Proteinúria pós-transplante renal - prevalência e fatores de risco
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Nefrologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-28002015000400481 |
Resumo: | Resumo Introdução: A proteinúria pós-transplante renal tem incidência variável, sendo um fator de risco cardiovascular e para a sobrevida do enxerto. Objetivo: Avaliar a prevalência de PTN pós-Tx em receptores de um único centro e fatores associados. Métodos: A prevalência de PTN foi avaliada segundo a definição ≥ 500 mg/24 hs. Os pacientes foram divididos em 3 grupos: grupo A, < 500 mg, B, 500-1000 mg e C, > 1000 mg. Foi testada a associação entre PTN pós-Tx e: idade/gênero do doador e receptor, tipo de doador, função retardada do enxerto, rejeição aguda, HAS e creatinina. As variáveis com valor de p < 0,20 na analise bivariada foram incluídas em modelo de regressão logística multivariado. Resultados: Foram avaliados 173 receptores, idade média 39 anos, 57,2% sexo masculino e 60,7% doador falecido. A prevalência de PTN pós-Tx foi de 24,3%. A distribuição dos pacientes foi de 75,7% para o grupo A, 15,6% para o grupo B e 8,7% para o grupo C. Foram associados a uma maior chance de PTN ≥ 500 mg/24hs: o sexo masculino do receptor, o doador falecido e a HAS pós-Tx. A creatinina aos 12 meses foi significativamente maior nos pacientes com PTN. 62% dos pacientes com PTN ≥ 500 mg/24 hs receberam tratamento com IECA/BRA. Conclusão: A prevalência de PTN pós-Tx renal foi 24,3% segundo a definição utilizada. O sexo masculino do receptor, o doador vivo e a HAS estiveram associadas à maior chance de PTN pós-Tx. O bloqueio do sistema renina-angiotensina deve ser intensificado. |
id |
SBN-1_0cadce576aa9b0148872d8df914993e0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0101-28002015000400481 |
network_acronym_str |
SBN-1 |
network_name_str |
Jornal Brasileiro de Nefrologia |
repository_id_str |
|
spelling |
Proteinúria pós-transplante renal - prevalência e fatores de riscofatores de riscoprevalênciaproteinúriatransplante de rimResumo Introdução: A proteinúria pós-transplante renal tem incidência variável, sendo um fator de risco cardiovascular e para a sobrevida do enxerto. Objetivo: Avaliar a prevalência de PTN pós-Tx em receptores de um único centro e fatores associados. Métodos: A prevalência de PTN foi avaliada segundo a definição ≥ 500 mg/24 hs. Os pacientes foram divididos em 3 grupos: grupo A, < 500 mg, B, 500-1000 mg e C, > 1000 mg. Foi testada a associação entre PTN pós-Tx e: idade/gênero do doador e receptor, tipo de doador, função retardada do enxerto, rejeição aguda, HAS e creatinina. As variáveis com valor de p < 0,20 na analise bivariada foram incluídas em modelo de regressão logística multivariado. Resultados: Foram avaliados 173 receptores, idade média 39 anos, 57,2% sexo masculino e 60,7% doador falecido. A prevalência de PTN pós-Tx foi de 24,3%. A distribuição dos pacientes foi de 75,7% para o grupo A, 15,6% para o grupo B e 8,7% para o grupo C. Foram associados a uma maior chance de PTN ≥ 500 mg/24hs: o sexo masculino do receptor, o doador falecido e a HAS pós-Tx. A creatinina aos 12 meses foi significativamente maior nos pacientes com PTN. 62% dos pacientes com PTN ≥ 500 mg/24 hs receberam tratamento com IECA/BRA. Conclusão: A prevalência de PTN pós-Tx renal foi 24,3% segundo a definição utilizada. O sexo masculino do receptor, o doador vivo e a HAS estiveram associadas à maior chance de PTN pós-Tx. O bloqueio do sistema renina-angiotensina deve ser intensificado.Sociedade Brasileira de Nefrologia2015-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-28002015000400481Brazilian Journal of Nephrology v.37 n.4 2015reponame:Jornal Brasileiro de Nefrologiainstname:Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN)instacron:SBN10.5935/0101-2800.20150076info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Claudia Maria Costa dePereira,Izadora de S.Souza,Larissa Clara L. deCruz,Thiago A.Pinheiro Júnior,Francisco Marto LealEsmeraldo,Ronaldo Matospor2015-11-30T00:00:00Zoai:scielo:S0101-28002015000400481Revistahttp://www.bjn.org.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jbn@sbn.org.br2175-82390101-2800opendoar:2015-11-30T00:00Jornal Brasileiro de Nefrologia - Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Proteinúria pós-transplante renal - prevalência e fatores de risco |
title |
Proteinúria pós-transplante renal - prevalência e fatores de risco |
spellingShingle |
Proteinúria pós-transplante renal - prevalência e fatores de risco Oliveira,Claudia Maria Costa de fatores de risco prevalência proteinúria transplante de rim |
title_short |
Proteinúria pós-transplante renal - prevalência e fatores de risco |
title_full |
Proteinúria pós-transplante renal - prevalência e fatores de risco |
title_fullStr |
Proteinúria pós-transplante renal - prevalência e fatores de risco |
title_full_unstemmed |
Proteinúria pós-transplante renal - prevalência e fatores de risco |
title_sort |
Proteinúria pós-transplante renal - prevalência e fatores de risco |
author |
Oliveira,Claudia Maria Costa de |
author_facet |
Oliveira,Claudia Maria Costa de Pereira,Izadora de S. Souza,Larissa Clara L. de Cruz,Thiago A. Pinheiro Júnior,Francisco Marto Leal Esmeraldo,Ronaldo Matos |
author_role |
author |
author2 |
Pereira,Izadora de S. Souza,Larissa Clara L. de Cruz,Thiago A. Pinheiro Júnior,Francisco Marto Leal Esmeraldo,Ronaldo Matos |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira,Claudia Maria Costa de Pereira,Izadora de S. Souza,Larissa Clara L. de Cruz,Thiago A. Pinheiro Júnior,Francisco Marto Leal Esmeraldo,Ronaldo Matos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
fatores de risco prevalência proteinúria transplante de rim |
topic |
fatores de risco prevalência proteinúria transplante de rim |
description |
Resumo Introdução: A proteinúria pós-transplante renal tem incidência variável, sendo um fator de risco cardiovascular e para a sobrevida do enxerto. Objetivo: Avaliar a prevalência de PTN pós-Tx em receptores de um único centro e fatores associados. Métodos: A prevalência de PTN foi avaliada segundo a definição ≥ 500 mg/24 hs. Os pacientes foram divididos em 3 grupos: grupo A, < 500 mg, B, 500-1000 mg e C, > 1000 mg. Foi testada a associação entre PTN pós-Tx e: idade/gênero do doador e receptor, tipo de doador, função retardada do enxerto, rejeição aguda, HAS e creatinina. As variáveis com valor de p < 0,20 na analise bivariada foram incluídas em modelo de regressão logística multivariado. Resultados: Foram avaliados 173 receptores, idade média 39 anos, 57,2% sexo masculino e 60,7% doador falecido. A prevalência de PTN pós-Tx foi de 24,3%. A distribuição dos pacientes foi de 75,7% para o grupo A, 15,6% para o grupo B e 8,7% para o grupo C. Foram associados a uma maior chance de PTN ≥ 500 mg/24hs: o sexo masculino do receptor, o doador falecido e a HAS pós-Tx. A creatinina aos 12 meses foi significativamente maior nos pacientes com PTN. 62% dos pacientes com PTN ≥ 500 mg/24 hs receberam tratamento com IECA/BRA. Conclusão: A prevalência de PTN pós-Tx renal foi 24,3% segundo a definição utilizada. O sexo masculino do receptor, o doador vivo e a HAS estiveram associadas à maior chance de PTN pós-Tx. O bloqueio do sistema renina-angiotensina deve ser intensificado. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-28002015000400481 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-28002015000400481 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.5935/0101-2800.20150076 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Nefrologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Nefrologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Nephrology v.37 n.4 2015 reponame:Jornal Brasileiro de Nefrologia instname:Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) instacron:SBN |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) |
instacron_str |
SBN |
institution |
SBN |
reponame_str |
Jornal Brasileiro de Nefrologia |
collection |
Jornal Brasileiro de Nefrologia |
repository.name.fl_str_mv |
Jornal Brasileiro de Nefrologia - Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) |
repository.mail.fl_str_mv |
||jbn@sbn.org.br |
_version_ |
1752122063849521152 |