Beyond the transitioning process: design and implementation of a depathologizing and comprehensive trans and travesti health service in the primary health care context in the city of Porto Alegre (Rio Grande do Sul)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lucena, Marcelle Medeiros
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Ferreira, Guilherme Gomes, Floss, Mayara, Melo, Diego Azevedo Conte de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online)
Texto Completo: https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2873
Resumo: Problem: Transgender people and travestis constitute an extremely vulnerable population in several social spheres, including the institutional one. In health, this process is no different, with numerous barriers to the health demands of this population. This lack of care contradicts the current legislation, the very foundation of the Brazilian public health system (Sistema Único de Saúde — SUS), and even health care policies for the LGBTQIA+ population. The expansion and strengthening of this population's care network move toward historical reparation and reducing inequities, which are systematically violated in our current social structure. This work aims to report the experience of creating the Gender Identity Outpatient Clinic (Ambulatório de Identidade de Gênero — AMIG) of Conceição Hospital Group (Grupo Hospitalar Conceição), a comprehensive and depathologizing service for trans and travesti health care in the primary health care context of SUS. Methods: This is a qualitative descriptive study. We performed documentary research on minutes and materials produced during the implementation, as well as observations made by the researchers, such as field journals, resulting from their participation in this process. Data were analyzed through content analysis to synthesize and process the information collected. Results: Specific services for the trans and travesti population are necessary because they work to remedy historical inequities experienced by this population. The design and operationalization of this service allowed us to revisit stages of a complex and not always linear process, with challenges including transphobia. Conclusions: Strengthening the service itself and the health care network for this population will require continuing education for professionals, as well as incentives from the institutions involved in this process. The formalization of the project, the increasing participation of the population and social movements, and the promotion of educational and training actions are perspectives to be considered in the next steps of this journey.
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spelling Beyond the transitioning process: design and implementation of a depathologizing and comprehensive trans and travesti health service in the primary health care context in the city of Porto Alegre (Rio Grande do Sul)Más allá del proceso transexualizador: concepción e implementación de un servicio despatologizante e integral a la salud trans y travesti en el contexto de la Atención Primaria de Salud en la ciudad de Porto Alegre (RS)Para além do processo transexualizador: concepção e implementação de um serviço despatologizador e integral à saúde trans e travesti no contexto da atenção primária à saúde na cidade de Porto Alegre (RS)TranssexualismGender IdentitysexualityPrimary Health CareUnified Health SystemTransexualidadIdentidad de GénerosexualidadAtención Primaria de SaludSistema Único de SaludTransexualidadeIdentidade de GêneroSexualidadeAtenção Primária à SaúdeSistema Único de SaúdeProblem: Transgender people and travestis constitute an extremely vulnerable population in several social spheres, including the institutional one. In health, this process is no different, with numerous barriers to the health demands of this population. This lack of care contradicts the current legislation, the very foundation of the Brazilian public health system (Sistema Único de Saúde — SUS), and even health care policies for the LGBTQIA+ population. The expansion and strengthening of this population's care network move toward historical reparation and reducing inequities, which are systematically violated in our current social structure. This work aims to report the experience of creating the Gender Identity Outpatient Clinic (Ambulatório de Identidade de Gênero — AMIG) of Conceição Hospital Group (Grupo Hospitalar Conceição), a comprehensive and depathologizing service for trans and travesti health care in the primary health care context of SUS. Methods: This is a qualitative descriptive study. We performed documentary research on minutes and materials produced during the implementation, as well as observations made by the researchers, such as field journals, resulting from their participation in this process. Data were analyzed through content analysis to synthesize and process the information collected. Results: Specific services for the trans and travesti population are necessary because they work to remedy historical inequities experienced by this population. The design and operationalization of this service allowed us to revisit stages of a complex and not always linear process, with challenges including transphobia. Conclusions: Strengthening the service itself and the health care network for this population will require continuing education for professionals, as well as incentives from the institutions involved in this process. The formalization of the project, the increasing participation of the population and social movements, and the promotion of educational and training actions are perspectives to be considered in the next steps of this journey.Problema: Se sabe que los transexuales y travestis constituyen una población en extrema vulnerabilidad en varios ámbitos sociales, incluido el institucional. En salud, este proceso no es diferente y lo que se observa son numerosas barreras a las demandas de salud de esta población. Esta falta de asistencia es incompatible con la legislación vigente, los mismos fundamento del SUS e incluso las políticas de atención de la salud de la población LGBTI +. La ampliación y fortalecimiento de la red de atención de esta población va en la dirección de reducir las inequidades y de reparación histórica, que se viola sistemáticamente en los moldes sociales que tenemos actualmente. El objetivo del trabajo es reportar la experiencia de crear el servicio de la Clínica Ambulatoria de Identidad de Género del Grupo Hospitalar Conceição (AMIG), un servicio integral y despatologizante para la atención de la salud trans y travestis en el contexto de la Atención Primaria a la Salud en el Sistema Único de Salud (SUS). Método: Se trata de un estudio descriptivo cualitativo. Se realizó una investigación documental sobre las actas y materiales producidos a lo largo de esto camino, así como las observaciones realizadas por los investigadores como un diario de campo que resultaron de la participación en este proceso. Para el análisis de datos, se utilizó el análisis de contenido con el fin de sintetizar y procesar la información recopilada. Resultados: Los servicios específicos para la población trans y travestis son necesarios, ya que operan en la lógica de remediar las inequidades históricas que sufre esta población. La concepción y operacionalización de este servicio nos permitió repasar etapas de un proceso complejo, no siempre lineal y con desafíos, incluida la transfobia. Conclusión: El fortalecimiento del propio servicio y de la red asistencial de esta población requerirá sin duda la formación continua de los profesionales, así como el impulso de las instituciones involucradas en este proceso. La formalización del proyecto, así como la expansión de la participación popular y los movimientos sociales y el impulso de acciones educativas y formativas son perspectivas a considerar en los próximos pasos de esta trayectoria.Problema: Sabe-se que transexuais e travestis são uma população extremamente vulnerabilizada em diversas esferas sociais, incluindo institucionalmente. Na saúde, esse processo não é diferente, e o que se observa são inúmeras barreiras às demandas em saúde dessa população. Essa desassistência está em dissonância da legislação vigente, dos próprios fundamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) e mesmo de políticas de atenção à saúde da população LGBTQIA+. A ampliação e o fortalecimento da rede de cuidado dessa população caminham no sentido de redução das iniquidades e reparação histórica, que são sistematicamente violentadas nos moldes sociais que temos atualmente. O objetivo do trabalho foi relatar a experiência da criação do serviço do Ambulatório de Identidade de Gênero (AMIG) do Grupo Hospitalar Conceição, um serviço integral e despatologizador de atendimento à saúde trans e travesti no contexto da Atenção Primária à Saúde no SUS. Método: Este é um estudo de natureza qualitativa, do tipo descritivo. Foi realizada pesquisa documental de minutas e materiais produzidos nesse percurso, bem como observações feitas pelos pesquisadores, como diário de campo, que decorreram da participação nesse processo. Para a análise dos dados, foi utilizada análise de conteúdo, a fim de sintetizar e processar as informações coletadas. Resultados: Serviços específicos para a população trans e travesti são necessários, pois operam na lógica de sanar iniquidades históricas sofridas por essa população. A concepção e a operacionalização desse serviço permitiram revisitar etapas de um processo complexo e nem sempre linear, com desafios incluindo a transfobia. Conclusão: O fortalecimento do próprio serviço e da rede de atenção à saúde dessa população necessitará da formação continuada de profissionais, bem como do incentivo das instituições envolvidas nesse processo. A formalização do projeto, a ampliação da participação popular e de movimentos sociais e o estímulo a ações educativas e formativas são perspectivas a serem consideradas nos próximos passos dessa trajetória.Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)2022-07-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionRelatos de Experiência; Case Reportsapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/287310.5712/rbmfc17(44)2873Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; Vol. 17 No. 44 (2022); 2873Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; Vol. 17 Núm. 44 (2022); 2873Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; v. 17 n. 44 (2022); 28732179-79941809-5909reponame:Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)instacron:SBMFCporenghttps://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2873/1736https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2873/1737Copyright (c) 2022 Marcelle Medeiros Lucena, Guilherme Gomes Ferreira, Mayara Floss, Diego Azevedo Conte de Melohttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessLucena, Marcelle MedeirosFerreira, Guilherme GomesFloss, MayaraMelo, Diego Azevedo Conte de 2022-07-31T02:01:02Zoai:ojs.rbmfc.org.br:article/2873Revistahttp://www.rbmfc.org.br/index.php/rbmfchttps://www.rbmfc.org.br/rbmfc/oai||david@sbmfc.org.br2179-79941809-5909opendoar:2022-07-31T02:01:02Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)false
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