Características e prevalência do pterígio em comunidades ribeirinhas dos Rios Solimões e Japurá localizados na Amazônia Brasileira
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802011000600004 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar a prevalência e as características do pterígio em comunidades ribeirinhas dos rios Solimões e Japurá, estado do Amazonas, Brasil. MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional, em comunidades ribeirinhas dos rios Solimões e Japurá. Os dados foram coletados por dois avaliadores em três expedições médico oftalmológicas, num período de 9 meses, que abrangeram 55 comunidades ribeirinhas, totalizando 1295 pacientes examinados, sendo 659 maiores de 18 anos. Os portadores de pterígio foram analisados através de um questionário abrangendo sexo, idade e atividade laborativa ao sol ou não. O tamanho da lesão foi quantificado em graus. RESULTADOS: A prevalência do pterígio na população geral foi de 21.2%. A prevalência entre os maiores de 18 anos foi de 41.1%. A faixa etária mais acometida foi a de 41 a 50 anos. Dos portadores, 42.2% eram do sexo feminino e 57.8% do sexo masculino. 89.5% dos pacientes acometidos pela lesão trabalhavam ao ar livre. Dos portadores, 75.6% apresentavam acometimento de ambos os olhos. Dos pacientes acometidos, 48.7% possuíam pterígio grau 2, 44.0% apresentavam a lesão de grau 1, 5.4% de grau 3 e 1.8% de grau 4. Dos olhos acometidos, 85.0% apresentavam somente pterígio nasal, 2.9% apresentavam somente pterígio temporal e 14.5% apresentavam pterígio temporal e nasal. CONCLUSÃO: Nosso estudo, nos rios Solimões e Japurá, revelou a existência de uma das maiores taxas de pterígio do mundo, em uma região que nunca havia sido avaliada. |
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