Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito Federal
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1986 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821986000300004 |
Resumo: | Estudo soroepidemiológico realizado em Brasília evidenciou a presença de infecção pelo Cysticercus cellulosae, detectada pelos testes imunoenzimáticos Elisa e imunofluorescência indireta, em 5,2% dos 1122 indivíduos avaliados. Entre os 120 líquidos cefalorraqueanos examinados, provenientes de pacientes que apresentaram sinais sugestivos de neurocisticercose, 16,7% foram reagentes. A prevalência da sorologia reagentefoi 20,4% no grupo de doentes com a hipótese diagnostica de cisticercose, 3,5% no grupo de seus familiares, 5,5% e 0,6% naqueles constituídos de pacientes ambulatoriais com cefaléia e epilepsia, respectivamente; e 0% no grupo controle. A cisticercose prevaleceu nas faixas etárias mais avançadas, nâo havendo predominância de sexo. No diagnóstico imunológico detectaram-se índices de positividoâe que variaram entre os grupos naturais das diversas regiões do país, sendo encontrados 8,1% de indivíduos sororreagentes no Sudeste, 5,8% no Nordeste, 5,3% no Centro-Oeste e 3,5% no Sul do país. Dos fatores epidemiológicos, a ausência de condições sanitárias nas residências, o maior contato com suínos, e o uso de água de rio constituíram os maiores riscos para contrair a moléstia, sendo seu risco relativo de 3,1, 2,2 e 1,8, respectivamente. |
id |
SBMT-1_03c3a652888aff00050a8ad5ab63fdac |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0037-86821986000300004 |
network_acronym_str |
SBMT-1 |
network_name_str |
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
repository_id_str |
|
spelling |
Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito FederalCisticercoseCysticercus cellulosaeEpidemiologiaTestes ímunológicosIFIElisaEstudo soroepidemiológico realizado em Brasília evidenciou a presença de infecção pelo Cysticercus cellulosae, detectada pelos testes imunoenzimáticos Elisa e imunofluorescência indireta, em 5,2% dos 1122 indivíduos avaliados. Entre os 120 líquidos cefalorraqueanos examinados, provenientes de pacientes que apresentaram sinais sugestivos de neurocisticercose, 16,7% foram reagentes. A prevalência da sorologia reagentefoi 20,4% no grupo de doentes com a hipótese diagnostica de cisticercose, 3,5% no grupo de seus familiares, 5,5% e 0,6% naqueles constituídos de pacientes ambulatoriais com cefaléia e epilepsia, respectivamente; e 0% no grupo controle. A cisticercose prevaleceu nas faixas etárias mais avançadas, nâo havendo predominância de sexo. No diagnóstico imunológico detectaram-se índices de positividoâe que variaram entre os grupos naturais das diversas regiões do país, sendo encontrados 8,1% de indivíduos sororreagentes no Sudeste, 5,8% no Nordeste, 5,3% no Centro-Oeste e 3,5% no Sul do país. Dos fatores epidemiológicos, a ausência de condições sanitárias nas residências, o maior contato com suínos, e o uso de água de rio constituíram os maiores riscos para contrair a moléstia, sendo seu risco relativo de 3,1, 2,2 e 1,8, respectivamente.Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT1986-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821986000300004Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.19 n.3 1986reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropicalinstname:Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)instacron:SBMT10.1590/S0037-86821986000300004info:eu-repo/semantics/openAccessVianna,Lucy GomesMacêdo,VanizeCosta,Júlia MariaMello,PauloSouza,Dalair depor2013-06-06T00:00:00Zoai:scielo:S0037-86821986000300004Revistahttps://www.sbmt.org.br/portal/revista/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||dalmo@rsbmt.uftm.edu.br|| rsbmt@rsbmt.uftm.edu.br1678-98490037-8682opendoar:2013-06-06T00:00Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito Federal |
title |
Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito Federal |
spellingShingle |
Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito Federal Vianna,Lucy Gomes Cisticercose Cysticercus cellulosae Epidemiologia Testes ímunológicos IFI Elisa |
title_short |
Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito Federal |
title_full |
Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito Federal |
title_fullStr |
Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito Federal |
title_full_unstemmed |
Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito Federal |
title_sort |
Estudo soroepidemiológico da cisticercose humana em Brasília, Distrito Federal |
author |
Vianna,Lucy Gomes |
author_facet |
Vianna,Lucy Gomes Macêdo,Vanize Costa,Júlia Maria Mello,Paulo Souza,Dalair de |
author_role |
author |
author2 |
Macêdo,Vanize Costa,Júlia Maria Mello,Paulo Souza,Dalair de |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vianna,Lucy Gomes Macêdo,Vanize Costa,Júlia Maria Mello,Paulo Souza,Dalair de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cisticercose Cysticercus cellulosae Epidemiologia Testes ímunológicos IFI Elisa |
topic |
Cisticercose Cysticercus cellulosae Epidemiologia Testes ímunológicos IFI Elisa |
description |
Estudo soroepidemiológico realizado em Brasília evidenciou a presença de infecção pelo Cysticercus cellulosae, detectada pelos testes imunoenzimáticos Elisa e imunofluorescência indireta, em 5,2% dos 1122 indivíduos avaliados. Entre os 120 líquidos cefalorraqueanos examinados, provenientes de pacientes que apresentaram sinais sugestivos de neurocisticercose, 16,7% foram reagentes. A prevalência da sorologia reagentefoi 20,4% no grupo de doentes com a hipótese diagnostica de cisticercose, 3,5% no grupo de seus familiares, 5,5% e 0,6% naqueles constituídos de pacientes ambulatoriais com cefaléia e epilepsia, respectivamente; e 0% no grupo controle. A cisticercose prevaleceu nas faixas etárias mais avançadas, nâo havendo predominância de sexo. No diagnóstico imunológico detectaram-se índices de positividoâe que variaram entre os grupos naturais das diversas regiões do país, sendo encontrados 8,1% de indivíduos sororreagentes no Sudeste, 5,8% no Nordeste, 5,3% no Centro-Oeste e 3,5% no Sul do país. Dos fatores epidemiológicos, a ausência de condições sanitárias nas residências, o maior contato com suínos, e o uso de água de rio constituíram os maiores riscos para contrair a moléstia, sendo seu risco relativo de 3,1, 2,2 e 1,8, respectivamente. |
publishDate |
1986 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1986-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821986000300004 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821986000300004 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0037-86821986000300004 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.19 n.3 1986 reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical instname:Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) instacron:SBMT |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) |
instacron_str |
SBMT |
institution |
SBMT |
reponame_str |
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
collection |
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
repository.name.fl_str_mv |
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) |
repository.mail.fl_str_mv |
||dalmo@rsbmt.uftm.edu.br|| rsbmt@rsbmt.uftm.edu.br |
_version_ |
1752122148336435200 |