The impact of Family and Community Medicine upon health in Brazil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online) |
Texto Completo: | https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/42 |
Resumo: | Quando se fala em Estratégia Saúde da Família, muito se questiona sobre a necessidade de uma maior qualificação dos seus profissionais e os resultados que, de fato, são alcançados pela Atenção Primária à Saúde (APS) em nosso país.Para que as dúvidas levantadas sobre esses temas não fiquem a pairar ao sabor do vento, é urgente envidarmos todos os esforços possíveis para investigarmos os múltiplos aspectos envolvidos nessas questões. A produção científica deve ser, portanto, capaz de demonstrar a influência positiva da APS sobre a saúde da população e o papel decisivo do médico de família e comunidade (MFC) nos resultados e no impacto desta atenção.A Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (RBMFC) vem, neste editorial, ressaltar a importância e convidar os profissionais envolvidos na APS a desenvolverem pesquisas, avaliando séries históricas e estudos transversais, em que a prática de uma atenção ativa, comprometida com a comunidade e contextualizada com a realidade do território onde atua – típica da APS – possa ser evidenciada. É interessante, também, que possam ser desenvolvidos estudos comparativos desta APS com o modelo tradicional de atenção, mais passivo e focado nas doenças. Além disso, seria relevante analisar o impacto da atenção prestada por MFC em comparação com os demais médicos, para aquilatar o quanto é necessário investir na qualificação e para demonstrar que o profissional que atua no campo da APS deve estar devidamente capacitado para desenvolver essas atividades.A população brasileira, ao longo de várias gerações, teve como referência de assistência à saúde o modelo “flexneriano”, centrado na doença e na oferta de produtos e serviços, segundo uma lógica de mercado, fundamentados em hospitais e especialidades focais. Sendo este o modelo hegemônico, é comum que as comunidades ainda o reivindiquem aos gestores – solicitando prontos-socorros, hospitais e especialistas focais. Mudar isso é tarefa de todos os que assumem a APS e a MFC. Não basta somente a boa prática e o bom trabalho nos locais onde se atua. É necessário a sua demonstração consistente e a divulgação das diferenças. Isso só pode ser bem aquilatado por meio de pesquisas científicas bem conduzidas.Mais que uma disciplina ou um nível de atenção, a MFC constitui hoje um campo do conhecimento científico a ser explorado. Nesta perspectiva, Willian Phillips e Deborah Haynes1 nos alertam que somente nós, os médicos de família, podemos delimitar o território da nossa especialidade. Se não estivermos dispostos a dizer ‘não’, qualquer outra coisa que dizemos poderá não importar. A assistência está em crise nesta loucura que é a medicina moderna. A especialidade da medicina de família não somente dispõe dos meios como tem a responsabilidade de agregar o serviço, a ciência e o bom senso que sabemos necessários. Ela tem de ser enxergada a partir da visão ampla do relacionamento, da integralidade e do profissionalismo, e percorrida pelos caminhos da assistência ao paciente e do serviço comunitário. A melhor forma de explorar este terreno é tomando posição, avançando contra as fronteiras da ciência e dos sistemas. Não há mapa que possa nos guiar através deste campo rico e diversificado. E, citando o professor Ian McWhinney, concluem: “Quando se trata de curar, chega um momento em que temos de deixar os nossos mapas de lado e explorar o terreno de mãos dadas com o paciente”.Neste sentido, a Diretoria da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, notadamente a de Pesquisa Científica e a de Publicações, coloca-se como parceira no desenvolvimento dessas investigações, apoiando os seus membros para que possamos mostrar à população e aos governos das diversas esferas o papel central que a APS tem na promoção e manutenção da saúde da população. A idéia é que no 9º Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade, em maio de 2008, na bela cidade de Fortaleza, os autores possam apresentar esses dados, dando mais um passo no sentido do reconhecimento e da valorização de nossa especialidade e da Atenção Primária à Saúde. Referência:1. The Domain of Family Practice: Scope, Role, and Function. William R. Phillips, MD, MPH; Deborah G. Haynes, MD (Dr Phillips); and Preferred Medical Associates Northeast, Wichita, Ks (Dr Haynes). From the Department of Family Medicine, University of Washington. The Keystone Papers: Formal Discussion Papers From Keystone III.[s.d.]; 33(4): 273-277. |
id |
SBMFC-1_07b5db3b7f50a5f698fbd82603b9c9aa |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.rbmfc.org.br:article/42 |
network_acronym_str |
SBMFC-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
The impact of Family and Community Medicine upon health in BrazilO impacto da MFC na saúde do BrasilQuando se fala em Estratégia Saúde da Família, muito se questiona sobre a necessidade de uma maior qualificação dos seus profissionais e os resultados que, de fato, são alcançados pela Atenção Primária à Saúde (APS) em nosso país.Para que as dúvidas levantadas sobre esses temas não fiquem a pairar ao sabor do vento, é urgente envidarmos todos os esforços possíveis para investigarmos os múltiplos aspectos envolvidos nessas questões. A produção científica deve ser, portanto, capaz de demonstrar a influência positiva da APS sobre a saúde da população e o papel decisivo do médico de família e comunidade (MFC) nos resultados e no impacto desta atenção.A Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (RBMFC) vem, neste editorial, ressaltar a importância e convidar os profissionais envolvidos na APS a desenvolverem pesquisas, avaliando séries históricas e estudos transversais, em que a prática de uma atenção ativa, comprometida com a comunidade e contextualizada com a realidade do território onde atua – típica da APS – possa ser evidenciada. É interessante, também, que possam ser desenvolvidos estudos comparativos desta APS com o modelo tradicional de atenção, mais passivo e focado nas doenças. Além disso, seria relevante analisar o impacto da atenção prestada por MFC em comparação com os demais médicos, para aquilatar o quanto é necessário investir na qualificação e para demonstrar que o profissional que atua no campo da APS deve estar devidamente capacitado para desenvolver essas atividades.A população brasileira, ao longo de várias gerações, teve como referência de assistência à saúde o modelo “flexneriano”, centrado na doença e na oferta de produtos e serviços, segundo uma lógica de mercado, fundamentados em hospitais e especialidades focais. Sendo este o modelo hegemônico, é comum que as comunidades ainda o reivindiquem aos gestores – solicitando prontos-socorros, hospitais e especialistas focais. Mudar isso é tarefa de todos os que assumem a APS e a MFC. Não basta somente a boa prática e o bom trabalho nos locais onde se atua. É necessário a sua demonstração consistente e a divulgação das diferenças. Isso só pode ser bem aquilatado por meio de pesquisas científicas bem conduzidas.Mais que uma disciplina ou um nível de atenção, a MFC constitui hoje um campo do conhecimento científico a ser explorado. Nesta perspectiva, Willian Phillips e Deborah Haynes1 nos alertam que somente nós, os médicos de família, podemos delimitar o território da nossa especialidade. Se não estivermos dispostos a dizer ‘não’, qualquer outra coisa que dizemos poderá não importar. A assistência está em crise nesta loucura que é a medicina moderna. A especialidade da medicina de família não somente dispõe dos meios como tem a responsabilidade de agregar o serviço, a ciência e o bom senso que sabemos necessários. Ela tem de ser enxergada a partir da visão ampla do relacionamento, da integralidade e do profissionalismo, e percorrida pelos caminhos da assistência ao paciente e do serviço comunitário. A melhor forma de explorar este terreno é tomando posição, avançando contra as fronteiras da ciência e dos sistemas. Não há mapa que possa nos guiar através deste campo rico e diversificado. E, citando o professor Ian McWhinney, concluem: “Quando se trata de curar, chega um momento em que temos de deixar os nossos mapas de lado e explorar o terreno de mãos dadas com o paciente”.Neste sentido, a Diretoria da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, notadamente a de Pesquisa Científica e a de Publicações, coloca-se como parceira no desenvolvimento dessas investigações, apoiando os seus membros para que possamos mostrar à população e aos governos das diversas esferas o papel central que a APS tem na promoção e manutenção da saúde da população. A idéia é que no 9º Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade, em maio de 2008, na bela cidade de Fortaleza, os autores possam apresentar esses dados, dando mais um passo no sentido do reconhecimento e da valorização de nossa especialidade e da Atenção Primária à Saúde. Referência:1. The Domain of Family Practice: Scope, Role, and Function. William R. Phillips, MD, MPH; Deborah G. Haynes, MD (Dr Phillips); and Preferred Medical Associates Northeast, Wichita, Ks (Dr Haynes). From the Department of Family Medicine, University of Washington. The Keystone Papers: Formal Discussion Papers From Keystone III.[s.d.]; 33(4): 273-277.Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)2006-11-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdfhttps://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/4210.5712/rbmfc2(6)42Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; Vol. 2 No. 6 (2006); 82-83Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; Vol. 2 Núm. 6 (2006); 82-83Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; v. 2 n. 6 (2006); 82-832179-79941809-5909reponame:Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)instacron:SBMFCporhttps://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/42/pdfCopyright (c) 2006 Maria Inez Padula Anderson, Hamilton Lima Wagner, Carlos Eduardo Aguilera Camposinfo:eu-repo/semantics/openAccessAnderson, Maria Inez PadulaWagner, Hamilton LimaCampos, Carlos Eduardo Aguilera2020-05-21T21:28:29Zoai:ojs.rbmfc.org.br:article/42Revistahttp://www.rbmfc.org.br/index.php/rbmfchttps://www.rbmfc.org.br/rbmfc/oai||david@sbmfc.org.br2179-79941809-5909opendoar:2020-05-21T21:28:29Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
The impact of Family and Community Medicine upon health in Brazil O impacto da MFC na saúde do Brasil |
title |
The impact of Family and Community Medicine upon health in Brazil |
spellingShingle |
The impact of Family and Community Medicine upon health in Brazil Anderson, Maria Inez Padula |
title_short |
The impact of Family and Community Medicine upon health in Brazil |
title_full |
The impact of Family and Community Medicine upon health in Brazil |
title_fullStr |
The impact of Family and Community Medicine upon health in Brazil |
title_full_unstemmed |
The impact of Family and Community Medicine upon health in Brazil |
title_sort |
The impact of Family and Community Medicine upon health in Brazil |
author |
Anderson, Maria Inez Padula |
author_facet |
Anderson, Maria Inez Padula Wagner, Hamilton Lima Campos, Carlos Eduardo Aguilera |
author_role |
author |
author2 |
Wagner, Hamilton Lima Campos, Carlos Eduardo Aguilera |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Anderson, Maria Inez Padula Wagner, Hamilton Lima Campos, Carlos Eduardo Aguilera |
description |
Quando se fala em Estratégia Saúde da Família, muito se questiona sobre a necessidade de uma maior qualificação dos seus profissionais e os resultados que, de fato, são alcançados pela Atenção Primária à Saúde (APS) em nosso país.Para que as dúvidas levantadas sobre esses temas não fiquem a pairar ao sabor do vento, é urgente envidarmos todos os esforços possíveis para investigarmos os múltiplos aspectos envolvidos nessas questões. A produção científica deve ser, portanto, capaz de demonstrar a influência positiva da APS sobre a saúde da população e o papel decisivo do médico de família e comunidade (MFC) nos resultados e no impacto desta atenção.A Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (RBMFC) vem, neste editorial, ressaltar a importância e convidar os profissionais envolvidos na APS a desenvolverem pesquisas, avaliando séries históricas e estudos transversais, em que a prática de uma atenção ativa, comprometida com a comunidade e contextualizada com a realidade do território onde atua – típica da APS – possa ser evidenciada. É interessante, também, que possam ser desenvolvidos estudos comparativos desta APS com o modelo tradicional de atenção, mais passivo e focado nas doenças. Além disso, seria relevante analisar o impacto da atenção prestada por MFC em comparação com os demais médicos, para aquilatar o quanto é necessário investir na qualificação e para demonstrar que o profissional que atua no campo da APS deve estar devidamente capacitado para desenvolver essas atividades.A população brasileira, ao longo de várias gerações, teve como referência de assistência à saúde o modelo “flexneriano”, centrado na doença e na oferta de produtos e serviços, segundo uma lógica de mercado, fundamentados em hospitais e especialidades focais. Sendo este o modelo hegemônico, é comum que as comunidades ainda o reivindiquem aos gestores – solicitando prontos-socorros, hospitais e especialistas focais. Mudar isso é tarefa de todos os que assumem a APS e a MFC. Não basta somente a boa prática e o bom trabalho nos locais onde se atua. É necessário a sua demonstração consistente e a divulgação das diferenças. Isso só pode ser bem aquilatado por meio de pesquisas científicas bem conduzidas.Mais que uma disciplina ou um nível de atenção, a MFC constitui hoje um campo do conhecimento científico a ser explorado. Nesta perspectiva, Willian Phillips e Deborah Haynes1 nos alertam que somente nós, os médicos de família, podemos delimitar o território da nossa especialidade. Se não estivermos dispostos a dizer ‘não’, qualquer outra coisa que dizemos poderá não importar. A assistência está em crise nesta loucura que é a medicina moderna. A especialidade da medicina de família não somente dispõe dos meios como tem a responsabilidade de agregar o serviço, a ciência e o bom senso que sabemos necessários. Ela tem de ser enxergada a partir da visão ampla do relacionamento, da integralidade e do profissionalismo, e percorrida pelos caminhos da assistência ao paciente e do serviço comunitário. A melhor forma de explorar este terreno é tomando posição, avançando contra as fronteiras da ciência e dos sistemas. Não há mapa que possa nos guiar através deste campo rico e diversificado. E, citando o professor Ian McWhinney, concluem: “Quando se trata de curar, chega um momento em que temos de deixar os nossos mapas de lado e explorar o terreno de mãos dadas com o paciente”.Neste sentido, a Diretoria da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, notadamente a de Pesquisa Científica e a de Publicações, coloca-se como parceira no desenvolvimento dessas investigações, apoiando os seus membros para que possamos mostrar à população e aos governos das diversas esferas o papel central que a APS tem na promoção e manutenção da saúde da população. A idéia é que no 9º Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade, em maio de 2008, na bela cidade de Fortaleza, os autores possam apresentar esses dados, dando mais um passo no sentido do reconhecimento e da valorização de nossa especialidade e da Atenção Primária à Saúde. Referência:1. The Domain of Family Practice: Scope, Role, and Function. William R. Phillips, MD, MPH; Deborah G. Haynes, MD (Dr Phillips); and Preferred Medical Associates Northeast, Wichita, Ks (Dr Haynes). From the Department of Family Medicine, University of Washington. The Keystone Papers: Formal Discussion Papers From Keystone III.[s.d.]; 33(4): 273-277. |
publishDate |
2006 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2006-11-17 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/other |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/42 10.5712/rbmfc2(6)42 |
url |
https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/42 |
identifier_str_mv |
10.5712/rbmfc2(6)42 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/42/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2006 Maria Inez Padula Anderson, Hamilton Lima Wagner, Carlos Eduardo Aguilera Campos info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2006 Maria Inez Padula Anderson, Hamilton Lima Wagner, Carlos Eduardo Aguilera Campos |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; Vol. 2 No. 6 (2006); 82-83 Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; Vol. 2 Núm. 6 (2006); 82-83 Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; v. 2 n. 6 (2006); 82-83 2179-7994 1809-5909 reponame:Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online) instname:Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) instacron:SBMFC |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) |
instacron_str |
SBMFC |
institution |
SBMFC |
reponame_str |
Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) |
repository.mail.fl_str_mv |
||david@sbmfc.org.br |
_version_ |
1752122104502812672 |