Rastreamento visual, photoscreening e dispensação de óculos com a tecnologia ready to ClipTM

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faria,Marco Antônio Rey de
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Dantas,Daniel Oliveira, Alves,Milton Ruiz, Medeiros,Bruno César Ferreira de, Cabral,Ana Beatriz Florêncio, Dantas,Breno Gustavo Rocha, Demeda,Vanessa Favero, Matos Neto,Carlos, Azevedo,Luciana Arrais de, Souza,Alessandra Cavalcante de, Camilo,Leonardo Ferreira, Silva,Rodolfo Lima e, Fernandes,Lara Gonçalves, Silva,Francisco Isaías da, Carmo,Luizy Millene Silva do
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802020000500309
Resumo: Resumo Introdução: Os rastreamentos visuais realizados nas escolas são, às vezes, a única oportunidade de deteção dos erros de refração não corrigidos (ERN) causadores de baixa visual, prejuízo na aquisição do conhecimento, evasão e repetência escolar, habilidades motoras pobres, dificuldade na interação social e baixa autoestima nos escolares. Objetivos: Comparar a detecção de ERN em escolares do ensino fundamental por meio de rastreamento visual (medida da AV com a tabela de Snellen) e por photoscreener; avaliar a acurácia do SpotTM Vision Screener (Welch Allyn) como autorefrator comparando suas medidas de refração com as do autorrefrator Topcon KR 8000 (Japão) e levantar a proporção de óculos com a tecnologia ready to Clip™ que foram dispensados no momento da avaliação dos escolares. Métodos: Duzentos e noventa e sete escolares foram submetidos à rastreamento visual (ponto de corte: AV monocular ≤ 0,7 e/ou diferença duas linhas de Snellen entre os olhos), photoscreening (ponto de corte: hipermetropia ≥3,00D, miopia ≥0,75D e astigmatismo > 1D) e à mensuração do erro de refração sob cicloplegia com o photoscreener e o autorrefrator. Somente os dados de refração do olho direito foram analisados. Os achados foram convertidos em vetores de magnitude para análise. Resultados: Os valores de sensibilidade e especificidade do método de rastreamento visual foram 67,2% e 63,5% e do photoscreening, foram 76,1% e 79,1%. A diferença da refração do SVS com o autorrefrator foi de +0,154 DE com -0,170 DC no eixo de 6 graus para o olho direito de cada paciente. Conclusões: Na população avaliada o método de rastreamento refrativo por photoscreener foi mais efetivo que o do rastreamento visual. A comparação dos resultados da refração sob cicloplegia com o autorrefrator validou o uso do photoscreener como um método de refração acurado para a mensuração de erros refrativos em escolares. A maioria dos escolares receberam os óculos com a tecnologia ready to Clip™ no momento da prescrição.
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