Ensaio laboratorial e clínico com Hycanthone, nôvo agente esquistossomicida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1967 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821967000400007 |
Resumo: | A partir do Miracil D, um derivado hidroximetílico (Hycanthone) pode ser obtido através da atividade biológica do Aspergillus sclerotiorum. Êste derivado mostrou-se muito ativo quando administrado a camundongos, hamsters e macacos Cebus experimentalmente infectados com Schistosoma mansoni. Ensaios clínicos com o Hycanthone foram feitos em 52 pacientes com esquistossomose mansoni ativa. A droga foi administrada, nas doses de 2 e 3 mg/kg/ dia, junto com um anti-ácido, duas vêzes ao dia, durante 5 dias consecutivos. Com exceção de 2 casos, todos os pacientes completaram o tratamento. Náusea e/ou vômito, anorexia, tonturas e cefaléia foram os efeitos colaterais mais comuns. Atividade terapêutica foi avaliada através de repetidos exames de fezes (4 a 6) e uma biópsia retal realizada a partir do 4.° mês após o tratamento. As percentagens de cura foram de 83,3 e 80,0% com o esquema de 2 e 3 mg/kg, respectivamente. Os dados laboratoriais e clínicos sôbre a atividade esquistossomicida do Hycanthone até agora obtidos mostram a necessidade de novos ensaios com êste promissor medicamento. |
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Ensaio laboratorial e clínico com Hycanthone, nôvo agente esquistossomicidaA partir do Miracil D, um derivado hidroximetílico (Hycanthone) pode ser obtido através da atividade biológica do Aspergillus sclerotiorum. Êste derivado mostrou-se muito ativo quando administrado a camundongos, hamsters e macacos Cebus experimentalmente infectados com Schistosoma mansoni. Ensaios clínicos com o Hycanthone foram feitos em 52 pacientes com esquistossomose mansoni ativa. A droga foi administrada, nas doses de 2 e 3 mg/kg/ dia, junto com um anti-ácido, duas vêzes ao dia, durante 5 dias consecutivos. Com exceção de 2 casos, todos os pacientes completaram o tratamento. Náusea e/ou vômito, anorexia, tonturas e cefaléia foram os efeitos colaterais mais comuns. Atividade terapêutica foi avaliada através de repetidos exames de fezes (4 a 6) e uma biópsia retal realizada a partir do 4.° mês após o tratamento. As percentagens de cura foram de 83,3 e 80,0% com o esquema de 2 e 3 mg/kg, respectivamente. Os dados laboratoriais e clínicos sôbre a atividade esquistossomicida do Hycanthone até agora obtidos mostram a necessidade de novos ensaios com êste promissor medicamento.Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT1967-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821967000400007Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.1 n.4 1967reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropicalinstname:Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)instacron:SBMT10.1590/S0037-86821967000400007info:eu-repo/semantics/openAccessKatz,NaftalePellegrino,J.por2013-08-06T00:00:00Zoai:scielo:S0037-86821967000400007Revistahttps://www.sbmt.org.br/portal/revista/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||dalmo@rsbmt.uftm.edu.br|| rsbmt@rsbmt.uftm.edu.br1678-98490037-8682opendoar:2013-08-06T00:00Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)false |
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