Freqüência de precordialgia em mulheres chagásicas e não-chagásicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Vitorino Modesto dos
Data de Publicação: 1998
Outros Autores: Cunha,Selma Freire de Carvalho da, Santos,Jenner Arruda Modesto dos, Santos,Taciana Arruda Modesto dos, Santos,Lister Arruda Modesto dos, Cunha,Daniel Ferreira da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821998000100008
Resumo: O objetivo do estudo foi comparar a freqüência de precordialgia em mulheres chagásicas com grupo de não-chagásicas. Realizou-se estudo retrospectivo, amostral, do tipo corte transversal, com mulheres (n = 647), de idade 340 anos, chagásicas (n = 362) e controles (n = 285). Precordialgia foi definida por queixa de dor retroesternal relacionada ou não a esforço físico. As chagásicas foram classificadas nas formas indeterminada (n = 125), megas (n = 58) e cardíaca (n = 179). A idade (57,0 ± 11,3 vs 57,3 ± 10,4 anos) e porcentagem de brancas (75,8% vs 77,1%) foram similares entre chagásicas e controles, respectivamente. Precordialgia foi mais freqüente (p < 0,01) entre chagásicas (14,6%) que entre controles (5,6%), com maior prevalência na forma cardíaca (risco relativo = 2,41; variação: 1,38-4,23), fenômeno possivelmente relacionado com distúrbios de inervação autonômica cardíaca ou esofágica, ou da inflamação em território da microcirculação coronariana.
id SBMT-1_ac509d6b95454d54575d3d9533843592
oai_identifier_str oai:scielo:S0037-86821998000100008
network_acronym_str SBMT-1
network_name_str Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
repository_id_str
spelling Freqüência de precordialgia em mulheres chagásicas e não-chagásicasDoença de ChagasPrecordialgiaMiocardiopatiaO objetivo do estudo foi comparar a freqüência de precordialgia em mulheres chagásicas com grupo de não-chagásicas. Realizou-se estudo retrospectivo, amostral, do tipo corte transversal, com mulheres (n = 647), de idade 340 anos, chagásicas (n = 362) e controles (n = 285). Precordialgia foi definida por queixa de dor retroesternal relacionada ou não a esforço físico. As chagásicas foram classificadas nas formas indeterminada (n = 125), megas (n = 58) e cardíaca (n = 179). A idade (57,0 ± 11,3 vs 57,3 ± 10,4 anos) e porcentagem de brancas (75,8% vs 77,1%) foram similares entre chagásicas e controles, respectivamente. Precordialgia foi mais freqüente (p < 0,01) entre chagásicas (14,6%) que entre controles (5,6%), com maior prevalência na forma cardíaca (risco relativo = 2,41; variação: 1,38-4,23), fenômeno possivelmente relacionado com distúrbios de inervação autonômica cardíaca ou esofágica, ou da inflamação em território da microcirculação coronariana.Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT1998-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821998000100008Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.31 n.1 1998reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropicalinstname:Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)instacron:SBMT10.1590/S0037-86821998000100008info:eu-repo/semantics/openAccessSantos,Vitorino Modesto dosCunha,Selma Freire de Carvalho daSantos,Jenner Arruda Modesto dosSantos,Taciana Arruda Modesto dosSantos,Lister Arruda Modesto dosCunha,Daniel Ferreira dapor2000-06-13T00:00:00Zoai:scielo:S0037-86821998000100008Revistahttps://www.sbmt.org.br/portal/revista/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||dalmo@rsbmt.uftm.edu.br|| rsbmt@rsbmt.uftm.edu.br1678-98490037-8682opendoar:2000-06-13T00:00Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)false
dc.title.none.fl_str_mv Freqüência de precordialgia em mulheres chagásicas e não-chagásicas
title Freqüência de precordialgia em mulheres chagásicas e não-chagásicas
spellingShingle Freqüência de precordialgia em mulheres chagásicas e não-chagásicas
Santos,Vitorino Modesto dos
Doença de Chagas
Precordialgia
Miocardiopatia
title_short Freqüência de precordialgia em mulheres chagásicas e não-chagásicas
title_full Freqüência de precordialgia em mulheres chagásicas e não-chagásicas
title_fullStr Freqüência de precordialgia em mulheres chagásicas e não-chagásicas
title_full_unstemmed Freqüência de precordialgia em mulheres chagásicas e não-chagásicas
title_sort Freqüência de precordialgia em mulheres chagásicas e não-chagásicas
author Santos,Vitorino Modesto dos
author_facet Santos,Vitorino Modesto dos
Cunha,Selma Freire de Carvalho da
Santos,Jenner Arruda Modesto dos
Santos,Taciana Arruda Modesto dos
Santos,Lister Arruda Modesto dos
Cunha,Daniel Ferreira da
author_role author
author2 Cunha,Selma Freire de Carvalho da
Santos,Jenner Arruda Modesto dos
Santos,Taciana Arruda Modesto dos
Santos,Lister Arruda Modesto dos
Cunha,Daniel Ferreira da
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos,Vitorino Modesto dos
Cunha,Selma Freire de Carvalho da
Santos,Jenner Arruda Modesto dos
Santos,Taciana Arruda Modesto dos
Santos,Lister Arruda Modesto dos
Cunha,Daniel Ferreira da
dc.subject.por.fl_str_mv Doença de Chagas
Precordialgia
Miocardiopatia
topic Doença de Chagas
Precordialgia
Miocardiopatia
description O objetivo do estudo foi comparar a freqüência de precordialgia em mulheres chagásicas com grupo de não-chagásicas. Realizou-se estudo retrospectivo, amostral, do tipo corte transversal, com mulheres (n = 647), de idade 340 anos, chagásicas (n = 362) e controles (n = 285). Precordialgia foi definida por queixa de dor retroesternal relacionada ou não a esforço físico. As chagásicas foram classificadas nas formas indeterminada (n = 125), megas (n = 58) e cardíaca (n = 179). A idade (57,0 ± 11,3 vs 57,3 ± 10,4 anos) e porcentagem de brancas (75,8% vs 77,1%) foram similares entre chagásicas e controles, respectivamente. Precordialgia foi mais freqüente (p < 0,01) entre chagásicas (14,6%) que entre controles (5,6%), com maior prevalência na forma cardíaca (risco relativo = 2,41; variação: 1,38-4,23), fenômeno possivelmente relacionado com distúrbios de inervação autonômica cardíaca ou esofágica, ou da inflamação em território da microcirculação coronariana.
publishDate 1998
dc.date.none.fl_str_mv 1998-02-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821998000100008
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821998000100008
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0037-86821998000100008
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT
dc.source.none.fl_str_mv Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.31 n.1 1998
reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
instname:Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
instacron:SBMT
instname_str Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
instacron_str SBMT
institution SBMT
reponame_str Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
collection Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
repository.name.fl_str_mv Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
repository.mail.fl_str_mv ||dalmo@rsbmt.uftm.edu.br|| rsbmt@rsbmt.uftm.edu.br
_version_ 1752122150339215360