Reação de fase aguda e parasitismo na veia central da supra-renal de chagásicos crônicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha,Daniel Ferreira da
Data de Publicação: 1994
Outros Autores: Vieira,Cláudio de Oliveira, Silva,Gisele de Paula e, Erédia,Gislaine Rogéria, Teixeira,Vicente de Paula Antunes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821994000200005
Resumo: A reação sistêmica aos traumatismos e infecções graves, reação de fase aguda, (RFA), pode determinar imunossupressão e reativação de infecções latentes. O objetivo do trabalho foi verificar, em 71 chagásicos crônicos com ousem RFÁ, a freqüência de parasitismo pelo T. cruzi na veia central da supra-renal (VCSR). Os critérios para RFA (+) foram observados em 30 chagásicos: l)morteporsepsis e/outrauma após evolução maior que umasemana e 2)presença de úlceras de stress sangrantes, ou 3) hiperplasia reacional do baço ou 4) esteatose hepática. Registrou-se peso e altura e calculou-se o índice de massa corporal (IMC). Chagásicos com RFA (+) apresentaram maior comprometimento nutricional que os RFA (-): peso = 49,0 vs 54,5 kg; IMC = 17,5 vs 20,6kg/m2 (mediana p< Q,05). O parasitismo na VCSR não diferiu entre os grupos: 43,3% e 43,9%, respectivamente. Concluímos que os chagásicos com RFA (+) são mais subnutridos que os RFA (-) e que o desenvolvimento pré-óbito de RFA não afeta a frequência de parasitismo na VCSR.
id SBMT-1_924b875fba097bbba6162a78eec340e6
oai_identifier_str oai:scielo:S0037-86821994000200005
network_acronym_str SBMT-1
network_name_str Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
repository_id_str
spelling Reação de fase aguda e parasitismo na veia central da supra-renal de chagásicos crônicosDoença de ChagasReação de fase agudaEstado nutricionalVeia central da supra-renalA reação sistêmica aos traumatismos e infecções graves, reação de fase aguda, (RFA), pode determinar imunossupressão e reativação de infecções latentes. O objetivo do trabalho foi verificar, em 71 chagásicos crônicos com ousem RFÁ, a freqüência de parasitismo pelo T. cruzi na veia central da supra-renal (VCSR). Os critérios para RFA (+) foram observados em 30 chagásicos: l)morteporsepsis e/outrauma após evolução maior que umasemana e 2)presença de úlceras de stress sangrantes, ou 3) hiperplasia reacional do baço ou 4) esteatose hepática. Registrou-se peso e altura e calculou-se o índice de massa corporal (IMC). Chagásicos com RFA (+) apresentaram maior comprometimento nutricional que os RFA (-): peso = 49,0 vs 54,5 kg; IMC = 17,5 vs 20,6kg/m2 (mediana p< Q,05). O parasitismo na VCSR não diferiu entre os grupos: 43,3% e 43,9%, respectivamente. Concluímos que os chagásicos com RFA (+) são mais subnutridos que os RFA (-) e que o desenvolvimento pré-óbito de RFA não afeta a frequência de parasitismo na VCSR.Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT1994-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821994000200005Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.27 n.2 1994reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropicalinstname:Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)instacron:SBMT10.1590/S0037-86821994000200005info:eu-repo/semantics/openAccessCunha,Daniel Ferreira daVieira,Cláudio de OliveiraSilva,Gisele de Paula eErédia,Gislaine RogériaTeixeira,Vicente de Paula Antunespor2013-04-10T00:00:00Zoai:scielo:S0037-86821994000200005Revistahttps://www.sbmt.org.br/portal/revista/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||dalmo@rsbmt.uftm.edu.br|| rsbmt@rsbmt.uftm.edu.br1678-98490037-8682opendoar:2013-04-10T00:00Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)false
dc.title.none.fl_str_mv Reação de fase aguda e parasitismo na veia central da supra-renal de chagásicos crônicos
title Reação de fase aguda e parasitismo na veia central da supra-renal de chagásicos crônicos
spellingShingle Reação de fase aguda e parasitismo na veia central da supra-renal de chagásicos crônicos
Cunha,Daniel Ferreira da
Doença de Chagas
Reação de fase aguda
Estado nutricional
Veia central da supra-renal
title_short Reação de fase aguda e parasitismo na veia central da supra-renal de chagásicos crônicos
title_full Reação de fase aguda e parasitismo na veia central da supra-renal de chagásicos crônicos
title_fullStr Reação de fase aguda e parasitismo na veia central da supra-renal de chagásicos crônicos
title_full_unstemmed Reação de fase aguda e parasitismo na veia central da supra-renal de chagásicos crônicos
title_sort Reação de fase aguda e parasitismo na veia central da supra-renal de chagásicos crônicos
author Cunha,Daniel Ferreira da
author_facet Cunha,Daniel Ferreira da
Vieira,Cláudio de Oliveira
Silva,Gisele de Paula e
Erédia,Gislaine Rogéria
Teixeira,Vicente de Paula Antunes
author_role author
author2 Vieira,Cláudio de Oliveira
Silva,Gisele de Paula e
Erédia,Gislaine Rogéria
Teixeira,Vicente de Paula Antunes
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cunha,Daniel Ferreira da
Vieira,Cláudio de Oliveira
Silva,Gisele de Paula e
Erédia,Gislaine Rogéria
Teixeira,Vicente de Paula Antunes
dc.subject.por.fl_str_mv Doença de Chagas
Reação de fase aguda
Estado nutricional
Veia central da supra-renal
topic Doença de Chagas
Reação de fase aguda
Estado nutricional
Veia central da supra-renal
description A reação sistêmica aos traumatismos e infecções graves, reação de fase aguda, (RFA), pode determinar imunossupressão e reativação de infecções latentes. O objetivo do trabalho foi verificar, em 71 chagásicos crônicos com ousem RFÁ, a freqüência de parasitismo pelo T. cruzi na veia central da supra-renal (VCSR). Os critérios para RFA (+) foram observados em 30 chagásicos: l)morteporsepsis e/outrauma após evolução maior que umasemana e 2)presença de úlceras de stress sangrantes, ou 3) hiperplasia reacional do baço ou 4) esteatose hepática. Registrou-se peso e altura e calculou-se o índice de massa corporal (IMC). Chagásicos com RFA (+) apresentaram maior comprometimento nutricional que os RFA (-): peso = 49,0 vs 54,5 kg; IMC = 17,5 vs 20,6kg/m2 (mediana p< Q,05). O parasitismo na VCSR não diferiu entre os grupos: 43,3% e 43,9%, respectivamente. Concluímos que os chagásicos com RFA (+) são mais subnutridos que os RFA (-) e que o desenvolvimento pré-óbito de RFA não afeta a frequência de parasitismo na VCSR.
publishDate 1994
dc.date.none.fl_str_mv 1994-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821994000200005
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821994000200005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0037-86821994000200005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT
dc.source.none.fl_str_mv Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.27 n.2 1994
reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
instname:Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
instacron:SBMT
instname_str Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
instacron_str SBMT
institution SBMT
reponame_str Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
collection Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
repository.name.fl_str_mv Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
repository.mail.fl_str_mv ||dalmo@rsbmt.uftm.edu.br|| rsbmt@rsbmt.uftm.edu.br
_version_ 1752122149484625920