Análise temporal da variabilidade da freqüência cardíaca no estado basal em idosos chagásicos na forma indeterminada em área endêmica

• Autor(a) principal: Resende,Luiz Antonio Pertili R. de
• Data de Publicação: 2003
• Outros Autores: Carneiro,Aldo César de Freitas, Ferreira,Bruno Doriguetto Couto, Silva,Raphael Antônio Gomes da, Silva,Valdo José Dias da, Prata,Aluízio, Correia,Dalmo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
• Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822003000600010
• topic: Doença de Chagas; Função autonômica cardíaca; Variabilidade da freqüência cardíaca; Análise temporal dos intervalos RR

Com o objetivo de avaliar a função autonômica cardíaca em pacientes chagásicos residentes em área endêmica, foram avaliados, por meio da análise computadorizada da variabilidade da freqüência cardíaca, 28 pacientes idosos chagásicos na forma indeterminada, 28 pacientes idosos não-chagásicos e 28 adultos jovens. Todos os pacientes chagásicos realizaram eletrocardiograma, radiografia de tórax, estudo radiológico contrastado do esôfago e cólons e ecodopplercardiograma, sendo que os não-chagásicos deixaram de realizar apenas os exames contrastados. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos, quanto às dimensões sistólica e diastólica e função sistólica do ventrículo esquerdo. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, quanto à duração média do intervalo RR. Quanto à variância, desvio padrão, coeficiente de variação, e ao pNN50, houve diferença estatisticamente significante entre o grupo jovem e os idosos, mas não entre os grupos idosos. Concluímos que, no estado basal, os grupos idosos chagásicos e não-chagásicos não diferiram quanto à modulação autonômica cardíaca no domínio do tempo.