Biomicroscopia ultrassônica na viscocanalostomia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802012000400008 |
Resumo: | OBJETIVO: Estudar por biomicroscopia ultrassônica (UBM) de alta frequência as características anatômicas da viscocanalostomia, e a relação dessas características com a redução da pressão intraocular. MÉTODOS: Estudo transversal, que incluiu nove olhos (sete pacientes) submetidos à viscocanalostomia, e posteriormente examinados por UBM de alta frequência (80 MHz). Os parâmetros da UBM avaliados após um follow-up mínimo de seis meses foram: presença de espaço intraescleral, comprimento e altura máximos do espaço intraescleral, e a espessura mínima da membrana trabéculo-descemética (MTD) residual. O sucesso cirúrgico definiu-se como pressão intraocular (PIO) <22mmHg ou redução de 20% da PIO sem medicação tópica. Possíveis associações entre as variáveis da UBM e o resultado cirúrgico foram avaliados. RESULTADOS: O tempo médio entre a cirurgia e a realização da UBM foi de 15,5 ± 8,8 meses (6 - 29 meses). Verificou-se uma redução da PIO de 23,5 ± 6,9 mmHg (13,7-32,0) pré-operatória para 14,5 ± 2,4 mmHg (10,7-17,3) pós-operatória (p<0,05). Identificou-se a presença de espaço intraescleral em todos os olhos. A média do comprimento máximo do espaço intraescleral era 1,83 ± 0,51mm; a média da altura máxima do espaço intraescleral era 0,36 ± 0,17mm; e a média da espessura mínima da MTD era 0,14 ± 0,07mm. Não foram encontradas correlações significativas entre o valor da PIO pós-operatória e o comprimento do espaço intraescleral (r²=0,359), a altura do espaço intraescleral (r²=0,017) e a espessura da MTD (r²=0,003). CONCLUSÃO: Em pacientes submetidos à viscocanalostomia, a UBM após um follow-up mínimo de seis meses identificou o espaço intraescleral em todos os olhos. Não se encontrou qualquer correlação estatisticamente significativa entre os valores de PIO pós-operatória e as características anatômicas do espaço intraescleral. |
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Biomicroscopia ultrassônica na viscocanalostomiaEsclera/ultrassonografiaLâmina limitante posterior da córnea/ultrassonografiaPressão intraocularCirurgia filtrante/métodosGlaucoma de ângulo aberto/cirurgiaHipertensão ocular/cirurgiaOBJETIVO: Estudar por biomicroscopia ultrassônica (UBM) de alta frequência as características anatômicas da viscocanalostomia, e a relação dessas características com a redução da pressão intraocular. MÉTODOS: Estudo transversal, que incluiu nove olhos (sete pacientes) submetidos à viscocanalostomia, e posteriormente examinados por UBM de alta frequência (80 MHz). Os parâmetros da UBM avaliados após um follow-up mínimo de seis meses foram: presença de espaço intraescleral, comprimento e altura máximos do espaço intraescleral, e a espessura mínima da membrana trabéculo-descemética (MTD) residual. O sucesso cirúrgico definiu-se como pressão intraocular (PIO) <22mmHg ou redução de 20% da PIO sem medicação tópica. Possíveis associações entre as variáveis da UBM e o resultado cirúrgico foram avaliados. RESULTADOS: O tempo médio entre a cirurgia e a realização da UBM foi de 15,5 ± 8,8 meses (6 - 29 meses). Verificou-se uma redução da PIO de 23,5 ± 6,9 mmHg (13,7-32,0) pré-operatória para 14,5 ± 2,4 mmHg (10,7-17,3) pós-operatória (p<0,05). Identificou-se a presença de espaço intraescleral em todos os olhos. A média do comprimento máximo do espaço intraescleral era 1,83 ± 0,51mm; a média da altura máxima do espaço intraescleral era 0,36 ± 0,17mm; e a média da espessura mínima da MTD era 0,14 ± 0,07mm. Não foram encontradas correlações significativas entre o valor da PIO pós-operatória e o comprimento do espaço intraescleral (r²=0,359), a altura do espaço intraescleral (r²=0,017) e a espessura da MTD (r²=0,003). CONCLUSÃO: Em pacientes submetidos à viscocanalostomia, a UBM após um follow-up mínimo de seis meses identificou o espaço intraescleral em todos os olhos. Não se encontrou qualquer correlação estatisticamente significativa entre os valores de PIO pós-operatória e as características anatômicas do espaço intraescleral.Sociedade Brasileira de Oftalmologia2012-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802012000400008Revista Brasileira de Oftalmologia v.71 n.4 2012reponame:Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)instacron:SBO10.1590/S0034-72802012000400008info:eu-repo/semantics/openAccessRibeiro,Lígia Maria FernandesMeira,Dália Maria MartinsSaraiva,Eduardo MarinhoSequeira,Joaquim Fernando de OliveiraAgrelos,Luís Manuel de Sousa Pintopor2015-04-07T00:00:00Zoai:scielo:S0034-72802012000400008Revistahttps://rbo.emnuvens.com.br/rbo/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsob@sboportal.org.br||rbo@sboportal.org.br1982-85510034-7280opendoar:2015-04-07T00:00Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) - Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)false |
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