Características epidemiológicas da leishmaniose tegumentar americana em uma região endêmica do Estado da Bahia: II leishmaniose canina
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1984 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821984000200003 |
Resumo: | Um inquérito em cães realizado na região de Três Braços, Bahia, mostrou que 3,0% de 98 animais tinham amastigotas em lesões de pele. Parasitos não foram encontrados em pele normal da orelha. De uma amostra selecionada de 13 cães, portadores de lesão cutânea ativa, nove (69,2%) deles estavam comprovadamente infectados. Sete amostras de lesão produziram infecção em hamsters. O estudo biológico (crescimento em meio de cultura, evolução da lesão em hamster e desenvolvimento no tubo digestivo de Lutzomyia longipalpis) identificou o parasito como pertencente ao complexo L. braziliensis. A caracterização bioquímica (mobilidade eletroforética de enzimas em placas de acetato de celulose) e o estudo imunotaxonômico (anticorpos monoclonais) definiram as amostras como L. braziliensis braziliensis. O papel do cão como um possível reservatório de L. b. braziliensis na região de Três Braços é discutido. |
id |
SBMT-1_e4c16aabbb84d6c4d874e6ffdcb13ca3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0037-86821984000200003 |
network_acronym_str |
SBMT-1 |
network_name_str |
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
repository_id_str |
|
spelling |
Características epidemiológicas da leishmaniose tegumentar americana em uma região endêmica do Estado da Bahia: II leishmaniose caninaLeishmaniose caninaL. braziliensis braziliensisCaracterização de cepasEpidemiologiaUm inquérito em cães realizado na região de Três Braços, Bahia, mostrou que 3,0% de 98 animais tinham amastigotas em lesões de pele. Parasitos não foram encontrados em pele normal da orelha. De uma amostra selecionada de 13 cães, portadores de lesão cutânea ativa, nove (69,2%) deles estavam comprovadamente infectados. Sete amostras de lesão produziram infecção em hamsters. O estudo biológico (crescimento em meio de cultura, evolução da lesão em hamster e desenvolvimento no tubo digestivo de Lutzomyia longipalpis) identificou o parasito como pertencente ao complexo L. braziliensis. A caracterização bioquímica (mobilidade eletroforética de enzimas em placas de acetato de celulose) e o estudo imunotaxonômico (anticorpos monoclonais) definiram as amostras como L. braziliensis braziliensis. O papel do cão como um possível reservatório de L. b. braziliensis na região de Três Braços é discutido.Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT1984-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821984000200003Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.17 n.2 1984reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropicalinstname:Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)instacron:SBMT10.1590/S0037-86821984000200003info:eu-repo/semantics/openAccessBarretto,Air C.Cuba,Cesar CubaVexenat,Júlio A.Rosa,Ana C.Marsden,Philip D.Magalhães,Albino V.por2013-06-07T00:00:00Zoai:scielo:S0037-86821984000200003Revistahttps://www.sbmt.org.br/portal/revista/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||dalmo@rsbmt.uftm.edu.br|| rsbmt@rsbmt.uftm.edu.br1678-98490037-8682opendoar:2013-06-07T00:00Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Características epidemiológicas da leishmaniose tegumentar americana em uma região endêmica do Estado da Bahia: II leishmaniose canina |
title |
Características epidemiológicas da leishmaniose tegumentar americana em uma região endêmica do Estado da Bahia: II leishmaniose canina |
spellingShingle |
Características epidemiológicas da leishmaniose tegumentar americana em uma região endêmica do Estado da Bahia: II leishmaniose canina Barretto,Air C. Leishmaniose canina L. braziliensis braziliensis Caracterização de cepas Epidemiologia |
title_short |
Características epidemiológicas da leishmaniose tegumentar americana em uma região endêmica do Estado da Bahia: II leishmaniose canina |
title_full |
Características epidemiológicas da leishmaniose tegumentar americana em uma região endêmica do Estado da Bahia: II leishmaniose canina |
title_fullStr |
Características epidemiológicas da leishmaniose tegumentar americana em uma região endêmica do Estado da Bahia: II leishmaniose canina |
title_full_unstemmed |
Características epidemiológicas da leishmaniose tegumentar americana em uma região endêmica do Estado da Bahia: II leishmaniose canina |
title_sort |
Características epidemiológicas da leishmaniose tegumentar americana em uma região endêmica do Estado da Bahia: II leishmaniose canina |
author |
Barretto,Air C. |
author_facet |
Barretto,Air C. Cuba,Cesar Cuba Vexenat,Júlio A. Rosa,Ana C. Marsden,Philip D. Magalhães,Albino V. |
author_role |
author |
author2 |
Cuba,Cesar Cuba Vexenat,Júlio A. Rosa,Ana C. Marsden,Philip D. Magalhães,Albino V. |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Barretto,Air C. Cuba,Cesar Cuba Vexenat,Júlio A. Rosa,Ana C. Marsden,Philip D. Magalhães,Albino V. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Leishmaniose canina L. braziliensis braziliensis Caracterização de cepas Epidemiologia |
topic |
Leishmaniose canina L. braziliensis braziliensis Caracterização de cepas Epidemiologia |
description |
Um inquérito em cães realizado na região de Três Braços, Bahia, mostrou que 3,0% de 98 animais tinham amastigotas em lesões de pele. Parasitos não foram encontrados em pele normal da orelha. De uma amostra selecionada de 13 cães, portadores de lesão cutânea ativa, nove (69,2%) deles estavam comprovadamente infectados. Sete amostras de lesão produziram infecção em hamsters. O estudo biológico (crescimento em meio de cultura, evolução da lesão em hamster e desenvolvimento no tubo digestivo de Lutzomyia longipalpis) identificou o parasito como pertencente ao complexo L. braziliensis. A caracterização bioquímica (mobilidade eletroforética de enzimas em placas de acetato de celulose) e o estudo imunotaxonômico (anticorpos monoclonais) definiram as amostras como L. braziliensis braziliensis. O papel do cão como um possível reservatório de L. b. braziliensis na região de Três Braços é discutido. |
publishDate |
1984 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1984-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821984000200003 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821984000200003 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0037-86821984000200003 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.17 n.2 1984 reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical instname:Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) instacron:SBMT |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) |
instacron_str |
SBMT |
institution |
SBMT |
reponame_str |
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
collection |
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
repository.name.fl_str_mv |
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) |
repository.mail.fl_str_mv |
||dalmo@rsbmt.uftm.edu.br|| rsbmt@rsbmt.uftm.edu.br |
_version_ |
1752122148172857344 |