Contaminação microbiana em colírios de pacientes em tratamento de glaucoma
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802018000600320 |
Resumo: | Resumo Objetivos: Avaliar o grau de contaminação por fungos e bactérias e o modo de conservação destes colírios hipotensores por parte dos pacientes no ambulatório de Glaucoma da Santa Casa de Ribeirão Preto. Métodos: Foram selecionados aleatoriamente cinquenta e cinco pacientes, em seguimento no ambulatório, e após consentimento dos mesmos os colírios eram coletados e enviados via correio para análise por microbiologista e patologista em até 72 horas. Foi analisado 0,5ml aproximadamente das medicações e os pacientes respondiam a um questionário simples sobre o método de conservação e se consideravam estes adequados. Resultados: Dos 55 colírios analisados, cinco (9,01%) estavam com seu conteúdo líquido contaminado. Entre os microrganismos isolados haviam 4 bactérias Gram negativas, sendo 1 (1,8%) por Serratia marcescens, 1 (1,8%) Pseudomonas aeruginosa e 2 (3,6%) Stenotrophomas maltophilia. Um colírio estava contaminado pelo fungo Cândida ssp Todos pacientes do estudo julgam seus métodos de armazenamento e instilação adequados. Os pacientes que tiveram os colírios positivados eram convocados para exame clínico e passavam por novo questionário pelo investigador. Conclusão: O tempo de abertura dos frascos e os métodos de conservação influenciam na contaminação dos medicamentos, todos os colírios com crescimento de microrganismos no presente estudo estavam abertos entre 30 e 90 dias. O fato de que a maioria dos pacientes levam seus colírios em tarefas cotidianas, aumenta a exposição dos frascos e podem ser um fator relevante para determinar a contaminação destas medicações. |
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Contaminação microbiana em colírios de pacientes em tratamento de glaucomaColírioSoluções oftálmicasContaminação bacterianaConservação de medicamentosResumo Objetivos: Avaliar o grau de contaminação por fungos e bactérias e o modo de conservação destes colírios hipotensores por parte dos pacientes no ambulatório de Glaucoma da Santa Casa de Ribeirão Preto. Métodos: Foram selecionados aleatoriamente cinquenta e cinco pacientes, em seguimento no ambulatório, e após consentimento dos mesmos os colírios eram coletados e enviados via correio para análise por microbiologista e patologista em até 72 horas. Foi analisado 0,5ml aproximadamente das medicações e os pacientes respondiam a um questionário simples sobre o método de conservação e se consideravam estes adequados. Resultados: Dos 55 colírios analisados, cinco (9,01%) estavam com seu conteúdo líquido contaminado. Entre os microrganismos isolados haviam 4 bactérias Gram negativas, sendo 1 (1,8%) por Serratia marcescens, 1 (1,8%) Pseudomonas aeruginosa e 2 (3,6%) Stenotrophomas maltophilia. Um colírio estava contaminado pelo fungo Cândida ssp Todos pacientes do estudo julgam seus métodos de armazenamento e instilação adequados. Os pacientes que tiveram os colírios positivados eram convocados para exame clínico e passavam por novo questionário pelo investigador. Conclusão: O tempo de abertura dos frascos e os métodos de conservação influenciam na contaminação dos medicamentos, todos os colírios com crescimento de microrganismos no presente estudo estavam abertos entre 30 e 90 dias. O fato de que a maioria dos pacientes levam seus colírios em tarefas cotidianas, aumenta a exposição dos frascos e podem ser um fator relevante para determinar a contaminação destas medicações.Sociedade Brasileira de Oftalmologia2018-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802018000600320Revista Brasileira de Oftalmologia v.77 n.6 2018reponame:Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)instacron:SBO10.5935/0034-7280.20180069info:eu-repo/semantics/openAccessFiguêiredo,Lucas ViannaMantovani,Charles Maroly LessaVianna,Mariella SaponaraFonseca,Bárbara MiorimCosta,Ana Amélia Abib NogueiraMesquita,Yara BaldinPolveiro,Jullyana Pitaluga de Souza CastroNassaralla Júnior,João J.por2019-02-01T00:00:00Zoai:scielo:S0034-72802018000600320Revistahttps://rbo.emnuvens.com.br/rbo/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsob@sboportal.org.br||rbo@sboportal.org.br1982-85510034-7280opendoar:2019-02-01T00:00Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) - Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)false |
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