; 2 - mancha urbana ampliada; 3 - mancha urbana substituída por floresta nativa. As simulações numéricas foram realizadas para eventos em que a convecção teve um papel determinante na configuração da precipitação. A análise da série histórica de precipitação demonstrou indícios de mudança de padrão de comportamento na RMSP principalmente nas décadas de 1980 e 1990 e do ano 2000 até a atualidade, apesar de não se verificar tendência de aumento ou de diminuição da precipitação média na RMSP. Os resultados das simulações ressaltaram a forte influência da urbanização na dinâmica atmosférica e, consequentemente, na ICU da RMSP, culminando em eventos severos e concentrados de precipitação convectiva ao redor e no interior da região urbanizada. Nas simulações alterando a urbanização por floresta nativa a precipitação ocorreu, na maioria das vezes, de forma mais distribuída espacialmente e com núcleos de menor intensidade. |
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Avaliação Numérica da Influência da Urbanização no Regime de Convecção e nos Padrões de Precipitação da Região Metropolitana de São Paulomodelo WRFfluxos de calor na superfícieilha de calor urbanaResumo Estudos indicam que regiões urbanizadas podem se tornar Ilhas de Calor Urbanas (ICU) principalmente por conta da escassez de áreas verdes, altas emissões de poluentes atmosféricos e presença de materiais civis, que absorvem e conservam mais calor por um tempo maior do que os naturais, o que faz as temperaturas desses locais serem superiores às das áreas circunvizinhas. A influência das ICU nos processos convectivos de formação da chuva de forma a modificar o regime de chuvas da região é discutida no mundo científico, já que tais processos dependem também da temperatura local. Nesse contexto, a influência da urbanização no regime de chuvas da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) foi avaliada por meio de métodos estatísticos e simulações numéricas. O modelo WRF foi usado no estudo com diferentes configurações de tipo e uso do solo: 1 - mancha urbana padrão do modelo; 2 - mancha urbana ampliada; 3 - mancha urbana substituída por floresta nativa. As simulações numéricas foram realizadas para eventos em que a convecção teve um papel determinante na configuração da precipitação. A análise da série histórica de precipitação demonstrou indícios de mudança de padrão de comportamento na RMSP principalmente nas décadas de 1980 e 1990 e do ano 2000 até a atualidade, apesar de não se verificar tendência de aumento ou de diminuição da precipitação média na RMSP. Os resultados das simulações ressaltaram a forte influência da urbanização na dinâmica atmosférica e, consequentemente, na ICU da RMSP, culminando em eventos severos e concentrados de precipitação convectiva ao redor e no interior da região urbanizada. Nas simulações alterando a urbanização por floresta nativa a precipitação ocorreu, na maioria das vezes, de forma mais distribuída espacialmente e com núcleos de menor intensidade.Sociedade Brasileira de Meteorologia2017-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862017000400495Revista Brasileira de Meteorologia v.32 n.4 2017reponame:Revista Brasileira de Meteorologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET)instacron:SBMET10.1590/0102-7786324001info:eu-repo/semantics/openAccessde Souza,Carolina Veiga FerreiraOliveira Rangel,Rafael HenriqueCataldi,Marciopor2019-05-27T00:00:00Zoai:scielo:S0102-77862017000400495Revistahttp://www.rbmet.org.br/port/index.phpONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbmet@rbmet.org.br1982-43510102-7786opendoar:2019-05-27T00:00Revista Brasileira de Meteorologia (Online) - Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET)false |
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