Características dos Complexos Convectivos de Mesoescala no Nordeste Brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lyra,Matheus José Arruda
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Fedorova,Natalia, Levit,Vladimir, Freitas,Ismael Guidson Farias de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Meteorologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862020000500727
Resumo: Resumo O objetivo geral desse estudo foi analisar as características físicas dos Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM) na região Nordeste do Brasil entre os anos de 2008 e 2017. Para criar uma previsão do tempo a curto prazo, é necessário entender e detalhar esses sistemas, pois os CCM costumam causar fenômenos adversos, levando a perdas socioeconômicas para toda a sociedade. A identificação e escolha dos casos, assim como todos os cálculos de suas características físicas, foram realizadas com o auxílio de um algoritmo de análise e detecção automática de CCM, tomando como base as normas propostas por Maddox. Imagens do satélite METEOSAT no canal infravermelho realçado foram utilizadas como fonte de processamento do algoritmo. Foram identificados 65 sistemas, que ocorreram especialmente nas estações de outono e verão. Os CCM começaram a se desenvolver entre o final da noite e início da madrugada (entre 00 e 03 UTC). Houve um intervalo de aproximadamente quatro horas entre a gênese e o desenvolvimento máximo, quando atingem sua área de extensão máxima. A área de cobertura média destes CCM foi de aproximadamente 120.000 km2, havendo registro de um caso com área total em torno de 427.926 km2.
id SBMET-1_ebc0e9c3d08edbe84937eb16af813fcc
oai_identifier_str oai:scielo:S0102-77862020000500727
network_acronym_str SBMET-1
network_name_str Revista Brasileira de Meteorologia (Online)
repository_id_str
spelling Características dos Complexos Convectivos de Mesoescala no Nordeste BrasileiroCCMsistemas de mesoescalaNordesteResumo O objetivo geral desse estudo foi analisar as características físicas dos Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM) na região Nordeste do Brasil entre os anos de 2008 e 2017. Para criar uma previsão do tempo a curto prazo, é necessário entender e detalhar esses sistemas, pois os CCM costumam causar fenômenos adversos, levando a perdas socioeconômicas para toda a sociedade. A identificação e escolha dos casos, assim como todos os cálculos de suas características físicas, foram realizadas com o auxílio de um algoritmo de análise e detecção automática de CCM, tomando como base as normas propostas por Maddox. Imagens do satélite METEOSAT no canal infravermelho realçado foram utilizadas como fonte de processamento do algoritmo. Foram identificados 65 sistemas, que ocorreram especialmente nas estações de outono e verão. Os CCM começaram a se desenvolver entre o final da noite e início da madrugada (entre 00 e 03 UTC). Houve um intervalo de aproximadamente quatro horas entre a gênese e o desenvolvimento máximo, quando atingem sua área de extensão máxima. A área de cobertura média destes CCM foi de aproximadamente 120.000 km2, havendo registro de um caso com área total em torno de 427.926 km2.Sociedade Brasileira de Meteorologia2020-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862020000500727Revista Brasileira de Meteorologia v.35 n.spe 2020reponame:Revista Brasileira de Meteorologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET)instacron:SBMET10.1590/0102-7786355000001info:eu-repo/semantics/openAccessLyra,Matheus José ArrudaFedorova,NataliaLevit,VladimirFreitas,Ismael Guidson Farias depor2021-03-03T00:00:00Zoai:scielo:S0102-77862020000500727Revistahttp://www.rbmet.org.br/port/index.phpONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbmet@rbmet.org.br1982-43510102-7786opendoar:2021-03-03T00:00Revista Brasileira de Meteorologia (Online) - Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET)false
dc.title.none.fl_str_mv Características dos Complexos Convectivos de Mesoescala no Nordeste Brasileiro
title Características dos Complexos Convectivos de Mesoescala no Nordeste Brasileiro
spellingShingle Características dos Complexos Convectivos de Mesoescala no Nordeste Brasileiro
Lyra,Matheus José Arruda
CCM
sistemas de mesoescala
Nordeste
title_short Características dos Complexos Convectivos de Mesoescala no Nordeste Brasileiro
title_full Características dos Complexos Convectivos de Mesoescala no Nordeste Brasileiro
title_fullStr Características dos Complexos Convectivos de Mesoescala no Nordeste Brasileiro
title_full_unstemmed Características dos Complexos Convectivos de Mesoescala no Nordeste Brasileiro
title_sort Características dos Complexos Convectivos de Mesoescala no Nordeste Brasileiro
author Lyra,Matheus José Arruda
author_facet Lyra,Matheus José Arruda
Fedorova,Natalia
Levit,Vladimir
Freitas,Ismael Guidson Farias de
author_role author
author2 Fedorova,Natalia
Levit,Vladimir
Freitas,Ismael Guidson Farias de
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lyra,Matheus José Arruda
Fedorova,Natalia
Levit,Vladimir
Freitas,Ismael Guidson Farias de
dc.subject.por.fl_str_mv CCM
sistemas de mesoescala
Nordeste
topic CCM
sistemas de mesoescala
Nordeste
description Resumo O objetivo geral desse estudo foi analisar as características físicas dos Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM) na região Nordeste do Brasil entre os anos de 2008 e 2017. Para criar uma previsão do tempo a curto prazo, é necessário entender e detalhar esses sistemas, pois os CCM costumam causar fenômenos adversos, levando a perdas socioeconômicas para toda a sociedade. A identificação e escolha dos casos, assim como todos os cálculos de suas características físicas, foram realizadas com o auxílio de um algoritmo de análise e detecção automática de CCM, tomando como base as normas propostas por Maddox. Imagens do satélite METEOSAT no canal infravermelho realçado foram utilizadas como fonte de processamento do algoritmo. Foram identificados 65 sistemas, que ocorreram especialmente nas estações de outono e verão. Os CCM começaram a se desenvolver entre o final da noite e início da madrugada (entre 00 e 03 UTC). Houve um intervalo de aproximadamente quatro horas entre a gênese e o desenvolvimento máximo, quando atingem sua área de extensão máxima. A área de cobertura média destes CCM foi de aproximadamente 120.000 km2, havendo registro de um caso com área total em torno de 427.926 km2.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862020000500727
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862020000500727
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/0102-7786355000001
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Meteorologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Meteorologia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Meteorologia v.35 n.spe 2020
reponame:Revista Brasileira de Meteorologia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET)
instacron:SBMET
instname_str Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET)
instacron_str SBMET
institution SBMET
reponame_str Revista Brasileira de Meteorologia (Online)
collection Revista Brasileira de Meteorologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Meteorologia (Online) - Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMET)
repository.mail.fl_str_mv ||rbmet@rbmet.org.br
_version_ 1752122086748323840