Mielorradiculopatia esquistossomótica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Luciana Cristina dos Santos
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Maciel,Pedro Ernane, Ribas,João Gabriel Ramos, Pereira,Sílvio Roberto de Sousa, Serufo,José Carlos, Andrade,Luciene Mota, Antunes,Carlos Maurício, Lambertucci,José Roberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822004000300013
Resumo: A mielorradiculopatia esquistossomótica é a forma ectópica mais grave e incapacitante da infecção pelo Schistosoma mansoni. A sua prevalência em área endêmica tem sido subestimada. O diagnóstico baseia-se na presença de sintomas neurológicos decorrentes de lesões da medula espinhal em nível torácico baixo e/ou lombar alto, na demonstração da infecção esquistossomótica por técnicas microscópicas ou sorológicas e na exclusão de outras causas de mielite transversa. O tratamento precoce, com esquistossomicidas e corticoesteróides, mostra-se eficaz na maioria dos casos e os pacientes não tratados não se recuperam ou morrem. Não há consenso sobre doses e duração do tratamento, mas estudo recente sugere que os corticoesteróides devam ser usados por pelo menos seis meses. Como o diagnóstico é presuntivo e o tratamento essencialmente clínico, há que se manter alerta para a presença da doença, aperfeiçoar a propedêutica e, dessa forma, evitar-se a laminectomia rotineira. Com o advento da ressonância magnética da medula espinhal houve grande avanço no diagnóstico da esquistossomose medular. Como conseqüência, o número de casos de mielopatia esquistossomótica relatados tem aumentado rapidamente.
id SBMT-1_21ba84b85218ebc6013b36055bcc2ff4
oai_identifier_str oai:scielo:S0037-86822004000300013
network_acronym_str SBMT-1
network_name_str Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
repository_id_str
spelling Mielorradiculopatia esquistossomóticaEsquistossomoseMielopatiaNeuroesquistossomoseMielorradiculopatiaMedula espinhaA mielorradiculopatia esquistossomótica é a forma ectópica mais grave e incapacitante da infecção pelo Schistosoma mansoni. A sua prevalência em área endêmica tem sido subestimada. O diagnóstico baseia-se na presença de sintomas neurológicos decorrentes de lesões da medula espinhal em nível torácico baixo e/ou lombar alto, na demonstração da infecção esquistossomótica por técnicas microscópicas ou sorológicas e na exclusão de outras causas de mielite transversa. O tratamento precoce, com esquistossomicidas e corticoesteróides, mostra-se eficaz na maioria dos casos e os pacientes não tratados não se recuperam ou morrem. Não há consenso sobre doses e duração do tratamento, mas estudo recente sugere que os corticoesteróides devam ser usados por pelo menos seis meses. Como o diagnóstico é presuntivo e o tratamento essencialmente clínico, há que se manter alerta para a presença da doença, aperfeiçoar a propedêutica e, dessa forma, evitar-se a laminectomia rotineira. Com o advento da ressonância magnética da medula espinhal houve grande avanço no diagnóstico da esquistossomose medular. Como conseqüência, o número de casos de mielopatia esquistossomótica relatados tem aumentado rapidamente.Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT2004-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822004000300013Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.37 n.3 2004reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropicalinstname:Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)instacron:SBMT10.1590/S0037-86822004000300013info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Luciana Cristina dos SantosMaciel,Pedro ErnaneRibas,João Gabriel RamosPereira,Sílvio Roberto de SousaSerufo,José CarlosAndrade,Luciene MotaAntunes,Carlos MaurícioLambertucci,José Robertopor2004-06-14T00:00:00Zoai:scielo:S0037-86822004000300013Revistahttps://www.sbmt.org.br/portal/revista/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||dalmo@rsbmt.uftm.edu.br|| rsbmt@rsbmt.uftm.edu.br1678-98490037-8682opendoar:2004-06-14T00:00Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)false
dc.title.none.fl_str_mv Mielorradiculopatia esquistossomótica
title Mielorradiculopatia esquistossomótica
spellingShingle Mielorradiculopatia esquistossomótica
Silva,Luciana Cristina dos Santos
Esquistossomose
Mielopatia
Neuroesquistossomose
Mielorradiculopatia
Medula espinha
title_short Mielorradiculopatia esquistossomótica
title_full Mielorradiculopatia esquistossomótica
title_fullStr Mielorradiculopatia esquistossomótica
title_full_unstemmed Mielorradiculopatia esquistossomótica
title_sort Mielorradiculopatia esquistossomótica
author Silva,Luciana Cristina dos Santos
author_facet Silva,Luciana Cristina dos Santos
Maciel,Pedro Ernane
Ribas,João Gabriel Ramos
Pereira,Sílvio Roberto de Sousa
Serufo,José Carlos
Andrade,Luciene Mota
Antunes,Carlos Maurício
Lambertucci,José Roberto
author_role author
author2 Maciel,Pedro Ernane
Ribas,João Gabriel Ramos
Pereira,Sílvio Roberto de Sousa
Serufo,José Carlos
Andrade,Luciene Mota
Antunes,Carlos Maurício
Lambertucci,José Roberto
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva,Luciana Cristina dos Santos
Maciel,Pedro Ernane
Ribas,João Gabriel Ramos
Pereira,Sílvio Roberto de Sousa
Serufo,José Carlos
Andrade,Luciene Mota
Antunes,Carlos Maurício
Lambertucci,José Roberto
dc.subject.por.fl_str_mv Esquistossomose
Mielopatia
Neuroesquistossomose
Mielorradiculopatia
Medula espinha
topic Esquistossomose
Mielopatia
Neuroesquistossomose
Mielorradiculopatia
Medula espinha
description A mielorradiculopatia esquistossomótica é a forma ectópica mais grave e incapacitante da infecção pelo Schistosoma mansoni. A sua prevalência em área endêmica tem sido subestimada. O diagnóstico baseia-se na presença de sintomas neurológicos decorrentes de lesões da medula espinhal em nível torácico baixo e/ou lombar alto, na demonstração da infecção esquistossomótica por técnicas microscópicas ou sorológicas e na exclusão de outras causas de mielite transversa. O tratamento precoce, com esquistossomicidas e corticoesteróides, mostra-se eficaz na maioria dos casos e os pacientes não tratados não se recuperam ou morrem. Não há consenso sobre doses e duração do tratamento, mas estudo recente sugere que os corticoesteróides devam ser usados por pelo menos seis meses. Como o diagnóstico é presuntivo e o tratamento essencialmente clínico, há que se manter alerta para a presença da doença, aperfeiçoar a propedêutica e, dessa forma, evitar-se a laminectomia rotineira. Com o advento da ressonância magnética da medula espinhal houve grande avanço no diagnóstico da esquistossomose medular. Como conseqüência, o número de casos de mielopatia esquistossomótica relatados tem aumentado rapidamente.
publishDate 2004
dc.date.none.fl_str_mv 2004-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822004000300013
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822004000300013
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0037-86822004000300013
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT
dc.source.none.fl_str_mv Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.37 n.3 2004
reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
instname:Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
instacron:SBMT
instname_str Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
instacron_str SBMT
institution SBMT
reponame_str Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
collection Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
repository.name.fl_str_mv Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
repository.mail.fl_str_mv ||dalmo@rsbmt.uftm.edu.br|| rsbmt@rsbmt.uftm.edu.br
_version_ 1752122152785543168