Obstetric violence and quaternary prevention: what it is and what to do

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tesser, Charles Dalcanale
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Knobel, Roxana, Andrezzo, Halana Faria de Aguiar, Diniz, Simone Grilo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online)
Texto Completo: https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1013
Resumo: This article aims to justify the necessity of quaternary prevention in face of ‘obstetric violence’ (OV), expression that comprises all forms of harms and violence originated by professional obstetric care, as well as to discuss actions and strategies of quaternary prevention to be taken by family physicians,primary care providers and their professional associations. The prevalence of obstetric violence in Brazil is high: ¼ of women report that they have suffered abusive treatment during birth delivery, besides the excess of unnecessary interventions (i.e. venoclisis, routine oxitocin, and episiotomy),consequently denying them a best practice care such as vertical position, allowing the pregnant woman to freely move, eat, and have a companion during labour process. There is an excess of caesareans (55.6% of the total births) in Brazil, most prevalent on the private sector (85%) than in the public health system (40%). We propose and discuss actions of quaternary prevention against obstetric violence: (1) the elaboration (individual and collective) of birth plans oriented by primary care teams during antenatal care (for which we suggest a guideline); (2) the introduction of other qualified professionals on the caring for low risk birth (including qualified family physicians); and (3) the participation of family physicians and other primary care providers and their associations on the social and political movement for “humanization of birth”, supporting the changes on currently functioning maternity wards and new initiatives on birth delivery care.
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spelling Obstetric violence and quaternary prevention: what it is and what to doLa violencia obstétrica y la prevención cuaternaria: qué es y qué hacerViolência obstétrica e prevenção quaternária: o que é e o que fazerViolence Against WomenIatrogenic DiseaseQuaternary PreventionPersonal Autonomy DeliveryObstetricViolencia contra la MujerEnfermedad IatrogénicaPrevención CuaternariaAutonomía PersonalParto ObstétricoViolência contra a MulherDoença IatrogênicaPrevenção QuaternáriaAutonomia PessoalParto Obstétrico.Violência contra a MulherDoença IatrogênicaPrevenção QuaternáriaAutonomia PessoalParto Obstétrico.This article aims to justify the necessity of quaternary prevention in face of ‘obstetric violence’ (OV), expression that comprises all forms of harms and violence originated by professional obstetric care, as well as to discuss actions and strategies of quaternary prevention to be taken by family physicians,primary care providers and their professional associations. The prevalence of obstetric violence in Brazil is high: ¼ of women report that they have suffered abusive treatment during birth delivery, besides the excess of unnecessary interventions (i.e. venoclisis, routine oxitocin, and episiotomy),consequently denying them a best practice care such as vertical position, allowing the pregnant woman to freely move, eat, and have a companion during labour process. There is an excess of caesareans (55.6% of the total births) in Brazil, most prevalent on the private sector (85%) than in the public health system (40%). We propose and discuss actions of quaternary prevention against obstetric violence: (1) the elaboration (individual and collective) of birth plans oriented by primary care teams during antenatal care (for which we suggest a guideline); (2) the introduction of other qualified professionals on the caring for low risk birth (including qualified family physicians); and (3) the participation of family physicians and other primary care providers and their associations on the social and political movement for “humanization of birth”, supporting the changes on currently functioning maternity wards and new initiatives on birth delivery care.El objetivo de este artículo es justificar la necesidad de la prevención cuaternaria frente a la ‘violencia obstétrica’ (VO), expresión que agrupa a todas las formas de violencia y los daños derivados de la atención obstétrica profesional, así como para discutir las estrategias y acciones de prevencióncuaternaria que podrían ser adoptadas por los médicos de Familia y comunidad (MFC), por los equipos de atención primaria de salud (APS) y sus entidades asociativas. La prevalencia de violencia obstétrica en Brasil es alta: ¼ de las mujeres informó haber sufrido malos tratos durante el trabajode parto, así como excesivas intervenciones innecesarias (como las venoclisis, la oxitocina de rutina y la episiotomía) y la privación de una asistencia basada en las mejores prácticas, tales como el parto en una posición vertical, la posibilidad de alimentarse y desplazarse durante el parto y la presencia de un acompañante. Destacamos el exceso crónico de cesáreas (55,6% de todos los nacimientos) en Brasil, más frecuente en el sector privado (85%) que en el sector público (40%). Acciones de prevención cuaternaria dirigidas a la violencia obstétrica son propuestas y discutidas, tales como: (1) la preparación (individual y colectiva) de los planes de parto guiados por los equipos de APS en la atención prenatal (que prevé un plan de trabajo); (2) la introducción de otros profesionales calificados en el cuidado del parto de bajo riesgo (incluidos MFC entrenados); y (3) la participación de médicos familiares y profesionales de la APS y sus asociaciones en el movimiento social y político para la “humanización” del parto, con soporte para los cambios en las maternidades en funcionamiento y las nuevas iniciativas de los servicios de atención al parto.O objetivo deste artigo é justificar a necessidade de prevenção quaternária frente à 'violência obstétrica' (VO), terminologia que agrupa todas as formas de violência e danos originados no cuidado obstétrico profissional, bem como discutir estratégias e ações de prevenção quaternária a serem realizadas pelos médicos de família e comunidade (MFC), pelas equipes de atenção primária à saúde (APS) e suas entidades associativas. A prevalência de violência obstétrica no Brasil é alta: ¼ das mulheres relata terem sofrido maus-tratos durante o atendimento ao parto, além de excesso de intervenções desnecessárias (como venóclise, ocitocina de rotina e episiotomia) e privação de uma assistência baseada em boas práticas, tais como parto em posição vertical, possibilidade de se alimentar e de se movimentar durante o trabalho de parto e presença de um acompanhante. Destaca-se o excesso crônico de cesarianas (55,6% do total de nascimentos) no Brasil, mais prevalente no setor privado (85%) do que no público (40%). Ações de prevenção quaternária dirigidas à VO são propostas e discutidas, como: (1) a elaboração (individual e coletiva) de planos de parto orientados pelas equipes de APS no pré-natal (para os quais se oferece um roteiro); (2) a introdução de outros profissionais qualificados no cuidado ao parto de risco habitual (incluindo MFC capacitados); e (3) a participação dos MFC e profissionais da APS e suas associações no movimento social e político pela “humanização” do parto, com apoio às mudanças nas maternidades já em funcionamento e às novas iniciativas de serviços de cuidado ao parto. Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)2015-06-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigos Originais; Original Articlesapplication/pdfhttps://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/101310.5712/rbmfc10(35)1013Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; Vol. 10 No. 35 (2015): Abril-Junho "Quaternary Prevention (P4)"; 1-12Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; Vol. 10 Núm. 35 (2015): Abril-Junho "Quaternary Prevention (P4)"; 1-12Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade; v. 10 n. 35 (2015): Abril-Junho "Quaternary Prevention (P4)"; 1-122179-79941809-5909reponame:Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online)instname:Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)instacron:SBMFCporhttps://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1013/716Copyright (c) 2015 Charles Dalcanale Tesser, Roxana Knobel, Halana Faria de Aguiar Andrezzo, Simone Grilo Dinizinfo:eu-repo/semantics/openAccessTesser, Charles DalcanaleKnobel, RoxanaAndrezzo, Halana Faria de AguiarDiniz, Simone Grilo2020-05-21T19:59:02Zoai:ojs.rbmfc.org.br:article/1013Revistahttp://www.rbmfc.org.br/index.php/rbmfchttps://www.rbmfc.org.br/rbmfc/oai||david@sbmfc.org.br2179-79941809-5909opendoar:2020-05-21T19:59:02Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Online) - Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)false
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