Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA): esta tecnologia deve ser incorporada na Atenção Primária à Saúde?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte, Vivian Severino
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Tavares, Mário Roberto Garcia, Neumann, Cristina Rolim
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online)
Texto Completo: https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/154
Resumo: Introdução: embora a medida da pressão arterial (MPA) casual em consultório seja o procedimento padrão para o diagnóstico e seguimento de hipertensão arterial sistêmica (HAS), ela é sujeita a erros. Para reduzir estes erros utiliza-se a MAPA que tem, entre outras vantagens, um maior poder em prognosticar desfechos cardiovasculares maiores e atenua o efeito do avental branco. Entretanto, o seu uso na atenção primária ainda não está bem estabelecido. Objetivo: qualificar a rotina do atendimento da HAS na UBS HCPA/Santa Cecília, avaliando a necessidade de incorporar a MAPA na rotina de atendimento, identificar a prevalência de HAS não controlada no ambulatório, comparar as informações obtidas pelo MAPA e pela MPA nos pacientes hipertensos e não controlados. Materiais e Métodos: em um estudo transversal serão selecionados para a realização de MAPA aqueles pacientes com diagnóstico de HAS que apresentem medidas de TA não-controladas (TA ? 140/90 mmHg) Etapa 1: Aprimoramento do método de colocação do aparelho de MAPA e leitura dos resultados, através de busca bibliográfica, treinamento junto ao Serviço de Cardiologia do HCPA e exame de pacientes hipertensos atendidos no ambulatório da UBS. Etapa 2: Serão registrados, entre outros, os seguintes dados dos pacientes hipertensos atendidos na UBS: MPA (2 medidas com intervalo de 5 minutos, com o paciente sentado), presença de co-morbidades e conduta do médico frente aos resultados.  Por este registro serão selecionados os primeiros 10 pacientes que apresentam MPA elevada a cada mês até atingir um total de 78 pacientes.  Os pacientes com médias pressórica ? 135 mmHg na MAPA serão considerados bem controlados. Todos os pacientes selecionados para a MAPA também farão pelo menos 3 MPA pela enfermagem na mesma semana em que realizam MAPA e se a média pressórica for ?140/90 serão considerados bem controlados. Os resultados serão apresentados de forma descritiva, calculados os intervalos de confiança para 95% para as variáveis de interesse. Para as comparações utilizaremos Teste T, de Mann Whitney, e Qui-quadrado, conforme a variável. O nível de significância considerado será de 5%. Resultados: foi realizado o treinamento e a colocação da MAPA em 2 pacientes hipertensas não controladas conforme as medidas de consultório, e em ambas a MAPA mostrou medidas pressóricas normais. Conclusões: espera-se com este estudo criar uma rotina para a utilização da MAPA em nosso serviço, identificando o custo e efetividade deste procedimento na APS.
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