Contaminação microbiana em colírios de pacientes em tratamento de glaucoma

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Figuêiredo,Lucas Vianna
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Mantovani,Charles Maroly Lessa, Vianna,Mariella Saponara, Fonseca,Bárbara Miorim, Costa,Ana Amélia Abib Nogueira, Mesquita,Yara Baldin, Polveiro,Jullyana Pitaluga de Souza Castro, Nassaralla Júnior,João J.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802018000600320
Resumo: Resumo Objetivos: Avaliar o grau de contaminação por fungos e bactérias e o modo de conservação destes colírios hipotensores por parte dos pacientes no ambulatório de Glaucoma da Santa Casa de Ribeirão Preto. Métodos: Foram selecionados aleatoriamente cinquenta e cinco pacientes, em seguimento no ambulatório, e após consentimento dos mesmos os colírios eram coletados e enviados via correio para análise por microbiologista e patologista em até 72 horas. Foi analisado 0,5ml aproximadamente das medicações e os pacientes respondiam a um questionário simples sobre o método de conservação e se consideravam estes adequados. Resultados: Dos 55 colírios analisados, cinco (9,01%) estavam com seu conteúdo líquido contaminado. Entre os microrganismos isolados haviam 4 bactérias Gram negativas, sendo 1 (1,8%) por Serratia marcescens, 1 (1,8%) Pseudomonas aeruginosa e 2 (3,6%) Stenotrophomas maltophilia. Um colírio estava contaminado pelo fungo Cândida ssp Todos pacientes do estudo julgam seus métodos de armazenamento e instilação adequados. Os pacientes que tiveram os colírios positivados eram convocados para exame clínico e passavam por novo questionário pelo investigador. Conclusão: O tempo de abertura dos frascos e os métodos de conservação influenciam na contaminação dos medicamentos, todos os colírios com crescimento de microrganismos no presente estudo estavam abertos entre 30 e 90 dias. O fato de que a maioria dos pacientes levam seus colírios em tarefas cotidianas, aumenta a exposição dos frascos e podem ser um fator relevante para determinar a contaminação destas medicações.
id SBO-1_3ceea50a90755e5f6535683b4a85aa82
oai_identifier_str oai:scielo:S0034-72802018000600320
network_acronym_str SBO-1
network_name_str Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)
repository_id_str
spelling Contaminação microbiana em colírios de pacientes em tratamento de glaucomaColírioSoluções oftálmicasContaminação bacterianaConservação de medicamentosResumo Objetivos: Avaliar o grau de contaminação por fungos e bactérias e o modo de conservação destes colírios hipotensores por parte dos pacientes no ambulatório de Glaucoma da Santa Casa de Ribeirão Preto. Métodos: Foram selecionados aleatoriamente cinquenta e cinco pacientes, em seguimento no ambulatório, e após consentimento dos mesmos os colírios eram coletados e enviados via correio para análise por microbiologista e patologista em até 72 horas. Foi analisado 0,5ml aproximadamente das medicações e os pacientes respondiam a um questionário simples sobre o método de conservação e se consideravam estes adequados. Resultados: Dos 55 colírios analisados, cinco (9,01%) estavam com seu conteúdo líquido contaminado. Entre os microrganismos isolados haviam 4 bactérias Gram negativas, sendo 1 (1,8%) por Serratia marcescens, 1 (1,8%) Pseudomonas aeruginosa e 2 (3,6%) Stenotrophomas maltophilia. Um colírio estava contaminado pelo fungo Cândida ssp Todos pacientes do estudo julgam seus métodos de armazenamento e instilação adequados. Os pacientes que tiveram os colírios positivados eram convocados para exame clínico e passavam por novo questionário pelo investigador. Conclusão: O tempo de abertura dos frascos e os métodos de conservação influenciam na contaminação dos medicamentos, todos os colírios com crescimento de microrganismos no presente estudo estavam abertos entre 30 e 90 dias. O fato de que a maioria dos pacientes levam seus colírios em tarefas cotidianas, aumenta a exposição dos frascos e podem ser um fator relevante para determinar a contaminação destas medicações.Sociedade Brasileira de Oftalmologia2018-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802018000600320Revista Brasileira de Oftalmologia v.77 n.6 2018reponame:Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)instacron:SBO10.5935/0034-7280.20180069info:eu-repo/semantics/openAccessFiguêiredo,Lucas ViannaMantovani,Charles Maroly LessaVianna,Mariella SaponaraFonseca,Bárbara MiorimCosta,Ana Amélia Abib NogueiraMesquita,Yara BaldinPolveiro,Jullyana Pitaluga de Souza CastroNassaralla Júnior,João J.por2019-02-01T00:00:00Zoai:scielo:S0034-72802018000600320Revistahttps://rbo.emnuvens.com.br/rbo/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsob@sboportal.org.br||rbo@sboportal.org.br1982-85510034-7280opendoar:2019-02-01T00:00Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) - Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)false
dc.title.none.fl_str_mv Contaminação microbiana em colírios de pacientes em tratamento de glaucoma
title Contaminação microbiana em colírios de pacientes em tratamento de glaucoma
spellingShingle Contaminação microbiana em colírios de pacientes em tratamento de glaucoma
Figuêiredo,Lucas Vianna
Colírio
Soluções oftálmicas
Contaminação bacteriana
Conservação de medicamentos
title_short Contaminação microbiana em colírios de pacientes em tratamento de glaucoma
title_full Contaminação microbiana em colírios de pacientes em tratamento de glaucoma
title_fullStr Contaminação microbiana em colírios de pacientes em tratamento de glaucoma
title_full_unstemmed Contaminação microbiana em colírios de pacientes em tratamento de glaucoma
title_sort Contaminação microbiana em colírios de pacientes em tratamento de glaucoma
author Figuêiredo,Lucas Vianna
author_facet Figuêiredo,Lucas Vianna
Mantovani,Charles Maroly Lessa
Vianna,Mariella Saponara
Fonseca,Bárbara Miorim
Costa,Ana Amélia Abib Nogueira
Mesquita,Yara Baldin
Polveiro,Jullyana Pitaluga de Souza Castro
Nassaralla Júnior,João J.
author_role author
author2 Mantovani,Charles Maroly Lessa
Vianna,Mariella Saponara
Fonseca,Bárbara Miorim
Costa,Ana Amélia Abib Nogueira
Mesquita,Yara Baldin
Polveiro,Jullyana Pitaluga de Souza Castro
Nassaralla Júnior,João J.
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Figuêiredo,Lucas Vianna
Mantovani,Charles Maroly Lessa
Vianna,Mariella Saponara
Fonseca,Bárbara Miorim
Costa,Ana Amélia Abib Nogueira
Mesquita,Yara Baldin
Polveiro,Jullyana Pitaluga de Souza Castro
Nassaralla Júnior,João J.
dc.subject.por.fl_str_mv Colírio
Soluções oftálmicas
Contaminação bacteriana
Conservação de medicamentos
topic Colírio
Soluções oftálmicas
Contaminação bacteriana
Conservação de medicamentos
description Resumo Objetivos: Avaliar o grau de contaminação por fungos e bactérias e o modo de conservação destes colírios hipotensores por parte dos pacientes no ambulatório de Glaucoma da Santa Casa de Ribeirão Preto. Métodos: Foram selecionados aleatoriamente cinquenta e cinco pacientes, em seguimento no ambulatório, e após consentimento dos mesmos os colírios eram coletados e enviados via correio para análise por microbiologista e patologista em até 72 horas. Foi analisado 0,5ml aproximadamente das medicações e os pacientes respondiam a um questionário simples sobre o método de conservação e se consideravam estes adequados. Resultados: Dos 55 colírios analisados, cinco (9,01%) estavam com seu conteúdo líquido contaminado. Entre os microrganismos isolados haviam 4 bactérias Gram negativas, sendo 1 (1,8%) por Serratia marcescens, 1 (1,8%) Pseudomonas aeruginosa e 2 (3,6%) Stenotrophomas maltophilia. Um colírio estava contaminado pelo fungo Cândida ssp Todos pacientes do estudo julgam seus métodos de armazenamento e instilação adequados. Os pacientes que tiveram os colírios positivados eram convocados para exame clínico e passavam por novo questionário pelo investigador. Conclusão: O tempo de abertura dos frascos e os métodos de conservação influenciam na contaminação dos medicamentos, todos os colírios com crescimento de microrganismos no presente estudo estavam abertos entre 30 e 90 dias. O fato de que a maioria dos pacientes levam seus colírios em tarefas cotidianas, aumenta a exposição dos frascos e podem ser um fator relevante para determinar a contaminação destas medicações.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802018000600320
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802018000600320
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.5935/0034-7280.20180069
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Oftalmologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Oftalmologia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Oftalmologia v.77 n.6 2018
reponame:Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)
instacron:SBO
instname_str Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)
instacron_str SBO
institution SBO
reponame_str Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)
collection Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) - Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)
repository.mail.fl_str_mv sob@sboportal.org.br||rbo@sboportal.org.br
_version_ 1752122338344697856