A acupuntura na rede pública de saúde em Uberlândia-MG

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Cristina Fernandes
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Villela, Wilza Vieira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online)
Texto Completo: https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/554
Resumo: Introdução: A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) consiste num conjunto complexo de técnicas terapêuticas que buscam tratar o indivíduo como um todo, através da estimulação de mecanismos naturais para gerar equilíbrio energético do corpo e proporcionar saúde. Dentre os recursos da MTC, a acupuntura é um dos mais reconhecidos e utilizados no país. É uma técnica com baixo custo de aplicação e de recursos materiais; ausência de efeitos colaterais significativos; e alta resolutibilidade. Em 2006, sua oferta na rede pública de saúde foi normatizada pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Em Minas Gerais esta normatização foi reafirmada pela Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares (PEPIC), em 2009. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo descrever a organização, funcionamento do serviço e o perfil do usuário da acupuntura na unidade de referência em saúde em Uberlândia, Minas Gerais. Método: Foi realizado um estudo de caso, cuja coleta dos dados incluiu observação do fluxo de atendimento, levantamento e análise de dados dos prontuários dos usuários e entrevistas com profissionais e gestores envolvidos com a atividade. Resultados: O serviço de acupuntura é ofertado desde 2010 por um profissional especializado. Os critérios de entrada no serviço foram embasados na eficácia da técnica, respaldada em documentos divulgados pela Organização Mundial da Saúde. Os dados apontam para boa aceitação do serviço por parte dos profissionais de saúde e usuários. Deste último, prevalecem o atendimento ao sexo feminino na faixa etária entre 40 e 59 anos, com diagnóstico de patologias crônicas. De acordo com a PNPIC e PEPIC/MG, o município cumpre parcialmente as recomendações de implantação dos serviços na rede pública de saúde, não definindo claramente a destinação orçamentária e as formas de gestão. Conclusão: Uma maior institucionalização da atividade é importante para que possa se constituir em mais uma alternativa terapêutica para os usuários. Para isso, é importante conhecer a demanda e analisar sua viabilidade, bem como construir de indicadores para monitorar seus impactos à população.
id SBMFC-1_4ff84d47555a005a54cfda7cace7cafc
oai_identifier_str oai:ojs.rbmfc.org.br:article/554
network_acronym_str SBMFC-1
network_name_str Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online)
repository_id_str
spelling A acupuntura na rede pública de saúde em Uberlândia-MGMedicina Tradicional ChinesaAcupunturaPolítica de SaúdePromoção da SaúdeIntrodução: A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) consiste num conjunto complexo de técnicas terapêuticas que buscam tratar o indivíduo como um todo, através da estimulação de mecanismos naturais para gerar equilíbrio energético do corpo e proporcionar saúde. Dentre os recursos da MTC, a acupuntura é um dos mais reconhecidos e utilizados no país. É uma técnica com baixo custo de aplicação e de recursos materiais; ausência de efeitos colaterais significativos; e alta resolutibilidade. Em 2006, sua oferta na rede pública de saúde foi normatizada pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Em Minas Gerais esta normatização foi reafirmada pela Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares (PEPIC), em 2009. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo descrever a organização, funcionamento do serviço e o perfil do usuário da acupuntura na unidade de referência em saúde em Uberlândia, Minas Gerais. Método: Foi realizado um estudo de caso, cuja coleta dos dados incluiu observação do fluxo de atendimento, levantamento e análise de dados dos prontuários dos usuários e entrevistas com profissionais e gestores envolvidos com a atividade. Resultados: O serviço de acupuntura é ofertado desde 2010 por um profissional especializado. Os critérios de entrada no serviço foram embasados na eficácia da técnica, respaldada em documentos divulgados pela Organização Mundial da Saúde. Os dados apontam para boa aceitação do serviço por parte dos profissionais de saúde e usuários. Deste último, prevalecem o atendimento ao sexo feminino na faixa etária entre 40 e 59 anos, com diagnóstico de patologias crônicas. De acordo com a PNPIC e PEPIC/MG, o município cumpre parcialmente as recomendações de implantação dos serviços na rede pública de saúde, não definindo claramente a destinação orçamentária e as formas de gestão. Conclusão: Uma maior institucionalização da atividade é importante para que possa se constituir em mais uma alternativa terapêutica para os usuários. Para isso, é importante conhecer a demanda e analisar sua viabilidade, bem como construir de indicadores para monitorar seus impactos à população.Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)2012-06-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/55410.5712/rbmfc7(1)554Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; Vol. 7 (2012): Suplemento 1 - Anais do 3° Simpósio Internacional de Medicinas Tradicionais e Práticas Contemplativas; 20Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; Vol. 7 (2012): Suplemento 1 - Anais do 3° Simpósio Internacional de Medicinas Tradicionais e Práticas Contemplativas; 20Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; v. 7 (2012): Suplemento 1 - Anais do 3° Simpósio Internacional de Medicinas Tradicionais e Práticas Contemplativas; 202179-79941809-5909reponame:Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)instacron:SBMFCporhttps://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/554/415Copyright (c) 2012 Cristina Fernandes Pereira, Wilza Vieira Villelainfo:eu-repo/semantics/openAccessPereira, Cristina FernandesVillela, Wilza Vieira2020-05-21T21:15:51Zoai:ojs.rbmfc.org.br:article/554Revistahttp://www.rbmfc.org.br/index.php/rbmfchttps://www.rbmfc.org.br/rbmfc/oai||david@sbmfc.org.br2179-79941809-5909opendoar:2020-05-21T21:15:51Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)false
dc.title.none.fl_str_mv A acupuntura na rede pública de saúde em Uberlândia-MG
title A acupuntura na rede pública de saúde em Uberlândia-MG
spellingShingle A acupuntura na rede pública de saúde em Uberlândia-MG
Pereira, Cristina Fernandes
Medicina Tradicional Chinesa
Acupuntura
Política de Saúde
Promoção da Saúde
title_short A acupuntura na rede pública de saúde em Uberlândia-MG
title_full A acupuntura na rede pública de saúde em Uberlândia-MG
title_fullStr A acupuntura na rede pública de saúde em Uberlândia-MG
title_full_unstemmed A acupuntura na rede pública de saúde em Uberlândia-MG
title_sort A acupuntura na rede pública de saúde em Uberlândia-MG
author Pereira, Cristina Fernandes
author_facet Pereira, Cristina Fernandes
Villela, Wilza Vieira
author_role author
author2 Villela, Wilza Vieira
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pereira, Cristina Fernandes
Villela, Wilza Vieira
dc.subject.por.fl_str_mv Medicina Tradicional Chinesa
Acupuntura
Política de Saúde
Promoção da Saúde
topic Medicina Tradicional Chinesa
Acupuntura
Política de Saúde
Promoção da Saúde
description Introdução: A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) consiste num conjunto complexo de técnicas terapêuticas que buscam tratar o indivíduo como um todo, através da estimulação de mecanismos naturais para gerar equilíbrio energético do corpo e proporcionar saúde. Dentre os recursos da MTC, a acupuntura é um dos mais reconhecidos e utilizados no país. É uma técnica com baixo custo de aplicação e de recursos materiais; ausência de efeitos colaterais significativos; e alta resolutibilidade. Em 2006, sua oferta na rede pública de saúde foi normatizada pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Em Minas Gerais esta normatização foi reafirmada pela Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares (PEPIC), em 2009. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo descrever a organização, funcionamento do serviço e o perfil do usuário da acupuntura na unidade de referência em saúde em Uberlândia, Minas Gerais. Método: Foi realizado um estudo de caso, cuja coleta dos dados incluiu observação do fluxo de atendimento, levantamento e análise de dados dos prontuários dos usuários e entrevistas com profissionais e gestores envolvidos com a atividade. Resultados: O serviço de acupuntura é ofertado desde 2010 por um profissional especializado. Os critérios de entrada no serviço foram embasados na eficácia da técnica, respaldada em documentos divulgados pela Organização Mundial da Saúde. Os dados apontam para boa aceitação do serviço por parte dos profissionais de saúde e usuários. Deste último, prevalecem o atendimento ao sexo feminino na faixa etária entre 40 e 59 anos, com diagnóstico de patologias crônicas. De acordo com a PNPIC e PEPIC/MG, o município cumpre parcialmente as recomendações de implantação dos serviços na rede pública de saúde, não definindo claramente a destinação orçamentária e as formas de gestão. Conclusão: Uma maior institucionalização da atividade é importante para que possa se constituir em mais uma alternativa terapêutica para os usuários. Para isso, é importante conhecer a demanda e analisar sua viabilidade, bem como construir de indicadores para monitorar seus impactos à população.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-06-22
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/554
10.5712/rbmfc7(1)554
url https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/554
identifier_str_mv 10.5712/rbmfc7(1)554
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/554/415
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2012 Cristina Fernandes Pereira, Wilza Vieira Villela
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2012 Cristina Fernandes Pereira, Wilza Vieira Villela
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; Vol. 7 (2012): Suplemento 1 - Anais do 3° Simpósio Internacional de Medicinas Tradicionais e Práticas Contemplativas; 20
Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; Vol. 7 (2012): Suplemento 1 - Anais do 3° Simpósio Internacional de Medicinas Tradicionais e Práticas Contemplativas; 20
Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; v. 7 (2012): Suplemento 1 - Anais do 3° Simpósio Internacional de Medicinas Tradicionais e Práticas Contemplativas; 20
2179-7994
1809-5909
reponame:Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)
instacron:SBMFC
instname_str Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)
instacron_str SBMFC
institution SBMFC
reponame_str Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online)
collection Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)
repository.mail.fl_str_mv ||david@sbmfc.org.br
_version_ 1752122106329432064