A Captura-Apreensão de Animais Silvestres no Brasil: Relações com a Variabilidade Pluviométrica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves,José Maria Brabo
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Silva,Emerson Mariano da, Butrago,Francisco Odélio Ferreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Meteorologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862022000200269
Resumo: Resumo Este estudo mostra um perfil da captura-apreensão de animais silvestres no Brasil, nas cinco regiões geográficas (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul). O objetivo foi identificar suas diferenças regionais, investigar suas variabilidades e relacionar suas características, com ênfase à variação da pluviometria das regiões. Os dados usados no estudo foram de capturas anuais de animais silvestres (aves, répteis, anfíbios e outros) apreendidos por várias instituições no País, responsáveis pela fiscalização e controle dessa atividade ilegal, coletados pela Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais Silvestres (RENCTAS) no período de 1992-2000. Para precipitação fez-se uso de dados mensais, para fazer inferências de relações com os dados de captura e apreensão de animais silvestres, coletados do projeto Global Precipitation Climatology Center (GPCC) do National Center for Environment Prediction - National Oceanic Atmospheric Admistration (NCEP-NOAA). Para uma área entre 80° W-10° E e 80° S-5° N para o período de 1950-2016. A metodologia base usada no estudo foi uma análise de parâmetros da estatística descritiva como medidas de tendência central e de dispersão para identificar as diferenças regionais das capturas desses animais silvestres, além de uso do conceito correlação linear com objetivo de relacionar esse quantitativo de capturas com a distribuição de precipitação no território brasileiro. Espera-se com os resultados desse estudo possibilite traçar um perfil dessa atividade ilegal no Brasil e suas diferenças regionais, e suas relações com a variabilidade pluviométrica, e que o mesmo possa fornecer informações às instituições competentes para que estratégias de combates a essa prática ilegal possam ser melhor implementadas.
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