Variabilidade sazonal da condutância estomática em um ecossistema de manguezal amazônico e suas relações com variáveis meteorológicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues,Hernani José Brazão
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Costa,Rafael Ferreira da, Ribeiro,João Batista Miranda, Souza Filho,José Danilo da Costa, Ruivo,Maria de Lourdes Pinheiro, Silva Júnior,João de Athaydes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Meteorologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862011000200003
Resumo: No presente trabalho foram estudadas as variações da condutância estomática (g s) para o período chuvoso (março) e seco (agosto) do ano de 2003, e suas relações de dependência com algumas variáveis meteorológicas medidas em um ecossistema de manguezal amazônico. As informações utilizadas foram do projeto ECOBIOMA, parte integrante do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera da Amazônia (LBA). A g s acompanha a tendência de variação do balanço de radiação, atingindo valores máximos durante o dia e mínimos durante a noite. A condutância apresentou maiores flutuações no período chuvoso, com valor médio de g s = 0,015 m s-¹, porém com magnitudes inferiores as do período seco. Durante a época seca apresentou um valor médio de g s = 0,027 m s-¹, com menor amplitude, variando de 0,010 < g s < 0,042 m s-¹. As variáveis meteorológicas utilizadas para o estabelecimento de relações de dependência com a variabilidade diária de g s foram déficit de umidade específica (δq), déficit de pressão de vapor (DPV), saldo de radiação (Rn) e velocidade do vento (Vv). O DPV apresentou as melhores correlações com a g s sendo o R² = 0,99 em ambos os períodos. Apesar de também ser importante nas trocas gasosas entre a vegetação e a atmosfera, a Vv apresentou a menor influência na variação média da g s, com um R² = 0,44 para época chuvosa e R² =0,51 para o período seco.
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