Caracterização Espaço-Temporal das Secas no Nordeste a partir da Análise do índice SPI
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Meteorologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862020000200233 |
Resumo: | Resumo Busca-se neste trabalho caracterizar os padrões espaço-temporais das secas no Nordeste brasileiro a partir da análise multivariada, via técnica de análise das componentes principais (PC), do índice de Precipitação Padronizada (SPI), criado a partir de dados de precipitação na região para o período 1980-2013. Na primeira PC, que responde por 42% da variabilidade dos dados, observa-se uma seca distribuída por toda a região. A segunda PC é responsável por 11% da variabilidade e apresenta um padrão dipolo norte-sul. A partir das séries temporais dessas duas componentes, identificou-se objetivamente as secas mais severas e extremas ocorridas, que coincidiram com os anos secos citados na literatura, como 1982 e 1993. Entretanto, este é o primeiro trabalho a mostrar a localização exata (e área) do Nordeste atingida por cada uma das secas mais extremas identificadas, além de apontar secas menos intensas e que não aparecem na literatura, como as ocorridas em 1981, 1996 e 1998 e que atingiram entre 20% e 36% da região. Ademais, uma análise de correlação cruzada das PCs com os índices NINO3.4 e dipolo do Atlântico tropical revelou que a influência desses índices nas secas da região atua em diferentes escalas temporais e com distintos impactos espaciais. |
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Caracterização Espaço-Temporal das Secas no Nordeste a partir da Análise do índice SPIsecasíndice SPINordeste brasileirovariabilidade espaço-temporalResumo Busca-se neste trabalho caracterizar os padrões espaço-temporais das secas no Nordeste brasileiro a partir da análise multivariada, via técnica de análise das componentes principais (PC), do índice de Precipitação Padronizada (SPI), criado a partir de dados de precipitação na região para o período 1980-2013. Na primeira PC, que responde por 42% da variabilidade dos dados, observa-se uma seca distribuída por toda a região. A segunda PC é responsável por 11% da variabilidade e apresenta um padrão dipolo norte-sul. A partir das séries temporais dessas duas componentes, identificou-se objetivamente as secas mais severas e extremas ocorridas, que coincidiram com os anos secos citados na literatura, como 1982 e 1993. Entretanto, este é o primeiro trabalho a mostrar a localização exata (e área) do Nordeste atingida por cada uma das secas mais extremas identificadas, além de apontar secas menos intensas e que não aparecem na literatura, como as ocorridas em 1981, 1996 e 1998 e que atingiram entre 20% e 36% da região. Ademais, uma análise de correlação cruzada das PCs com os índices NINO3.4 e dipolo do Atlântico tropical revelou que a influência desses índices nas secas da região atua em diferentes escalas temporais e com distintos impactos espaciais.Sociedade Brasileira de Meteorologia2020-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862020000200233Revista Brasileira de Meteorologia v.35 n.2 2020reponame:Revista Brasileira de Meteorologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET)instacron:SBMET10.1590/0102-7786352016info:eu-repo/semantics/openAccessCarmo,Maria Vitória Nava Silva doLima,Carlos Henrique Ribeiropor2020-08-10T00:00:00Zoai:scielo:S0102-77862020000200233Revistahttp://www.rbmet.org.br/port/index.phpONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbmet@rbmet.org.br1982-43510102-7786opendoar:2020-08-10T00:00Revista Brasileira de Meteorologia (Online) - Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET)false |
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