Transplante de córnea em Alagoas: aspectos clínicos e epidemiológicos do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802021000300200 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Descrever o perfil clínico, cirúrgico e geográfico de pacientes acompanhados em um hospital universitário e submetidos a transplante de tecido corneano penetrante, com descrição das indicações para o procedimento e do tempo médio na fila de espera. Métodos: Estudo transversal e retrospectivo, incluindo 40 olhos de 40 pacientes submetidos à ceratoplastia penetrante no período de 1° de janeiro de 2018 a 31 de dezembro de 2019, acompanhados em um hospital universitário em Alagoas. Os dados foram coletados por meio das fichas de informações cirúrgicas dos transplantes de córnea da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos de Alagoas, adaptados aos objetivos da pesquisa. Resultados: Dos transplantes de córnea estudados, 52,5% (n=21) foram realizados em pacientes do sexo feminino, 62,5% (n=25) na faixa etária acima de 60 anos, com média de idade de 59,17 anos (±20,4). Todos ocorreram em pacientes que residiam no estado de Alagoas, sendo 60% deles na região intermediária de Maceió. As principais indicações para o transplante de córnea foram ceratopatia bolhosa do pseudofácico (n=11; 27,5%), descemetocele (n=9; 22,5%) e falência tardia do enxerto (n=6; 15%). Dentre os procedimentos, 70% foram realizados no olho esquerdo (n=28) e 65%(n=26) com propósito óptico; houve associação de extração de catarata em 22,5% (n=9), e 5% (n=2) apresentaram complicações peroperatórias. O tempo médio geral em lista de espera foi de 332,3 dias (11 meses), sendo 486 dias (2 anos e 4 meses) para cirurgias eletivas e 12,8 dias para as de urgência. Conclusão: O tempo de espera para cirurgias eletivas foi longo e inadequado. A principal condição indicadora para o transplante de córnea foi a ceratopatia bolhosa. O conhecimento do perfil dos transplantes de córnea pode permitir a identificação de grupos de risco para fins de prevenção e implementação de cuidados, que resultem em prognósticos mais favoráveis, bem como incentivar a implementação de políticas internas e externas para melhoria do sistema captação-doação. |
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Transplante de córnea em Alagoas: aspectos clínicos e epidemiológicos do Hospital Universitário Professor Alberto AntunesTransplante de córneaCeratoplastia penetranteDoenças da córnea/diagnósticoRESUMO Objetivo: Descrever o perfil clínico, cirúrgico e geográfico de pacientes acompanhados em um hospital universitário e submetidos a transplante de tecido corneano penetrante, com descrição das indicações para o procedimento e do tempo médio na fila de espera. Métodos: Estudo transversal e retrospectivo, incluindo 40 olhos de 40 pacientes submetidos à ceratoplastia penetrante no período de 1° de janeiro de 2018 a 31 de dezembro de 2019, acompanhados em um hospital universitário em Alagoas. Os dados foram coletados por meio das fichas de informações cirúrgicas dos transplantes de córnea da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos de Alagoas, adaptados aos objetivos da pesquisa. Resultados: Dos transplantes de córnea estudados, 52,5% (n=21) foram realizados em pacientes do sexo feminino, 62,5% (n=25) na faixa etária acima de 60 anos, com média de idade de 59,17 anos (±20,4). Todos ocorreram em pacientes que residiam no estado de Alagoas, sendo 60% deles na região intermediária de Maceió. As principais indicações para o transplante de córnea foram ceratopatia bolhosa do pseudofácico (n=11; 27,5%), descemetocele (n=9; 22,5%) e falência tardia do enxerto (n=6; 15%). Dentre os procedimentos, 70% foram realizados no olho esquerdo (n=28) e 65%(n=26) com propósito óptico; houve associação de extração de catarata em 22,5% (n=9), e 5% (n=2) apresentaram complicações peroperatórias. O tempo médio geral em lista de espera foi de 332,3 dias (11 meses), sendo 486 dias (2 anos e 4 meses) para cirurgias eletivas e 12,8 dias para as de urgência. Conclusão: O tempo de espera para cirurgias eletivas foi longo e inadequado. A principal condição indicadora para o transplante de córnea foi a ceratopatia bolhosa. O conhecimento do perfil dos transplantes de córnea pode permitir a identificação de grupos de risco para fins de prevenção e implementação de cuidados, que resultem em prognósticos mais favoráveis, bem como incentivar a implementação de políticas internas e externas para melhoria do sistema captação-doação.Sociedade Brasileira de Oftalmologia2021-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802021000300200Revista Brasileira de Oftalmologia v.80 n.3 2021reponame:Revista Brasileira de Oftalmologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)instacron:SBO10.37039/1982.8551.20210001info:eu-repo/semantics/openAccessMendes,Renata Leonel FreireSantos,Andrea Maria CavalcanteFreire,Alex Mendes Leonelpor2021-05-31T00:00:00Zoai:scielo:S0034-72802021000300200Revistahttps://rbo.emnuvens.com.br/rbo/indexhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsob@sboportal.org.br||rbo@sboportal.org.br1982-85510034-7280opendoar:2021-05-31T00:00Revista Brasileira de Oftalmologia (Online) - Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO)false |
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