Nova etapa da RBMFC

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Demarzo, Marcelo Marcos Piva
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Savassi, Leonardo Cançado Monteiro, Milhomens, David Matos, Gusso, Gustavo Diniz Ferreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online)
Texto Completo: https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/297
Resumo: Nesse primeiro número de 2011, comemoramos uma nova etapa da Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (RBMFC). O que estamos chamando de “nova etapa” compreende algumas mudanças importantes que vinham sendo gestadas nos últimos anos e que foram efetivamente implantadas neste ano: uma renovação da Política Editorial e, principalmente, o lançamento do portal virtual da Revista (www.rbmfc.org.br).Todas essas mudanças, que detalharemos um pouco mais a seguir, visam basicamente me­lhorar a qualidade editorial e o alcance da RBMFC, pensando sempre nos seus principais pro­tagonistas: leitores, autores e revisores de artigos. O objetivo da RBMFC continua o mesmo desde sua criação em 2004: ser veículo de divulgação do conhecimento científico produzido nacional e internacionalmente na área da Medicina de Família e Comunidade (MFC) e da Atenção Primária à Saúde (APS), incluindo todos os seus aspectos, de forma interdisciplinar: prática clínica, formação profissional, organização dos serviços e políticas públicas de saúde.Quanto às inovações da Política Editorial, podemos destacar a criação de novas Seções na Revista, que visam ampliar as possibilidades de submissão para os autores para além das já tradicionais, tornando potencialmente mais interessante e dinâmica a leitura da RBMFC. Podemos citar alguns exemplos:As seções Debate e Perspectiva têm a ideia de promover um espaço permanente para as opini­ões qualificadas de nossos leitores e autores frente a temas atuais da MFC e APS. Visam também estimular a discussão e “oxigenar” controvérsias sobre aspectos relevantes dessas áreas do conhe­cimento. Nesta edição, estamos inaugurando um espaço permanente de debate intitulado “A APS que Queremos”, inicialmente com alguns textos encomendados1-5. O objetivo é fomentar a discussão aberta, colaborativa e ética sobre um tema extremamente atual; e, nesse sentido, esta­mos esperançosos de que novos autores nos enviarão novas contribuições com diferentes opiniões e pontos-de-vista. Propostas de novos assuntos ou temas para debate também são bem-vindas.A seção Casos Clínicos visa estimular a publicação das experiências clínicas singulares que envolvem o trabalho do médico de família e dos profissionais da APS. Tem o objetivo também de estimular o relato de casos que explorem os componentes do Método Clínico Centrado na Pessoa, ferramenta fundamental para a abordagem clínica na MFC e APS. Nesta edição, inauguramos essa seção com o interessante artigo de um colega de Portugal6, que nos relata sua ex­periência clínica e de coordenação de cuidados frente a uma pessoa em estágio terminal de vida.A seção Memória inclui textos sobre profissionais ou fatos históricos que tiveram destacada contribuição para a MFC e a APS no Brasil e no mundo. Nesta edição, abrimos esse espaço com uma homenagem a Cecil Helman7, um dos ícones internacionais da Antropologia Médica, cujas ideias e textos exerceram e ainda exercem grande influência sobre a MFC e APS brasileiras.Outras seções também foram criadas, mas ainda não inauguradas, como, por exemplo, a se­ção Atualização – que estimula a submissão de apresentações sucintas e comentadas de artigos de impacto publicados recentemente na área da MFC e APS – e a seção Espaço Aberto, que incentiva o envio de textos de reflexão pessoal com maior liberdade formal, incluindo lingua-gens poéticas ou literárias, ou ainda a publicação de entrevistas com depoimentos de pessoas ou profissionais, cujas histórias de vida ou realizações sejam relevantes para a MFC ou APS.Nesta edição, trazemos ainda outros artigos originais e de revisão, como também um relato de experiência e resumos de trabalhos do 2º Salão de Pesquisa em Medicina de Famí­lia e Comunidade do Rio Grande do Sul8. Assim, a RBMFC também tem se consolidado como veículo de comunicação científica das entidades de excelência em MFC, por meio das parcerias estabelecidas ao longo de sua existência.Em relação à criação do nosso portal virtual, o mesmo possibilitará uma evolução sem precedentes para a RBMFC, permitindo, dentre diversos benefícios, maior facilidade de acesso ao conteúdo atual e pregresso da Revista, a implantação da submissão online (já em funcionamento) e a progressiva ampliação do número de artigos publicados por ano. Também está em andamento a implementação dos registros de DOI (Digital Object Identifier) para cada artigo publicado, que é um padrão internacional para identificação de documentos na rede de computadores, garantindo meios de acesso permanente aos links e facilitando a citação cruzada de artigos com outras publicações no Brasil e no mundo. Todos esses aspectos suportarão uma evolução quantitativa e qualitativa natural da RBMFC, que culminará, num futuro próximo, com a sua indexação nas grandes bases de dados nacionais e internacionais, como Lilacs, SciELO, Scopus e Medline.Outros aspectos a se comemorar são o crescimento e a diversificação do número de revisores colaboradores da RBMFC (hoje, aproximadamente, 80 conselheiros e pareceristas com formação científica sólida), além do remodelamento da Revista impressa, mais moderna, repaginada, com nova capa, seguindo a tendência editorial dos mais conceituados Journals.Desta maneira, a RBMFC continuará trazendo e publicando questões emergentes e fundamentais na área da MFC e APS, agora com um incremento considerável de qualidade e visibilidade, cumprindo seu papel de uma revista científica de relevância e espelhando uma prática de ciência plural, acessível e facilitadora na divulgação das contribuições intelectuais brasileiras e internacionais.
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