Sistema ABO e formas anatomoclínicas da doença de Chagas crônica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1987 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821987000300007 |
Resumo: | Estudou-se a distribuição do sistema ABO em 222 controles e em 148 chagásicos crônicos, assintomáticos e sintomáticos, com diferentes formas anatomoclinicas (insuficiência cardíaca congestiva, visceromegalias e morte súbita). O foi calculado a partir de tabelas de contingência e pelo método de Woolf. OX², obtido por estes dois métodos, demonstra que a freqüência do grupo OX² foi significativamente menor nos chagásicos sintomáticos considerados como um todo e naqueles com "megas", em relação aos controles. Nos chagásicos falecidos subitamente observou-se maior freqüência de grupos B que nos controles, sendo o X² significativo apenas quando calculado por tabelas de contingência. A relativa proteção aparentemente conferida aos chagásicos do grupo O, no que se refere à evolução para formas sintomáticas da doença, se explicaria por antigenicidade cruzada entre populações do Trypanosoma cruzi e o sistema ABO ou por outros fatores que se deixam influenciar ou influenciam a distribuição dos grupos sangüíneos. |
id |
SBMT-1_bfcf7c530abb3ae893c65b4bb7f29825 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0037-86821987000300007 |
network_acronym_str |
SBMT-1 |
network_name_str |
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
repository_id_str |
|
spelling |
Sistema ABO e formas anatomoclínicas da doença de Chagas crônicaDoença de ChagasGrupos sangüíneosSistema ABOEstudou-se a distribuição do sistema ABO em 222 controles e em 148 chagásicos crônicos, assintomáticos e sintomáticos, com diferentes formas anatomoclinicas (insuficiência cardíaca congestiva, visceromegalias e morte súbita). O foi calculado a partir de tabelas de contingência e pelo método de Woolf. OX², obtido por estes dois métodos, demonstra que a freqüência do grupo OX² foi significativamente menor nos chagásicos sintomáticos considerados como um todo e naqueles com "megas", em relação aos controles. Nos chagásicos falecidos subitamente observou-se maior freqüência de grupos B que nos controles, sendo o X² significativo apenas quando calculado por tabelas de contingência. A relativa proteção aparentemente conferida aos chagásicos do grupo O, no que se refere à evolução para formas sintomáticas da doença, se explicaria por antigenicidade cruzada entre populações do Trypanosoma cruzi e o sistema ABO ou por outros fatores que se deixam influenciar ou influenciam a distribuição dos grupos sangüíneos.Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT1987-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821987000300007Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.20 n.3 1987reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropicalinstname:Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)instacron:SBMT10.1590/S0037-86821987000300007info:eu-repo/semantics/openAccessTeixeira,Vicente de Paula AntunesMartins,ElizabethAlmeida,Hipolito de OliveiraSoares,SheilaSouza,Hélio Moraes deMorais,César Augusto depor2013-06-05T00:00:00Zoai:scielo:S0037-86821987000300007Revistahttps://www.sbmt.org.br/portal/revista/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||dalmo@rsbmt.uftm.edu.br|| rsbmt@rsbmt.uftm.edu.br1678-98490037-8682opendoar:2013-06-05T00:00Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Sistema ABO e formas anatomoclínicas da doença de Chagas crônica |
title |
Sistema ABO e formas anatomoclínicas da doença de Chagas crônica |
spellingShingle |
Sistema ABO e formas anatomoclínicas da doença de Chagas crônica Teixeira,Vicente de Paula Antunes Doença de Chagas Grupos sangüíneos Sistema ABO |
title_short |
Sistema ABO e formas anatomoclínicas da doença de Chagas crônica |
title_full |
Sistema ABO e formas anatomoclínicas da doença de Chagas crônica |
title_fullStr |
Sistema ABO e formas anatomoclínicas da doença de Chagas crônica |
title_full_unstemmed |
Sistema ABO e formas anatomoclínicas da doença de Chagas crônica |
title_sort |
Sistema ABO e formas anatomoclínicas da doença de Chagas crônica |
author |
Teixeira,Vicente de Paula Antunes |
author_facet |
Teixeira,Vicente de Paula Antunes Martins,Elizabeth Almeida,Hipolito de Oliveira Soares,Sheila Souza,Hélio Moraes de Morais,César Augusto de |
author_role |
author |
author2 |
Martins,Elizabeth Almeida,Hipolito de Oliveira Soares,Sheila Souza,Hélio Moraes de Morais,César Augusto de |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Teixeira,Vicente de Paula Antunes Martins,Elizabeth Almeida,Hipolito de Oliveira Soares,Sheila Souza,Hélio Moraes de Morais,César Augusto de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Doença de Chagas Grupos sangüíneos Sistema ABO |
topic |
Doença de Chagas Grupos sangüíneos Sistema ABO |
description |
Estudou-se a distribuição do sistema ABO em 222 controles e em 148 chagásicos crônicos, assintomáticos e sintomáticos, com diferentes formas anatomoclinicas (insuficiência cardíaca congestiva, visceromegalias e morte súbita). O foi calculado a partir de tabelas de contingência e pelo método de Woolf. OX², obtido por estes dois métodos, demonstra que a freqüência do grupo OX² foi significativamente menor nos chagásicos sintomáticos considerados como um todo e naqueles com "megas", em relação aos controles. Nos chagásicos falecidos subitamente observou-se maior freqüência de grupos B que nos controles, sendo o X² significativo apenas quando calculado por tabelas de contingência. A relativa proteção aparentemente conferida aos chagásicos do grupo O, no que se refere à evolução para formas sintomáticas da doença, se explicaria por antigenicidade cruzada entre populações do Trypanosoma cruzi e o sistema ABO ou por outros fatores que se deixam influenciar ou influenciam a distribuição dos grupos sangüíneos. |
publishDate |
1987 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1987-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821987000300007 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821987000300007 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0037-86821987000300007 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.20 n.3 1987 reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical instname:Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) instacron:SBMT |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) |
instacron_str |
SBMT |
institution |
SBMT |
reponame_str |
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
collection |
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
repository.name.fl_str_mv |
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) |
repository.mail.fl_str_mv |
||dalmo@rsbmt.uftm.edu.br|| rsbmt@rsbmt.uftm.edu.br |
_version_ |
1752122148636327936 |