Scientific research, primary care and family medicine: three essential ingredients for improving the quality of health care

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jantsch, Adelson Guaraci
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online)
Texto Completo: https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2466
Resumo: Despite the great expansion of our specialty in the last 30 years, we are still far from meeting the Brazilian demand for family doctors. We currently represent only 1.4% of the total number of medical specialists in Brazil and less than 5% of the total number of residency vacancies in the country are allocated to family medicine (FM). With 70% of our population covered by the Family Health Strategy, only a small proportion has a family doctor trained in a FM residency program. Unfortunately, we have little scientific evidence to demonstrate the impact of FM training on the quality of care delivered to our patients and to support our ongoing discourse about the unique competencies within FM. This perpetuates a common notion among policymakers and managers that the provision of primary health care (PHC) is simplistic, unchallenging, and easily performed by any physician without specialized training. If FM intends to establish itself as the medical specialty responsible for PHC in Brazil and in developing countries, it needs to be able to study the universe of FM and PHC with the depth and rigor that these complex disciplines demand. As such, building capacity in research represents an important step towards the development of comprehensive PHC with a strong FM foundation. By questioning our practice and trying to see how much of a difference we really make in the care of our patients, we can expand the evidentiary basis of our discipline and demonstrate how much PHC becomes more qualified and comprehensive by having a doctor trained in FM. This essay addresses the difficulties of FM in showing its value and its importance for health systems and presents the vital role that scientific research must play in facing these challenges.
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spelling Scientific research, primary care and family medicine: three essential ingredients for improving the quality of health careInvestigación científica, atención primaria y medicina familiar: tres ingredientes esenciales para la mejora de la calidad de la atención en saludPesquisa científica, atenção primária e medicina de família: três ingredientes indispensáveis para a melhoria da qualidade do cuidado em saúdePrimary CareFamily PracticeCapacity Building.Atención PrimariaMedicina FamíliarCapacitación.Atenção PrimáriaMedicina de FamíliaCapacitação.Despite the great expansion of our specialty in the last 30 years, we are still far from meeting the Brazilian demand for family doctors. We currently represent only 1.4% of the total number of medical specialists in Brazil and less than 5% of the total number of residency vacancies in the country are allocated to family medicine (FM). With 70% of our population covered by the Family Health Strategy, only a small proportion has a family doctor trained in a FM residency program. Unfortunately, we have little scientific evidence to demonstrate the impact of FM training on the quality of care delivered to our patients and to support our ongoing discourse about the unique competencies within FM. This perpetuates a common notion among policymakers and managers that the provision of primary health care (PHC) is simplistic, unchallenging, and easily performed by any physician without specialized training. If FM intends to establish itself as the medical specialty responsible for PHC in Brazil and in developing countries, it needs to be able to study the universe of FM and PHC with the depth and rigor that these complex disciplines demand. As such, building capacity in research represents an important step towards the development of comprehensive PHC with a strong FM foundation. By questioning our practice and trying to see how much of a difference we really make in the care of our patients, we can expand the evidentiary basis of our discipline and demonstrate how much PHC becomes more qualified and comprehensive by having a doctor trained in FM. This essay addresses the difficulties of FM in showing its value and its importance for health systems and presents the vital role that scientific research must play in facing these challenges.A pesar del gran crecimiento de nuestra especialidad en los últimos 30 años, todavía estamos lejos de satisfacer la demanda brasileña de médicos de familia. Actualmente representamos solo el 1.4% del número total de médicos especialistas en Brasil y menos del 5% del número total de plazas de residencia en el país se asignan a medicina familiar y comunitaria (MFC). Con el 70% de nuestra población cubierta por la Estrategia de Salud Familiar, solo una pequeña parte tiene un médico de familia capacitado por un programa de residencia de MFC. Desgraciadamente, tenemos poca evidencia que muestre el impacto de la capacitación en MFC en el cuidado de las personas, y gran parte de lo que sustentamos como diferencial de nuestra práctica, carece de evidencia científica. Esto perpetúa una noción común entre los formuladores de políticas y los gerentes de que la atención primaria a la salud (APS) es una área de acción carente de desafíos, sin complejidades y que puede ser realizada por cualquier médico sin capacitación especializada. Si la MFC tiene la intención de establecerse como la especialidad médica responsable por la APS en Brasil, necesita avanzar en el desarrollo de habilidades de investigación para estudiar el universo de la MFC y de la APS con la profundidad y rigor que la complejidad de estos disciplinas demandan. El desarrollo de potencial para la investigación representa un paso importante en el proyecto profesional de nuestra especialidad y en la maduración de la APS. Al cuestionar nuestra práctica y preguntarnos si hacemos realmente la diferencia en el cuidado de nuestros pacientes, ampliaremos la base de evidencias de nuestra especialidad y demostraremos cuánto la APS adquire mayor calidad y competencia por tener un médico especialista en MFC. Este ensayo aborda las dificultades de la MFC para mostrar su valor y su importancia para los sistemas de salud y presenta el papel vital que debe desempeñar la investigación científica para enfrentar estos desafíos.Apesar do grande crescimento da nossa especialidade nos últimos 30 anos, ainda estamos muito aquém de atender à demanda brasileira por médicos de família. Atualmente representamos apenas 1,4% do total de médicos especialistas no Brasil e menos de 5% do total de vagas de residência no país são destinados à medicina de família e comunidade (MFC). Com 70% da nossa população coberta pela Estratégia de Saúde da Família, apenas uma parcela pequena conta com um médico de família treinado por um programa de residência em MFC. Infelizmente temos poucas evidências mostrando o impacto do treinamento em MFC no cuidado das pessoas e muito do que sustentamos no nosso discurso como diferenciais da nossa prática carece de provas científicas. Isso perpetua uma noção comum entre formuladores de políticas e gestores de que a atenção primária à saúde (APS) é uma área de atuação desprovida de desafios, sem complexidades e possível de ser realizada por qualquer médico sem treinamento especializado. Se a MFC pretende se firmar como a especialidade médica responsável pela APS no Brasil e no mundo, precisa avançar no desenvolvimento de habilidades para a pesquisa, para poder estudar o universo da MFC e da APS com a profundidade e o rigor que a complexidade destas disciplinas demanda. Desenvolver o potencial para a pesquisa representa um passo importante do projeto profissionalizante da nossa especialidade e do amadurecimento da APS. Ao questionarmos nossa prática e ao perguntarmos o quanto realmente fazemos a diferença no cuidado dos nossos pacientes estaremos ampliando a base de evidências da nossa especialidade e demonstrando o quanto a APS se torna mais abrangente ao ter um médico treinado em MFC. Este ensaio aborda as dificuldades da MFC em mostrar seu valor e a sua importância para os sistemas de saúde; e apresenta o papel vital que a pesquisa científica deve ter no enfrentamento destes desafios.Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)2020-08-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigos Originais; Original Articlesapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/246610.5712/rbmfc15(42)2466Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; Vol. 15 No. 42 (2020); 2466Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; Vol. 15 Núm. 42 (2020); 2466Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; v. 15 n. 42 (2020); 24662179-79941809-5909reponame:Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)instacron:SBMFCporenghttps://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2466/1564https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/2466/1565Copyright (c) 2020 Adelson Guaraci Jantschinfo:eu-repo/semantics/openAccessJantsch, Adelson Guaraci2020-09-07T05:43:28Zoai:ojs.rbmfc.org.br:article/2466Revistahttp://www.rbmfc.org.br/index.php/rbmfchttps://www.rbmfc.org.br/rbmfc/oai||david@sbmfc.org.br2179-79941809-5909opendoar:2020-09-07T05:43:28Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)false
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